Trabalhar a partir de casa é uma realidade a que as pessoas (trabalhadores) e as empresas terão de começar a habituar-se.
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Um desafio chamado regresso ao trabalho: 9 dicas que ajudam as empresas a comunicar no pós-Covid
Dylan Gillis on Unsplash

Covid-19 passou a ser sinónimo de confinamento e teletrabalho. Trabalhar a partir de casa é uma realidade a que as pessoas (trabalhadores) e as empresas terão de começar a habituar-se, porque será, ao que tudo indica, uma prática mais “normal” no mercado laboral no pós-pandemia de novo coronavírus. O regresso ao trabalho será, de resto um grande desafio. Estas nove dicas podem ajudar as empresas a (melhor) comunicar nos próximos tempos. 

Em causa estão conselhos da agência de comunicação EDC, que se juntou à empresa de comunicação Edelman para analisar o caso italiano durante a crise para tirar a informação essencial de como esta pandemia poderá afetar o futuro da comunicação das marcas.

Estas são as nove tendências de comunicação no reinício da economia. São dicas “essenciais para uma empresa que pretende adaptar-se rapidamente à comunicação pós-Covid-19 e estruturar a sua comunicação à banalmente chamada ‘nova normalidade’”, explica a EDC.

1 – O Papel da marca: não há um reinício sem confiança

Vão ter de ser as empresas a impulsionar o reinício da economia e do seu negócio, e este é o momento. Devem apresentar uma abordagem integrada e seguir a máxima: Evoluir, Promover, Proteger. O objetivo é construir uma confiança sustentável a longo prazo, para que estejam sempre preparadas para qualquer situação do mercado.

2 – Audiência: opps, perdi o meu público

Os consumidores estão a mudar de atitudes, de opiniões e de hábitos. Estão a surgir novas tensões sociais. Temos de redescobrir a nossa audiência e ajustar as estratégias de comunicação para não perdermos o nosso público-alvo.

3 – Posicionamento: peço desculpa, estou sentado aqui

Os líderes de ontem podem muito bem ser os seguidores pós-pandémicos do amanhã. As empresas devem rapidamente verificar e testar o seu posicionamento, colocando o objetivo à prova. E depois estruturar o caminho a seguir.

4 – Narrativa: dê-nos esperança outra vez

Do storytelling ao storydoing: devemos construir uma narrativa coesa para resolver (e não vender), que transmita um sentimento de coragem e de esperança coletiva... mas de forma gradual e responsável.

5 – Linguagem: vamos ser otimistas?

Grandes desastres e desastres naturais transformam a linguagem e até o coletivo imaginário. Deve-se verificar e adaptar o nosso vocabulário, prestando atenção às nossas imagens e tom de voz.

6 – O papel do CEO: sou o CEO, o Chief Empathy Officer

Os CEOs e os Membros do Conselho de Administração das empresas são os seus porta vozes. Como tal, devem passar a comunicar internamente com o máximo de empatia e autoridade. Desta forma desenvolvem a capacidade de enfrentar o desconhecido, aumentando a confiança dos seus recursos humanos.

7 – Re-imaginar os ‘earned media’ - Notícias: é muito para se lidar!

Dados, informações, conselhos práticos, iniciativas locais: desenvolver uma narrativa concreta e personalizada para ganhar relacionamentos, não apenas visibilidade.

8 – Experiência: eventos à distância

Olhar à experiência na base da empresa. Planear eventos que integrem formas novas e inovadoras que misturam componentes ao vivo e digitais para não perder o relacionamento tridimensional com os participantes.

9 – A crise: e se voltar?

A crise já não é só uma gestão reativa, mas sim uma mentalidade e parte integrante da estratégia: as empresas devem planear com base no seu capital de confiança e estar prontas para cada fase de reinício.

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