População

A população das cidades europeias pode variar bastante consoante o critério utilizado para a sua medição — seja contando apenas os residentes no centro urbano ou abrangendo toda a área metropolitana. Cidades como Madrid (6,9 milhões) e Barcelona (5,4 milhões) quase duplicam a população quando se inclui a periferia urbana.

Até há bem pouco tempo, a China era considerada o país mais populoso do mundo. Mas esta realidade está a mudar. De acordo com as estimativas mais recentes da ONU, a população total da Índia está a crescer a alta velocidade e prestes a ultrapassar a população da China.

A idade média da população em Portugal fixou-se em 2022 nos 46,8 anos, a segunda mais elevada entre os 27 Estados-membros da União Europeia (UE), tendo sido a que mais aumentou nos últimos 10 anos (4,7 anos desde 2012), segundo dados revelados recentemente pelo Eurostat.

Com a ajuda dos dados obtidos através do satélite Copernicus foi elaborado um mapa onde são detetadas as maiores áreas populacionais da Europa, bem como as zonas de maior construção em todo o continente. Destaca-se o vazio a norte dos países nórdicos, enquanto cresce em torno das capitais: Oslo (Noruega), Estocolmo (Suécia) ou Helsínquia (Finlândia). A situação muda completamente de figura na França, na Alemanha e no norte da Itália. Já em Portugal e Espanha a construção ganha força nas zonas do litoral, junto à costa.

Em 2020, a idade média da população da União Europeia (UE) era de 43,9 anos, superior à verificada em 2001 (38,4 anos). Os dados mais recentes do Eurostat mostram, por exemplo, que a idade média das pessoas que vivem na Área Metropolitana de Lisboa (AML) é ligeiramente superior (44,3 anos) à registada na média da UE. No Algarve (44,8), no Norte (45,7), no Centro, (47,4) e no Alentejo (47,7) é ainda mais elevada.

A população residente em Portugal cresceu menos o ano passado que em 2019 e ficou mais envelhecida, ao mesmo tempo que diminuiu o número médio de filhos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta segunda-feira (14 de junho de 2021). Os números indicam um aumento de 2.343 pessoas (0,02 por cento) na população residente em 2020, que totalizou 10.298.252 pessoas, 5.439.503 mulheres e 4.858.749 homens.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, referiu que 4.720 pessoas já se transferiram para o interior ao abrigo de programas do Governo, dizendo que são todos “bem-vindos”. Na interpelação do PSD ao Governo sobre coesão territorial, que decorreu quinta-feira (13 de maio de 2021), a ministra foi questionada pelo deputado e líder do Chega André Ventura se “o grande programa socialista de transferência de pessoas e de população do litoral para o interior” apenas conseguiu captar 250 pessoas.

O distrito de Bragança é composto por 12 concelhos e 226 freguesias e tem uma área de 6.599 Km2, o equivalente a 7,2% do total de Portugal. São, ao todo, 12.4121 habitantes, o que representa 1,2% do total do país. Estas são algumas das curiosidades sobre o distrito reveladas no dossier Portugal Visto à Lupa, publicado no site da Marktest, que disponibiliza um conjunto de indicadores para conhecer melhor os distritos de Portugal continental e as Regiões Autónomas.

Os números são cruéis. São estimativas, é certo, mas se se confirmarem significa que haverá (muito) menos pessoas a viver em Portugal dentro de 60 anos. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a população residente poderá passar dos atuais 10,3 milhões para 8,2 milhões em 2080, ou seja, o país terá menos 2,1 milhões de residentes.

Três das 10 áreas urbanas que mais crescem em termos de população no mundo estão localizadas na Índia e outras três na China. Malappuram, na Índia, lidera a lista, tendo em 2020 mais 44,1% de pessoas que em 2015.

As crianças nascidas em Portugal, filhas de cidadãos estrangeiros, poderão passar a ter nacionalidade portuguesa. Na prática, o Governo concede a nacionalidade, por naturalização, aos menores nascidos em território português, desde que um dos progenitores seja residente no país. Em causa estão as propostas do PCP e do PAN para rever Lei da Nacionalidade, e que foram aprovadas no Parlamento.

