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“troika”: prosseguem reuniões da sétima avaliação com governo

o ministro das finanças vai pedir a bruxelas mais um ano para cumprir as metas do défice acordadas com a “troika”: 4,5% em 2013 e 2,5% em 2014. a solicitação será estudada pela comissão europeia (ce), sendo que para os portugueses a solução em causa pode significar uma dose de austeridade menos pesada, sobretudo em 2014 - em que em vez de cortes de 3.400 milhões de euros, o país poderá eventualmente suportar 2.000 milhões de austeridade do lado da despesa pública

vítor gaspar garantiu esta quarta-feira no parlamento que a economia nacional vai cair o dobro do previsto pelo governo, já que o pib recuará 2% em 2013 e o desemprego vai ficar acima dos 16,4%. quer isto dizer que vai haver cortes na despesa na ordem dos 800 milhões de euros já este ano. nesse sentido, o governante considera que as mudanças no cenário macroeconómico tornam "razoável conjecturar" que bruxelas dê mais um ano a portugal para corrigir o défice. na previsão actual, o governo prevê um défice de 2,5% do pib em 2014, um objectivo que pode agora passar para o ano seguinte

entretanto, a vice-presidente da ce, viviane reding, admitiu ser necessário "mais tempo" para portugal construir um futuro sólido. “estou muito preocupada com a situação económica e penso que cada cidadão sabe que a situação não é fácil e que precisamos de mais tempo para construir novas estruturas e para construir um futuro sólido para as próximas gerações", referiu, adiantando que a maior parte do eurogrupo está "ciente que vai ser preciso tempo para ultrapassar a crise"

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