após uma longo maratona negocial, os ministros das finanças da zona euro aprovaram, esta madrugada, o plano acordado entre a “troika” e o chipre, que evita a bancarrota do país. a informação foi avançada pelas agências internacionais, que citavam responsáveis europeus em bruxelas, onde decorreram reuniões entre as autoridades cipriotas e membros da “troika”, tendo sido depois confirmada em comunicado pelo eurogrupo. no documento, lê-se que os ministros das finanças da zona euro “apoiam totalmente o povo cipriota nestas circunstâncias difíceis”, com uma assistência financeira de 10 mil milhões de euros, que deverá contar também com a participação do fundo monetário internacional (fmi)
segundo o jornal de negócios, estiveram presentes nas reuniões os responsáveis máximos dos organismos que compõem a “troika”: mario draghi, presidente do banco central europeu (bce), christine lagarde, presidente do fmi, e durão barroso, líder da comissão europeia (ce). os relatos das agências internacionais adiantam que houve vários momentos de tensão, já que o presidente cipriota ameaçou mesmo demitir-se, o que acabou por não acontecer. “temos um acordo que é do interesse do povo de chipre e da união europeia”, referiu nicos anastasiades, depois do ok do eurogrupo
o acordo contempla perdas para os depósitos acima de 100 mil euros, a salvaguarda dos depósitos de valor inferior e o fecho do segundo maior banco de chipre, o laiki
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