Casas Reino Unido

Há apenas cinco meses, o Partido Trabalhista venceu as eleições no Reino Unido depois de mais de 14 anos na oposição. Durante a campanha, Keir Starmer prometeu construir 1,5 milhões de casas novas no país. Mas agora o ministro da Habitação britânico Matthew Pennycook, afirmou que cumprir esse objetivo “será mais difícil do que o esperado”, culpando a “difícil herança” deixada pelo último Governo conservador de Rishi Sunak.

O mercado da habitação em Londres arrefeceu em 2023, refletindo-se em menores vendas de casas. E, com esta queda na procura, os preços das casas ressentiram-se: as casas à venda na capital britânica custam agora 13 vezes o salário médio de um trabalhador no Reino Unido, sendo este o menor rácio dá última década.

A inflação parece estar a camuflar a queda real dos preços das casas no Reino Unido. Segundo os dados mais recentes, a queda nominal dos preços das casas terá sido de 2,8% face ao máximo atingido em março de 2022. Mas a queda real dos preços das habitações no Reino Unido é de 13,4%. Por isso mesmo, não surpreende que, depois de ajustar os dados à inflação, os preços médios das casas não excedam os observados no final de 2015, de acordo com a Savills. Importa sublinhar também que a riqueza das famílias britânicas não está melhor do que antes da crise de 2008.

O mercado imobiliário do Reino Unido continua a enfrentar dificuldades. E o cenário agudizou-se: o custo médio de uma casa caiu 5,3% em agosto face ao ano passado – trata-se da maior quebra registada desde julho de 2009, no auge da crise financeira global. O preço médio das casas caiu para 259.153 libras, menos 14.600 libras que em agosto de 2022, segundo a Nationwide Building.

O mercado de arrendamento no Reino Unido está a passar por um período conturbado, havendo cada vez mais proprietários a colocar as casas no mercado de compra e venda, o que reduz a oferta de imóveis a disposição dos inquilinos. Esta será, de resto, uma decisão que está a ganhar maiores contornos que o previsto. 

O custo da habitação no Reino Unido sofreu, em julho, a maior queda desde 2009, devido em particular à pressão exercida pelo aumento do custo das hipotecas, segundo a imobiliária Nationwide. O preço das casas baixou quase 0,2% em termos mensais e 3,8% em termos homólogos, o que reduziu o custo médio de uma habitação no Reino Unido para 260.828 libras (303.524 euros). Paralelamente, grande parte das transações de imóveis de luxo (70%) são feitas em dinheiro, ou seja, a pronto pagamento.

Nunca foi tão caro arrendar casa no Reino Unido. Em junho, os preços das rendas no mercado britânico registaram um crescimento homólogo de 5,1%, a maior subida de sempre. É em Londres que os valores mais escalaram, tendo o aumento sido de 5,3%, o que representa o maior avanço desde setembro de 2012, segundo dados do Office for National Statistics, o gabinete de estatísticas britânico.

O rei Carlos III, de 74 anos, que será coroado este sábado (6 de maio de 2023) na Abadia de Westminster, “construiu” uma cidade de raiz, do zero. Chama-se oficialmente Poundbury e é uma "extensão urbana autónoma", uma comunidade com cerca de 4.600 habitantes que se encontra nos limites de Dorchester, no sul de Inglaterra, perto do mar. 

Esquece os presentes de casamento tradicionais. O Príncipe Harry e Meghan Markle estão prestes a receber um presente (simplesmente) épico. Isto porque a rainha de Inglaterra, Isabel II, quer oferecer uma das suas propriedades ao casal. Estamos a falar da York Cottage, em Sandringham.

Comprar casa em Londres é cada vez mais barato. Os números falam por si: os preços médios para comprar um imóvel na capital britânica caíram 2,6% para 593.396 libras (670.000 euros) em janeiro. Os analistas preveem quedas ainda maiores, em face da instabilidade criada pelo Brexit.

Será em pleno High Street Kensington, uma das zonas mais prestigiadas de Londres, que serão realojados os afetados pela recente tragédia na capital britânica, que provocou pelo menos 79 mortos ou desaparecidos. As famílias que residiam no imóvel, e sobreviveram, ficaram sem casa,