o sector da construção é um dos mais afectados pela crise. a comprová-lo estão números e dados que dão conta de que a actividade das empresas de construção está a afundar-se dia após dia. segundo uma estimativa da federação portuguesa da indústria da construção e obras públicas (fepicop), em menos de seis meses – de 1 de janeiro a 25 de junho –, desapareceram 868 construtoras, mais 60% que no mesmo período do ano passado, sendo que o sector perde 90 postos de trabalho por hora
de acordo com a análise de conjuntura do sector da fepicop, relativa a agosto, verificou-se no período em causa uma grande quebra “no número de fogos licenciados para habitação (-31,4%) e na área total licenciada para construção de edifícios não residenciais (-32,6%)”. registaram-se, também, “reduções brutais nos montantes dos concursos públicos adjudicados (-48%) e abertos (-56%)”, esclarece, em comunicado, a federação
no que diz respeito à taxa de desemprego na construção, o cenário não podia estar mais negro, já que “nunca o número de pessoas desempregadas oriundas do sector foi tão elevado”. entre janeiro e julho, estavam inscritos nos centros de emprego “cerca de 94.600 desempregados” vindos da construção, mais 29,5% que no período homólogo. na última década, o peso do emprego nesta actividade caiu de 12 para 8,3%, adianta a fepicop









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