IRS 2024: prazo para validar faturas termina a 26 de fevereiro
Faltam menos de dois meses para arrancar a campanha de IRS 2024. Mas até lá, os contribuintes devem estar atentos ao calendário de obrigações declarativas: desde manter os dados do agregado familiar atualizados no Portal das Finanças, até validar todas as faturas que constam no portal e-fatura.
Comprar casa: preços aceleram em 13 dos 24 municípios mais populosos
A aquisição de habitação tem vindo a arrefecer ao longo de 2023, por via dos altos juros e baixo poder de compra. Mas como a oferta de habitação disponível no mercado continua a ser insuficiente para suprir as necessidades das famílias (embora esteja a dar sinais de subida), os preços das casas continuam a subir. O que salta à vista é que, ao contrário do que se verificou na primeira metade do ano passado, os preços das casas para comprar voltaram a acelerar no verão de 2023. E esta é uma tendência sentida em 13 dos 24 municípios mais populosos do país, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Queda no empréstimo da casa leva banca a apostar em crédito pessoal
Apesar de estarem a dar sinais de descida por via da Euribor, os juros nos créditos habitação em Portugal continuam elevados. E este é o principal fator que tem gerado uma diminuição da procura por empréstimo destinados à compra de casa, referiu recentemente o Banco de Portugal (BdP). É neste contexto que a banca tem vindo a adaptar as condições de crédito, reduzindo os spreads nos créditos habitação ou até em dar ofertas a taxa mista mais atrativas. Além disso, os bancos estão a apostar em força nos créditos pessoais, oferecendo, por exemplo, vouchers em troca de cartões de crédito, iniciativas que o BdP considera que não aumenta riscos de endividamento.
Preços das casas em Portugal sem “bolha”, mas estão a atingir “teto”
As casas em Portugal continuam a ficar mais caras, muito embora o ritmo de subida de preços tenha abrandado devido à queda da procura de casa. E com este agravamento continuo do custo da habitação, levou mesmo Bruxelas a alertar que o mercado residencial português está “fortemente sobrevalorizado”.
Amortização e renegociação de crédito da casa disparam com altos juros
Ao longo de 2023, as famílias foram sentindo os seus orçamentos esmagados com os sucessivos aumentos das prestações da casa, devido à escalada da Euribor. E, para fazer face a este agravamento das prestações, muitas optaram por renegociar os créditos habitação com os bancos ou ainda usar as poupanças para amortizar os empréstimos da casa. Esta foi uma tendência tal que as renegociações de créditos habitação subiram para um valor cinco vezes superior a 2022 e as amortizações antecipadas quase duplicaram, revela o Banco de Portugal (BdP).
Juros nos novos crédito habitação descem pelo 3.º mês consecutivo
O mercado de crédito habitação em Portugal está a passar por um momento de ajustamento. Depois de passarem vários meses a subir, os juros nos novos empréstimos habitação estão a inverter a tendência, estando a descer há três meses consecutivos. Quem o diz é o próprio Banco de Portugal (BdP) que revelou que a taxa de juro média das novas operações de crédito habitação voltou a descer para 4,12% em dezembro. Por detrás desta queda poderão estar as recentes descidas das taxas Euribor em reação à manutenção dos juros por parte do Banco Central Europeu (BCE).
Prestações da casa voltam a descer em fevereiro com recuo da Euribor
Ao longo dos últimos dois anos, as famílias viram os seus orçamentos bem mais pressionados com o agravamento das prestações da casa via Euribor. Mas o tempo de aperto financeiro pode estar a chegar ao fim: as taxas Euribor voltaram a descer para todos os prazos em janeiro de 2024, aliviando as prestações da casa (ainda que ligeiramente). Isto quer dizer que quem está a pagar um crédito habitação a taxa variável vai sentir uma descida na prestação se for revista em fevereiro. E quem está a pensar comprar casa com recurso a financiamento bancário indexado à Euribor também irá pagar menos de prestação do que quem contratou nos meses anteriores, tal como revelam as simulações do idealista/créditohabitação.
