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subsídios de férias e natal serão repostos de forma gradual em 2015

o pacote de medidas que integrará o orçamento do estado (oe) para 2013, e que o primeiro-ministro pedro passos coelho anunciou na sexta-feira, serviu para explicar aos portugueses como será resolvido o chumbo do tribunal constitucional (tc). de acordo com o diário económico (de), que se apoia numa fonte governamental, as medidas anunciadas pelo chefe de governo valem 2,5 mil milhões de euros, mas são insuficientes para cobrir o desvio das contas públicas

segundo a mesma fonte, o agravamento da taxa social única (tsu) para as famílias não evita o anúncio de mais medidas de austeridade. o governo tem, desde julho, um problema para resolver: limpar de inconstitucionalidade a norma para 2013 que prevê a suspensão do pagamento dos subsídios de férias e natal. a solução encontrada pelo executivo passa por manter o corte dos dois subsídios nos pensionistas do público e privado. já os trabalhadores do estado vêem a tsu subir em 7%, comendo assim o duodécimo de um dos subsídios que será recebido pelos trabalhadores todos os meses. o outro subsídio não será pago

além destas medidas, o primeiro-ministro anunciou que em 2013 a tsu sobe para os trabalhadores do sector privado, de uma taxa de 11% para 18%. em contrapartida as empresas vêem os seus descontos baixar de 23,75% para 18%. a desvalorização fiscal implica um agravamento dos descontos de 34,75% para 36%. de acordo com o de, são cerca de 500 milhões de euros a mais que vão para os cofres da segurança social

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