
As 10 recessões económicas mais severas ocorridas em Portugal num ano
Desde a queda da Monarquia, a economia portuguesa atravessou várias recessões, nuns casos de apenas um ano e noutros plurianuais. A crise mais severa em termos anuais foi… a mais recente: a provocada pela pandemia da Covid-19, que levou, em 2020, a uma quebra de 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em termos reais. Esta é uma das conclusões a retirar do estudo “Crises da Economia Portuguesa: de 1910 a 2021”, realizado pelo Comité de datação dos ciclos económicos portugueses e publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Até quando a economia da Zona Euro estará em queda?
Pela primeira vez desde a pandemia, a economia da Zona Euro está em recessão técnica, que se define por pelo menos dois trimestres consecutivos de recuo em cadeia do Produto Interno Bruto (PIB). Depois da queda de 0,1% nos últimos três meses de 2022, seguiu-se nova queda de 0,1% no primeiro trimestre deste ano. E agora, o que vai acontecer no segundo trimestre? Estará a economia da Zona Euro em queda?

BCE vai voltar a subir juros - apesar da economia ter menos riscos
O Banco Central Europeu (BCE) está seguro de que a sua política monetária deverá apertar ainda mais, apesar das perspetivas para a evolução da economia europeia terem melhorado no início deste ano. A presidente do regulador Christine Lagarde reforçou que vai mesmo haver uma nova subida das taxas de juro diretoras, em 50 pontos base, na próxima reunião agendada para março. Mas há quem defenda, dentro do Conselho do BCE, que as taxas de juro devem aumentar menos à medida que a inflação na Zona Euro desce.

BCE sobe juros para 3% e avisa de novos aumentos este ano
A inflação na Zona Euro já está a dar sinais de descida, abrandando para 9,2% em dezembro. Mas ainda está “demasiado elevada” aos olhos do regulador europeu. E por isso mesmo o Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta quinta-feira voltar a subir as taxas de juro diretoras em 50 pontos base. Este aumento eleva a taxa de juro das operações de refinanciamento para 3%, o que poderá influenciar ainda mais a evolução ascendente da Euribor e, por conseguinte, agravar os custos do crédito habitação. Próxima subida dos juros será em março de 50 pontos base, avisa BCE.

Inflação e juros altos em 2022 encarecem crédito habitação em Portugal
Um dos fatores que mais marcou o ano de 2022 prende-se com a alta inflação que se fez sentir na Europa e rapidamente contagiou toda a economia portuguesa. Perante este cenário, o Banco Central Europeu começou a usar a sua principal arma para conter o aumento generalizado dos preços: subiu as taxas de juro diretoras ao longo do ano. Acontece que esta resposta monetária ao ciclo inflacionista acabou por subir os juros nos créditos habitação em Portugal. E, agora, os portugueses têm não só o poder de compra reduzido por via da inflação, como têm de pagar prestações da casa bem mais elevadas.

Economia mundial vai crescer ao ritmo “mais fraco” em 20 anos, diz FMI
As previsões das principais instituições internacionais para a evolução da economia em 2023 não são animadoras. Isto porque admitem que o crescimento da economia mundial irá abrandar no próximo ano, em particular na Zona Euro, onde algumas das principais economias podem registar uma recessão económica. Uma destas instituições é o Fundo Monetário Internacional (FMI) que diz que o crescimento económico global será de 2,7% em 2023, o “mais fraco” dos últimos 20 anos. Já a economia da Zona Euro deverá crescer ainda menos, 0,5%. Resta saber se Portugal irá esquivar-se ou não à recessão económica.

BCE fará mais subidas dos juros para controlar inflação, diz Guindos
O Banco Central Europeu (BCE) vai fazer mais subidas das taxas de juro para levar inflação à meta de 2% e a amplitude dessas subidas dependerá dos dados económicos, segundo o vice-presidente da entidade monetária, Luis de Guindos.

Recessão económica global é esperada em 2023, diz consultora
Todos os fatores macroeconomicos parecem estar reunidos para que a tempestade económica se forme a nível mundial. A inflação está nos níveis mais elevados das últimas décadas em vários países. E os bancos centrais de todo o mundo estão empenhados em subir os juros diretores para fazer baixar a escalada de preços, reduzindo o consumo das famílias e o investimento das empresas. Com este cenário como pano de fundo, a Centre for Economics and Business Research (CEBR) afirma que é esperada uma recessão económica global já em 2023.