Vivemos mais, mas somos menos.  Em dez anos, de 2008 a 2018, a população portuguesa diminuiu em 274 mil pessoas. Já o número de idosos aumentou 18%, passando de 115 idosos por cada 100 jovens, em 2008, para 157 idosos por cada 100 jovens na atualidade.

Em que países vive a população mundial? Uma questão muito simples, mas que se complica na hora de fazer comparações. Há cerca de 200 países espalhados pelo mundo, com populações que variam de cerca de 1.400 milhões (China ou Índia) a nações com apenas 0,001% desse tamanho.

Em 2017, as regiões com mais idosos em Portugal – população com 65 ou mais anos – eram o Alentejo (25%) e o Centro (23,6%) enquanto em Espanha eram o Principado de Astúrias (24,8%), a Galiza e Castilla y León (24,6% em ambas).

O continente africano tem a população mais jovem do mundo, com uma idade média de 18 anos. Em sentido inverso encontra-se a Europa, onde a idade média da população é de 42 anos.

Desde 1991, a proporção de crianças no conjunto da população residente em Portugal só aumentou em dois concelhos: Lisboa e Alcochete. Quer isto dizer que nos últimos 16 anos – entre 1991 e 2017 – o número de crianças com menos de 15 anos diminuiu em quase todos os concelhos do país.

A população em Portugal vai diminuir com o passar dos anos. Há atualmente 10,3 milhões de habitantes no país, um cenário que vai mudar nos próximos 50 anos: haverá 9,9 milhões em 2030, 9,5 milhões em 2040, 9,1 milhões em 2050, 8,5 milhões em 2060 e oito milhões em 2070.  

O INE desenhou um novo método de recolha de dados para os Censos 2021. Cada casa receberá uma carta com um código e espera-se que a maior parte das famílias responda ao questionário pela internet ou por telefone. Os recenseadores só farão uma visita às casas que não tiverem respondido ao questionário.

Portugal fechou o ano de 2016 com menos 31.757 pessoas, do que em 2015, em linha com a tendência de decréscimo da população. Segundo dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), em 31 de dezembro do ano passado, a população residente em Portugal foi estimada em 10.309.573 pessoas, menos 31.757 na comparação com 2015.

Portugal continua a ser o país das Marias. Pelo terceiro ano consecutivo, em 2016 este foi o nome mais popular entre as meninas com 5677 crianças registadas, um número três vezes superior ao do segundo lugar do ranking das raparigas, que pertence a Matilde. Já no que toca aos rapazes, os Joões perderam no ano passado o pódio para Santiago, que foi o nome masculino mais famoso, segundo dados do Instituto dos Registos e do Notariado.

É no mês de setembro que nascem mais crianças em Portugal. Quase 10 em cada 100 bebés de 2015 deram o primeiro grito de vida no nono mês do ano. Há 14 anos consecutivos que isto acontece, com exceção de 2011, segundo mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). O que explica este fenómeno de sazonalidade dos nascimentos?

Os números são conclusivos: por cada dez portugueses, quatro residem numa das 159 cidades que existem no país. Segundo o Dinheiro Vivo, que se apoia em dados do INE, os 4,5 milhões de pessoas que vivem em centros urbanos correspondem a 42% da população residente em Portugal. As cidades com mais população são Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia e Amadora, por esta ordem.

Existem em Portugal 159 cidades, nas quais residem 4,5 milhões de pessoas, o equivalente a 42% da população residente no país. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as sete cidades com mais de 100.000 habitantes – Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Amadora, Braga, Funchal e Coimbra – concentravam 14% da população total do país.

Lisboa e Porto continuam a ser as cidades com mais habitantes em Portugal, mas não são as que estão a atrair mais novos moradores. A liderar esse ranking encontra-se o Montijo (Setúbal), que passou a ter mais 9.000 moradores nos últimos cinco anos, o que se traduziu num aumento populacional de 18%. Em causa estão dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).