
a associação dos inquilinos lisbonenses (ail) já recebeu mais de 12 mil pedidos de ajuda de pessoas desde que a nova lei do arrendamento entrou em vigor, a 12 de novembro do ano passado. desses, nove mil foram presenciais e restantes três mil através de carta. quer isto dizer que, em média, a associação recebe 184 pedidos de auxílio por cada dia útil
de acordo com antónio machado, secretário-geral da ail, a maioria dos inquilinos com dúvidas são idosos e chega à associação “em pânico”. segundo a tvi24, que se apoia numa notícia do correio da manhã, as principais dúvidas dos inquilinos, além dos aumentos que o senhorio pode propor, prendem-se com a alteração no termo do contrato. com a nova lei legislação, no caso os arrendatários com mais de cinco anos, mesmo que o valor da renda aumente, o contrato mantém-se por tempo indefinido, o que não tem impedido os proprietários de tentar contornar a lei
sublinhe-se que com a nova lei das rendas o proprietário pode pedir aos inquilinos com mais de 65 anos uma renda anual de 1/15 do valor patrimonial tributário (vpt) do imóvel, mas as propostas que chegam aos inquilinos são 20% mais elevadas do que a lei permite, condena a ail, estimando que 72% dos inquilinos pode alegar carência económica, já que têm baixos rendimentos – até cinco retribuições mínimas garantias. “é um número inaudito, nunca nos passou pela cabeça que houvesse tantos pobres em portugal”, salientou antónio machado
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