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construção perde quase 30 empresas por dia

o governo vai criar um regime excepcional para cauções no sector da construção, que está em crise a não dá sinais de melhoria. a comprová-lo estão os números, nomeadamente no que diz respeito às insolvências e ao crédito malparado. de acordo com reis campos, presidente da confederação portuguesa da construção e do imobiliário (cpci), “o sector perdeu 29 empresas por dia e 430 trabalhadores diários” no primeiro semestre do ano

em declarações ao diário económico, o responsável adiantou que os primeiros seis meses do ano foram os piores “dos últimos 30 anos”. nesse sentido, reis campos exige “uma atitude do governo no sentido de estancar a degradação do tecido empresarial”, sobretudo numa altura em que se regista menos 44% de encomendas de obras públicas. na opinião do líder da cpci, o mercado privado tarda em recuperar “devido ao adiamento da lei do arrendamento e ao facto de a reabilitação urbananão estar a ser prioridade, como “o governo tinha apontado"

entretanto, e de acordo com o jornal de negócios, o crédito malparado no sector da construção e imobiliário aumentou 494 milhões de euros em maio, ultrapassando já os 5 mil milhões de euros. um valor que corresponde a quase 13% do total de crédito que as construtoras têm na banca, que ronda os 38 mil milhões de euros

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