Em causa está um investimento de 50 milhões de euros num empreendimento que vai nascer perto do Parque das Nações.
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Vanguard Properties investe também em casas para a classe média - vai construir 100 em Lisboa
José Cardoso Botelho, diretor exectuvo da Vanguard Properties idealista/news

A promotora imobiliária Vanguard Properties (VP), que tem estado bastante ativa no mercado nacional, nomeadamente no segmento de luxo, tem muitas novidades para 2020. Uma das apostas passa pela construção de casas para a classe média em Lisboa, prevendo investir cerca de 50 milhões de euros na construção de 100 apartamentos na Avenida Marechal Gomes da Costa, perto do Parque das Nações.

Trata-se de um empreendimento que vai nascer nas antigas instalações da Air Liquide e que está direcionado “para a classe média”, revelou José Cardoso Botelho, diretor exectuvo da VP, num encontro com os jornalistas. 

O projeto Riverbank, como se chamará, ainda está em fase de licenciamento e só deverá começar a ganhar forma no final de 2020, estando em causa um investimento de cerca de 50 milhões de euros, escreve o Dinheiro Vivo, salientando que os 100 apartamentos terão tipologias entre T1 e T4 e que os preços deverão oscilar entre os 3.500 e os 4.000 euros por metro quadrado (m2).

Ainda na capital, a VP está em “negociações avançadas” para a aquisição de “dois grandes projetos”. José Cardoso Botelho explicou, sem adiantar detalhes, que serão projetos que reúnem habitação e escritórios que se encontram “numa zona interessante, com boas vistas” e “muito próxima de Lisboa”. O maior dos dois empreendimentos implicará um investimento superior a 250 milhões de euros, revelou, frisando que a empresa tem cerca de 60 dias para decidir se avança para a compra.

Ainda em 2020, deverá começar a ganhar forma o empreendimento Foz do Tejo, que trará ao mercado 450 casas na zona do Jamor, em Oeiras, no qual a VP vai investir mais de 220 milhões de euros. 

Construir 400 casas na Comporta para os trabalhadores

Na Comporta – recorde-se a que VP fechou, dia 14 de novembro de 2019, a compra da Herdade da Comporta, em consórcio com a Amorim Luxury, por 157 milhões de euros –, a promotora imobiliária vai construir 400 casas para os trabalhadores que vão estar a trabalhar nos projetos. 

“Fala-se muito da Comporta e da criação de emprego mas, por vezes, as pessoas que vão para lá trabalhar, são esquecidas. [Nesse sentido] estamos a comprar ativamente terrenos em Grândola e em Alcácer do Sal para construir casas para as pessoas que vão trabalhar naquelas terras e é um projeto com 400 casas”, contou José Cardoso Botelho.

Uma identidade olfativa e auditiva exclusivas

Na apresentação aos jornalistas, que decorreu nos escritórios da empresa em Lisboa, a VP apresentou um novo projeto de marketing: trata-se do Vanguard Eau de Parfum Pour Ambiances Exclusives e da Vanguard Unique Melody, que serão utilizados em todos os projetos da VP, assim como noutros espaços institucionais da marca, tais como stands de vendas, escritórios e eventos. 

“A ambição de assegurar que cada projeto VP é único e a vontade de reforçar o seu património corporativo levou à criação desta identidade multissensorial exclusiva, contribuindo para o reforço da estratégia de posicionamento e reconhecimento dos seus projetos”, refere e promotora em comunicado.

Relativamente ao perfume, trata-se de uma “composição de três perfumes distintos, previamente criados com a inspiração em cada um destes territórios e que apenas depois de estarem finalizados, foram recompostos numa fórmula única”. “O Vanguard Eau de Parfum Pour Ambiances Exclusives é um perfume exclusivo para clientes, parceiros e para espaços VP. Através deste perfume será possível identificar a marca em todos projetos e traduzir os conceitos, os valores e a personalidade da marca VP”, lê-se no documento.

De referir que a VP desenvolveu este projeto em parceria com Lourenço Lucena, compositor de perfumes e o único português membro da Société Française des Parfumeurs. 

No que diz respeito à Vanguard Unique Melody, “é o primeiro ‘layer’ da identidade auditiva da VP, uma vez que cada projeto terá uma banda sonora própria, considerando o seu posicionamento, localização, envolvente e os sons captados ao longo das obras de construção”, explicou a promotora.

“Com base nos ruídos únicos e sons avulsos captados nos vários locais de obras da VP, surgiu a criação desta melodia que retrata a marca e o seu posicionamento. Esta identidade auditiva (...) caracteriza-se pela sua harmonia, sofisticação e contemporaneidade, articuladas com a autenticidade dos sons que, desta forma, criam uma melodia única”, conta a empresa.

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