Subida de juros pelo BCE irá agravar "desnecessariamente" a recessão
O ex-vice presidente do Banco Central Europeu (BCE) Vítor Constâncio disse na passada quinta-feira, dia 15 de dezembro, que as decisões do banco central e as previsões de inflação apontam para uma política excessivamente restritiva, que diz que irá agravar desnecessariamente a recessão.

Portugal esquiva-se da recessão económica em 2023, diz BdP
As previsões do Banco de Portugal (BdP) para 2023 e para os anos seguintes dão um novo ânimo à economia. Isto porque o regulador português estima que a inflação – que chegou aos 9,9% em novembro – deverá começar a cair gradualmente, fixando-se em 5,8% no próximo ano. E, apesar de estar em cima da mesa uma recessão técnica na área euro pelo Banco Central Europeu (BCE) no próximo ano, a economia portuguesa deverá esquivar-se a este cenário, estando previsto um crescimento de 1,5% em 2023.

BCE vai voltar a subir juros em 2023: como vai impactar a economia?
O Banco Central Europeu (BCE) voltou a subir as taxas de juros diretoras esta quinta-feira, dia 15 de dezembro, pela quarta vez em 2022. A autoridade monetária e financeira da Europa cumpriu as previsões do mercado e elevou o preço do dinheiro na Zona do Euro em 50 pontos base, atingindo os 2,5%. Apesar de as taxas estarem no nível mais alto desde dezembro de 2008, o mercado não tem dúvidas de que os juros diretores vão continuar a subir em 2023. Mas quais vão ser as consequências para a economia? E para os créditos habitação? O idealista/news falou com vários economistas e explica tudo.

BCE subirá juros “significativamente” - inflação é “demasiado elevada“
O regulador europeu liderado por Christine Lagarde voltou a subir os juros diretores em 50 pontos base esta quinta-feira, elevando a taxa de refinanciamento para os 2,5%, o nível mais elevado desde finais de 2008.

BCE sobe juros em 50 pontos: qual o impacto no crédito habitação?
O contexto económico mudou em 2022, com a inflação a disparar na Zona Euro. E, para travar esta subida, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu mudar o rumo da sua política monetária, iniciando a subida das taxas de juro diretoras em julho. De lá para cá, o regulador europeu já subiu os juros diretores em 250 pontos base, tendo o último aumento sido anunciado esta quinta-feira, de 50 pontos. Estas decisões estão a ter impacto nas carteiras das famílias, já que a subida dos juros diretores influencia a evolução da Euribor, agravando o custo dos créditos habitação de taxa variável.

Recessão na Europa à espreita – e subida de juros do BCE também
A subida generalizada dos preços no espaço europeu descontrolou-se ao longo de 2022, de tal forma que, em julho, o Banco Central Europeu (BCE) arregaçou as mangas e começou a subir as taxas de juro diretoras para travar a inflação. Mas este cenário já se está a refletir no abrandamento do crescimento económico de vários países europeus. Agora, o regulador europeu admite que os riscos para a estabilidade financeira estão a aumentar, estando à espreita uma recessão técnica na Europa. Ainda assim, e para tentar travar a inflação, o BCE deverá continuar a subir os juros diretores - embora de forma mais lenta.

BCE cria recessão? Deixar inflação alta teria custo maior, diz Centeno
Tudo está a ser feito pelo BCE para baixar a inflação que se faz sentir na Europa. Na última reunião, o regulador voltou a subir as taxas de juro diretoras em 75 pontos, aumentando a taxa de refinanciamento para os 2%. Mas muitas foram as vozes que afirmaram que o caminho que a política monetária está a seguir poderá gerar uma recessão. Sobre este ponto, Mário Centeno, governador do Banco de Portugal (BdP) sublinha que se o BCE nada fizesse, a “alternativa seria manter taxas de inflação elevadas, o que teria um custo recessivo maior do que aquele que o aumento das taxas de juro provoca”.