Casas para arrendar em Portugal: oferta dispara 55% no último ano
O arrendamento em Portugal tem-se caracterizado por uma oferta de habitação estruturalmente escassa para a procura existente, gerando um desequilíbrio que sustentou o aumento das rendas das casas registada nos últimos anos. Mas o mercado poderá estar a passar por um ponto de viragem: o stock do parque habitacional português disponível para arrendar subiu 55% no quarto trimestre de 2023 face ao que estava disponível no mesmo período de 2022, segundo um estudo do idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa. E o que explica este movimento de subida da oferta de casas para arrendar? As medidas do Mais Habitação, programa que entrou em vigor em outubro do ano passado, ajudam a justificar os dados, em paralelo com outros fatores.
Juros altos mudaram o mercado de crédito habitação - como? Explicamos
Hoje, quem tem um crédito habitação ou está a pensar pedir financiamento para comprar casa acordou com boas notícias no que diz respeito às taxas Euribor, que voltaram a cair e a ter efeitos em baixa nas prestações da casa pagas em fevereiro. E perspetiva-se que as taxas Euribor possam cair ainda mais assim que o Banco Central Europeu (BCE) começar a descer os juros diretores - o que está previsto para o verão, embora dependa da conjuntura internacional. Mas como se comportou o mercado do crédito habitação em Portugal em 2023? A verdade é que o contexto continuou a ser marcado pelos altos juros e baixo poder de compra, o que gerou mesmo uma descida de novos contratos de crédito habitação. E quem decidiu avançar empréstimos comprou casas mais baratas que há um ano, apresentou melhores salários, deu mais dinheiro de entrada e optou, sobretudo, pela taxa mista.
“O anúncio da morte dos escritórios é manifestamente exagerado”
“Ao contrário do propalado por alguns, o anúncio da morte dos escritórios é manifestamente exagerado. O espaço físico continua vivo e de boa saúde”. A garantia é dada por Inês Sequeira, Head of Hospitality da Maleo, empresa que tem sete centros de escritórios em Portugal, todos em Lisboa, mas que pretende “apostar em novas geografias”. “Por natureza, o Porto surge como primeira hipótese, apesar de estarmos a analisar outras localizações”, adianta, em entrevista ao idealista/news.
Procura de casa ganha força com queda dos juros – e oferta com simplex
O atual clima económico incerto arrefeceu a procura de casas em Portugal em 2023, tanto para comprar, como para arrendar. E este contexto, que abrandou o número de transações de venda, teve efeitos no ritmo de crescimento do preço da habitação em ambos os mercados, que carecem de oferta - ainda que no arrendamento comece a haver sinais de uma viragem com um aumento das casas disponíveis. Quanto a 2024 há vários motivos para olhar com otimismo: os especialistas ouvidos pelo idealista/news acreditam que a procura de casas para comprar vai voltar a ganhar força assim que os juros nos créditos habitação começarem a cair de forma mais expressiva. E o simplex dos licenciamentos deverá estimular a colocação de casas no mercado de compra e venda – apesar de haver riscos. Por outro lado, há quem acredite que o Mais Habitação vai continuar a reforçar o stock de casas no mercado de arrendamento e baixar rendas, sendo que também há quem discorde e diga que as medidas estão a afastar proprietários. Afinal, como se vai comportar o imobiliário em Portugal este ano? Neste artigo, antecipamos as tendências.
Economia portuguesa cresceu 2,3% em 2023 apesar de altos juros do BCE
A economia portuguesa continuou a crescer ao longo de 2023, apesar da conjuntura macroeconómica desafiante marcada pela restrição da política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Nos últimos três meses do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal registou um aumento de 2,2% em termos homólogos. E no conjunto de 2023 a economia portuguesa cresceu 2,3%, com a procura interna e externa a contribuírem positivamente para este resultado.
