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bancos continuam a ter cláusulas que permitem alterar “spreads”

a prestação da casa vai sofrer, em fevereiro, a maior queda em dois anos e meio. uma tendência, de resto, que tende a manter-se até ao final do ano. segundo o jornal de negócios (jdn), os portugueses vão começar a sentir os efeitos da redução da taxa moderadora – era de 1,5%, mas o banco central europeu fez dois cortes no último trimestre do ano passado, passando a ser de um ponto percentual – e das taxas euribor, utilizadas como referência no crédito à habitação

de acordo com o jdn, a falta de confiança entre os bancos, que acabou por congelar as operações de financiamento entre as instituições financeiras, impediu, nos últimos meses, que as taxas de juro de mercado começassem a descer. ou seja, as taxas euribor não acompanharam a descida da taxa de referência, para 1%. algo que começou a acontecer nos últimos tempos, visto que está a cair há 26 sessões consecutivas

a tendência de descida das euribor deve, de resto, manter-se até ao final do ano. “devem manter a actual tendência nos próximos meses, sobretudo se se mantiver a perspectiva de que existe margem para descer novamente as taxas de referência", disse paula gonçalves carvalho, economista do bpi, em declarações ao jdn. “a nossa estimativa é de um corte adicional nos próximos meses, possivelmente em março ou abril, para 0,75%, mantendo-se depois nesse patamar", acrescentou

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