A corrida ao crédito habitação está ao rubro, havendo muitos jovens aproveitar os incentivos do Governo tendo em vista a compra da primeira habitação. É o caso, por exemplo, da garantia pública do Estado, sendo que até ao início de abril os pedidos de financiamento ao abrigo desta iniciativa ultrapassavam os dois mil milhões de euros. Antecipa-se, por isso, o reforço da medida, que depende, no entanto, de um relatório a publicar pelo Banco de Portugal (BdP) em abril. O problema é que o documento não existe, não estando prevista a sua publicação.
Segundo o Negócios, o Santander, por exemplo, tinha formalizado créditos no valor de 206 milhões de euros, tendo em ‘pipeline’ outros 635 milhões. O banco, recorde-se, tem uma quota de 259 milhões, que se traduzem num volume potencial de contratos de cerca de 1,7 mil milhões de euros.
Já o BPI tinha concedido, atá ao início de abril, créditos com garantia num valor superior a 150 milhões de euros, depois de ter recebido mais de 3.800 pedidos. O banco pode conceder um total de mil milhões de euros de empréstimos com garantia.
De recordar que o Governo abriu recentemente a medida a sociedades financeiras, retirando aos bancos a exclusividade da operacionalização.
A corrida à garantia pública do crédito habitação tem sido bastante elevada, tendo o Governo deixado em aberto a possibilidade de reforçar a dotação inicial. Uma decisão que, segundo escreve a publicação noutro artigo, será tomada em função da monitorização da iniciativa. Para tal é aguardada ainda este mês de abril a publicação de um relatório por parte do BdP. Não há, no entanto, qualquer indicador sobre o mesmo.
O Governo, recorde-se, distribuiu inicialmente um total de mil milhões de euros da garantia (equivalentes a 6,6 mil milhões de euros de crédito) pelos 18 bancos que aderiram ao regime e reservou outros 200 milhões para um eventual reforço.
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Sociedades financeiras têm 30 dias para aderir à garantia pública
As sociedades financeiras que tenham interesse em aderir à garantia pública no crédito habitação jovem já podem manifestar o seu interesse junto do Estado, tendo um prazo de 30 dias para o fazer a contar a partir desta quarta-feira, dia 16 de abril. É o que diz o novo diploma que confirma que não haverá um aumento da verba total para créditos da casa garantidos pelo Estado.
Crédito com garantia pública continua a atrair milhares de jovens
O regime de garantia pública, em vigor há três meses, continua a atrair milhares de jovens que procuram financiamento para a compra da primeira casa. Com um limite total de mil milhões de euros em garantias estatais, esta medida permite que os bancos concedam empréstimos no valor global de 6,7 mil milhões de euros.
Garantia pública para jovens lança créditos habitação para alto risco
A garantia pública permite aos jovens até aos 35 anos ter um crédito habitação financiado a 100%. Esta ajuda pública para os jovens comprarem casa acaba por aumentar a percentagem de financiamento bancário e a taxa de esforço além dos níveis recomendados pelo Banco de Portugal (BdP). É por isso que os empréstimos da casa com garantia do Estado acabam por ser atirados para o patamar de risco mais elevado.
Garantia pública pode tornar as casas mais caras, alerta DBRS
A garantia pública do Governo para apoiar os jovens na compra da primeira casa está a impulsionar a procura e, consequentemente, a contribuir para o aumento dos preços da habitação em Portugal, alerta a agência de notação financeira DBRS.
Que casa se pode comprar sem isenção de IMT e garantia pública?
Ter poupanças para comprar casa é o grande desafio para muitas famílias em Portugal, mas deixou de ser um problema para milhares de jovens, que sem esses recursos agora podem recorrer à isenção de IMT e à garantia pública no crédito habitação. Mas quem tem mais de 35 anos não tem direito a estes apoios do Estado, tendo, por isso, de desembolsar milhares de euros na hora de comprar casa com empréstimo bancário. A verdade é que quanto maior for o nível de poupança, maior será o l
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