
o executivo admite pedir autorização à “troika” para aumentar 15 euros o salário mínimo nacional (smn), subindo-o para os 500 euros acordados em 2011 em sede de negociação colectiva com o anterior governo socialista. sublinhe-se que o smn em vigor no país é o mais baixo da zona euro: 566 euros antes de impostos (estão incluídos os subsídios de natal e férias). um montante bem inferior ao verificado, por exemplo, em espanha (748 euros), grécia (877), frança (1.398), bélgica (1.444), holanda (1.447), irlanda (1.462) e luxemburgo (1.801)
de acordo com o jornal i, a última posição do governo relativamente a este tema foi um volte-face comparativamente à que defendeu inicialmente num documento enviado aos parceiros sociais antes da reunião de sexta-feira. a alteração foi sobretudo influenciada pelas centrais sindicais, apesar de algumas confederações patronais, como a confederação do comércio, não se terem oposto radicalmente à actualização deste referencial
o smn nacional continua a ser o mais baixo de toda a zona euro, mas o seu peso tem crescido significativamente no total das retribuições pagas aos trabalhadores por conta de outrem, pelo que há cada vez mais trabalhadores com ordenados de 485 euros. no ano passado, 10,2% dos novos contratos foram firmados tendo por base o valor da remuneração mais baixa praticada no país, contra 11,3% este ano. no caso dos jovens entre os 14 e os 24 anos a percentagem subiu: em 2011, 11,5% dos jovens que celebraram novos contratos recebiam 485 euros enquanto este ano a percentagem subiu para os 12,8%
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