Costa avisa BCE que recessão agravará a situação social na Europa
O primeiro-ministro português voltou a insistir na necessidade de o Banco Central Europeu (BCE) ser prudente na linha de “normalização da política monetária” (subida das taxas de juro) para combater a inflação, advertindo que uma recessão agravará a situação social na Europa.
Na quinta-feira, o con

BCE sobe juros - mas continuam abaixo da média das economias ricas
Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) tem um objetivo bem claro: baixar a taxa de inflação na Zona Euro, que chegou aos 9,9% em setembro. E para o fazer está a usar a sua principal arma: subir as taxas de juro diretoras, embora reconheça que há risco de recessão. Na quinta-feira, dia 27 de outubro, o BCE anunciou a terceira subida dos juros diretores em 75 pontos base, elevando a principal taxa para os 2%. Ainda assim, esta taxa é inferior à média dos juros das economias mais desenvolvidas, que atingiu os 2,4%. Nos EUA e no Canadá, por exemplo, os juros diretores já estão acima dos 3%.

Subida dos juros pelo BCE: há recessão económica na Europa à vista?
A economia europeia já está a desacelerar. E a nova subida dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE) em 75 pontos base esta quinta-feira, dia 27 de outubro, vem limitar ainda mais o consumo das famílias e o investimento das empresas. Neste contexto, o risco de recessão está a tornar-se cada vez mais evidente na Zona do Euro. E Christine Lagarde, presidente do regulador europeu, tem isso bem presente na sua tomada de decisão, admitindo que há "a probabilidade de uma recessão está a pairar no horizonte".

Recessão económica em 2022 é afastada pelo BdP apesar da alta inflação
Este ano está a ser marcado pela subida generalizada dos preços. Começou logo a sentir-se nos produtos energéticos e no supermercado, e rapidamente contagiou toda a economia portuguesa. Contas feitas, o Banco de Portugal (BdP) estima que a inflação aumente 7,8% em 2022. E este contexto não só estagna o rendimento real disponível, como reduz a poupança das famílias. Mas, ainda assim, o crescimento da economia foi revisto em alta em outubro para 6,7%, afastando um cenário de recessão em 2022.

OE2023: Costa afasta cenário de recessão e diz que país vai crescer
O primeiro-ministro, António Costa, afasta um cenário "de não crescimento e menos ainda de recessão" no próximo ano, e antecipou que a economia vai "continuar a crescer acima da média europeia".

Não está prevista "qualquer recessão no próximo ano" em Portugal
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta quinta-feira (29 de setembro de 2022) que “não está previsto no cenário macroeconómico” de Portugal “qualquer recessão no próximo ano”, sublinhando que o país “vai continuar a crescer”. O chefe de Governo respondia ao deputado único do Livre, Rui Tavares, no debate no parlamento sobre política geral.

Reviravolta no mercado imobiliário em Espanha à vista?
As nuvens estão a aproximar-se do mercado imobiliário na espanhol. Apesar das vendas e preços dos imóveis continuarem estáveis, dada a incerteza causada pela guerra na Ucrânia e pelos níveis recordes de inflação, os especialistas acreditam que a mudança no ciclo imobiliário está a aproximar-se.

Stiglitz: subida dos juros vai provocar “recessão ainda mais profunda"
O economista Joseph Stiglitz defende que as medidas tomadas pelos bancos centrais de aumentar as taxas de juro “não vão fazer muito para resolver o problema” e irão provocar “uma recessão ainda mais profunda”.

Conselho de Finanças Públicas: "A habitação preocupa muito"
Num contexto de forte subida das taxas de juro, e numa altura em que se assiste a uma escalada sem precedentes da inflação, a presidente do Conselho Superior das Finanças Públicas (CFP), Nazaré Costa Cabral, diz estar "muito preocupada com o custo da habitação que terá de ser suportado pelas famílias". A responsável admite uma “perda de rendimento real” dos trabalhadores, e não afasta um cenário de recessão no país, apesar da estimativa da instituição de um crescimento do PIB de 1,2% no próximo ano.

Radiografia do dia: Evolução do PIB e da Procura Interna desde 2001
Este gráfico mostra a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) e da Procura Interna em Portugal nos últimos anos (desde 2001).