o número de imóveis vazios nas carteiras dos fundos de investimento imobiliários institucionais (sem habitação) desceu ligeiramente em relação a 2011, apesar de cerca de 20% destes ainda estarem desocupados, pelo que não estão a render dinheiro. segundo dados do invesment property databank (ipd), que pertence à morgan stanley, a realidade é mais evidente nos edifícios de escritórios (taxa de desocupação de 24,2%) e nos armazéns (23,9%)
citado pelo dinheiro vivo, pedro coelho, administrador da gestora de fundos square asset management, adiantou que “quando ficam vazios”, os imóveis industriais e de logística “são os que demoram mais tempo a arrendar”. segundo o ipd, tanto nos escritórios como na indústria houve uma descida do número de espaços vazios em relação a 2011, sendo que a taxa de desocupação só cresceu nas lojas, passando de 12 para 14,3%
para pedro coelho, esta situação surge na sequência da crise económica, que tem levado muitas empresas e indústrias a fechar. o responsável adiantou, no entanto, que pior do que não estarem a ter rendimento é o facto de estes imóveis vazios terem custos de manutenção e gestão ou ainda as contas da luz, água e gás. “além disso, os imóveis estragam-se mais se estiverem fechados”, referiu
qualquer das formas, e apesar do evidente pessimismo, até porque o mercado tem estado mais parado, paulo coelho considera que há já alguns sinais de melhorias. “os investidores estrangeiros estão novamente a começar a olhar para portugal”, assegurou, salientando que os preços dos edifícios estão mais baixos – no parque das nações (lisboa), por exemplo, há quebras de 30% e na avenida da liberdade (também em lisboa) de 20%
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