Centeno defende corte gradual nas taxas de juro ainda antes do verão
Mário Centeno voltou a defender um corte nas taxas de juro antes do verão, apesar da presidente do BCE, Christine Lagarde, já ter dito que a redução só deverá acontecer por essa altura.
Comprar casa em Londres: preços estão em mínimos de 10 anos
O mercado da habitação em Londres arrefeceu em 2023, refletindo-se em menores vendas de casas. E, com esta queda na procura, os preços das casas ressentiram-se: as casas à venda na capital britânica custam agora 13 vezes o salário médio de um trabalhador no Reino Unido, sendo este o menor rácio dá última década.
Spread no crédito habitação a descer: no EuroBic começa nos 0,75%
O atual contexto económico marcado pelos elevados juros, baixo poder de compra e menor confiança tem contribuído para arrefecer a procura de crédito habitação em Portugal. Mas os bancos continuam empenhados em atrair mais clientes, estando a reduzir os spreads nos empréstimos habitação.
Economias do Sul da Europa em risco de sofrer com altos juros do BCE
As economias do Sul da Europa têm estado resilientes face aos elevados juros diretores do Banco Central Europeu (BCE), estando a dar sinais de crescimento. Mas à medida que a política monetária restritiva é transmitida às economias, estes países poderão começar a sentir mais dificuldades.
Créditos a empresas de construção e imobiliário crescem em contraciclo
A subida de juros ao longo de 2023 tem arrefecido a procura de créditos por parte das empresas em Portugal. Tanto assim foi que pela primeira vez desde 2017, a variação anual do montante total de empréstimos às empresas foi negativa. Mas esta não é uma realidade que toca nos setores de atividade de igual forma: no caso das empresas de construção e imobiliário, o valor total de créditos subiu 1,8% no ano passado, estando em contraciclo com outros setores, como a indústria, comércio, transportes e alojamento.
Crédito habitação: montante total volta a cair no final de 2023
Os juros no crédito habitação em Portugal continuam elevados e a arrefecer a procura de financiamento bancário para comprar casa. Este facto somado ao aumento das amortizações antecipadas ao longo do ano levou a que o montante total de empréstimos habitação voltasse a cair em dezembro para 98,9 mil milhões de euros, revela o Banco de Portugal (BdP).
Comprar ou arrendar casa: qual é a melhor opção em 2024?
O ano de 2024 arrancou cheio de incertezas para as famílias que vivem em Portugal. A inflação está a cair, mas o poder de compra continua pressionado. Os preços das casas para comprar e arrendar continuam a aumentar, embora a menor ritmo. Também os juros nos créditos habitação continuam altos, apesar da Euribor estar a dar os primeiros sinais de descida. Neste contexto, o que será melhor em 2024: comprar ou arrendar casa? Sobre este ponto não há consenso entre os especialistas ouvidos pelo idealista/news: há quem considere que comprar casa vai ser a melhor solução este ano. Mas também há quem diga que não há uma resposta única para esta questão, pois depende da situação financeira, perspetivas futuras e preferências pessoais de cada um. O que é certo é que comprar casa continuará a ser uma boa opção numa perspetiva de estabilidade, proteção do dinheiro contra a inflação e ainda de investimento de longo prazo. E arrendar casa será uma boa escolha para quem tem menor capacidade financeira e preferência pela flexibilidade.
Fixar a prestação da casa: mais de 5 mil famílias já aderiram
Os pedidos de adesão à fixação da prestação da casa durante dois anos têm estado a aumentar, para fazer face aos elevados juros que ainda se fazem sentir. E muitos têm sido aprovados. Só os bancos Santander, Millenium bcp e Crédito Agrícola já fixaram as prestações da casa a mais de cinco mil famílias. Também a adesão à bonificação dos juros tem estado em alta, com os mesmos bancos a aprovaram quase 25 mil pedidos.