Escritórios

Construída há apenas cerca de um ano, a nova sede da EDP em Lisboa está a revelar-se pequena para as necessidades da elétrica. Mesmo por detrás do edifício da 24 de Julho, projetado por Manuel Aires Mateus, vai nascer outro bloco de escritórios, cujas obras de construção arrancam em 2017 e deverão estar concluídas em 2021.

A absorção no mercado de escritórios de Lisboa nos primeiros quatro meses de 2016 ascendeu a 39.571 m2, mais 23% que no período homólogo (32.118 m2). Em causa estão dados que constam no Office Flashpoint de abril da consultora imobiliária JLL.

A fatura do Estado com o arrendamento de imóveis privados que não estão a ser utilizados cresceu 23,4% num ano, estando agora o Governo a pagar perto de 13 milhões de euros. No total, estão arrendados 204 imóveis, sendo a maior fatia (93 imóveis) da responsabilidade do Ministério da Saúde, que gasta cerca de 7,3 milhões de euros.

Com uma área de 4.907 m2 de escritórios distribuída em quatro pisos, o novo Edifício 9 do Lagoas Park, empreendimento localizado em Porto Salvo, Oeiras, junto à A5, disponibiliza amplas áreas por piso (a partir dos 1.182 m2), ideais para espaços de trabalho em open space.

O ano de 2015 foi memorável para o mercado de escritórios de Madrid. O interesse pos estes espaços disparou e no ano passado a capital espanhola conseguiu obter os melhores resultados desde 2008.

O parque de escritórios de Lisboa tem cerca de meio milhão de m2 disponíveis para arrendar, mas “a maioria são espaços obsoletos que não correspondem à atual procura do mercado”, disse Paulo Silva, diretor-geral da consultora imobiliária Aguirre Newman. Trata-se, de resto, de uma opinião partilhada por quem trabalha no setor.

O edifício Art’s Business Center, localizado no Parque das Nações (Lisboa), já está totalmente arrendado, tendo nos seus 24.000 m2 de escritórios inquilinos como Huawei, BNP Paribas, DHL e Diageo. Trata-se de um imóvel que está situado na Avenida D.

Em maio do ano passado, a Sonae Sierra, que detém parte do Centro Colombo, submeteu um Pedido de Informação Prévia à Câmara Municipal de Lisboa (CML) para ali construir dois edifícios, com seis e 13 pisos, com vista a aumentar a oferta de escritórios naquele empreendimento. A autarquia só vai viabilizar, no entanto, a construção de uma torre.

Um dos maiores negócios de imobiliário do ano acaba de ser comunicado. Em causa está a venda de uma carteira de nove edifícios de escritórios do centro empresarial Quinta da Fonte, localizado em Oeiras, Zona 6 (Corredor Oeste), propriedade de um fundo imobiliário alemão, vendido a uma joint venture.

A área de escritórios contratada entre janeiro e novembro de 2015 atingiu os 131.995 m2, em termos acumulados, o que corresponde a um crescimento de 59% face à registada em igual período do ano passado (83.192 m2), segundo revela a Aguirre Newman.

A maioria das empresas opta por continuar no mesmo local após terminar o contrato de arrendamento, sendo que a qualidade da gestão dos edifícios assume grande importância na hora de tomar a decisão.

A procura por espaços de escritórios continua em alta em Lisboa, acompanhando a tendência europeia. No terceiro trimestre de 2015, foram ocupados 54.388 m² de escritórios, o que correspnde a um crescimento de 155% face ao trimestre anterior e de 82% face ao mesmo trimestre de 2014.

Vencedor ontem do jogo contra o Paris SG na Champions League, o Real Madrid está prestes a ter uma nova sede corporativa. Rafael de La-Hoz foi o arquiteto eleito para desenhar a futura "cidade" do clube de futebol espanhol, que vai nascer dentro de 16 meses em Valdebebas, Madrid.

O Edifício 5 de Outubro 202, localizado na Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, foi arrendado na totalidade – tem 2.000 m2 – a um único inquilino. O negócio foi mediado pela consultora imobiliária Aguirre Newman (AN), que operou em representação do proprietário do imóvel, a Emcagim – Gestão de Imóveis, S.A.

Nos primeiros nove meses do ano, foram transacionados em Lisboa 105.164 m2 de escritórios, o que representa um crescimento de 37% face ao período homólogo. Em causa estão dados que constam no último “Office Flashpoint” da consultora JLL.

A adesão aos recibos de renda eletrónicos é obrigatória a partir de novembro, sendo que cerca de 150 mil senhorios aproveitaram o período de transição – começou em maio – para deixarem o recibo em papel e passarem a utilizar o modelo eletrónico. Os proprietários que não cumprirem com o prazo ficam sujeitos a uma coima entre 150 e 3.750 euros.

A zona oriente de Lisboa registou, numa década, uma quebra de 55% na área de escritórios disponível, segundo a Aguirre Newman. Muito procurado desde 2011, o mercado de escritórios do Parque das Nações enfrenta agora um desafio de stock, sendo que até 2016 não está prevista nova oferta e a procura continua a registar um crescente dinamismo. A diminuição de áreas em construção é evidente a partir de 2010 e desde 2012 que não são construídos ali novos edifícios.

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