
Renata Silva Alves diz conhecer a Comporta “há mais de 30 anos, quando era apenas um lugar de agricultores e pescadores”. Junta a este detalhe o facto de ser advogada e especialista em direito imobiliário, tendo fundado a Comporta Lawyers, que pertence ao Grupo Legal Latin Advisors. Tem acompanhado de perto, por isso, o crescimento imobiliário que a freguesia do concelho de Alcácer do Sal tem tido nos últimos anos, havendo vários projetos a sair do papel e outros na calha. E nem todos são residenciais e turísticos/hoteleiros.
“Existem vários projetos de natureza agrícola, comercial e industrial a serem implementados e desenvolvidos nesta área. A Comporta não se desenvolve apenas de projetos residenciais e turísticos, mas são estes os que atraem mais publicidade na comunicação social e, por isso, os mais falados”, revela a responsável em entrevista ao idealista/news.
E será que, no setor residencial, a oferta que está a nascer é sobretudo direcionada para o segmento de luxo? “De todo”, responde a especialista em direito imobiliário. “O problema da habitação não está circunscrito a Lisboa e Porto. Antes pelo contrário. Há uma enorme falta de habitação nesta área. Existem vários empreendimentos residenciais não direcionados para o segmento de luxo, mas sim para as pessoas que vêm trabalhar nos diversos empreendimentos”, explica.
"O problema da habitação não está circunscrito a Lisboa e Porto. Antes pelo contrário. Há uma enorme falta de habitação nesta área. Existem vários empreendimentos residenciais não direcionados para o segmento de luxo, mas sim para as pessoas que vêm trabalhar nos diversos empreendimentos"
O interesse dos investidores estrangeiros por esta região do país, que se encontra a apenas cerca de uma hora de carro de Lisboa, é relativamente fácil de justificar: “A beleza e o clima, a qualidade dos nossos arquitetos e do setor da construção, aliada à segurança e estabilidade do nosso país, não deixam de atrair estrangeiros com grande capacidade económica, razão pela qual tantos investidores apostam no segmento de luxo”.
No site da Comporta Lawyers – “uma boutique de advogados que apoia e presta serviços jurídicos numa área de nicho, o imobiliário” –, Renata Silva Alves diz que conhece “a Comporta há mais de 30 anos, desde que era apenas um lugar de agricultores e pescadores”, e que teve “o privilégio de testemunhar o nascimento, crescimento e desenvolvimento” de toda a sua área. Será que esta “nova” Comporta é totalmente diferente e que é possível conciliar o tradicional com o novo, que neste caso é o luxo? “Totalmente. As pessoas que vêm para a Comporta procuram a simplicidade do tradicional, do campo e da praia, o que aliado ao luxo e à qualidade de vida fazem da Comporta um destino único”, conta.
De outra coisa a advogada especialista em imobiliário diz ter a certeza: os projetos que estão previstos nascer na região estão em linha com a necessidade de apostar na sustentabilidade e eficiência energética. “Os projetos têm há muito preocupações de eficiência energética e sustentabilidade, privilegiando-se o turismo de natureza e a construção integrada na paisagem com utilização de materiais mais leves e sustentáveis”, conclui Renata Silva Alves.
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