
portugal é um país de proprietários, já que as pessoas habituaram-se, ao longo dos anos, a comprar casa em vez de arrendar. uma tendência que parece estar a inverter-se, sendo que o arrendamento começa a ser visto como uma das soluções para a saída da crise no sector imobiliário. de acordo com o inquérito mensal de conjuntura (imc) de janeiro de 2013, da associação dos profissionais de empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), em novembro de 2012 a opção pelo arrendamento situava-se nos 50%, mas dois meses depois, em janeiro deste ano, a fasquia já tinha subido quase para 75%
segundo dados do imc do primeiro mês do ano, cerca de 30% dos inquiridos (54% em novembro de 2012) mencionou que o arrendamento representou até 50% da procura residencial efectuada por clientes. por outro lado, 33% dos profissionais (28% em novembro 2012) revelou que o arrendamento representou uma procura entre 50 a 75%. no que diz respeito a procuras de clientes com preponderância ainda maior para o arrendamento, acima de 75%, a percentagem de inquiridos aumentou de 18% para 21%
os resultados do inquérito permitem concluir que em janeiro cerca de 57% dos participantes do imc mencionou que em termos médios foram efectuados até três contratos de arrendamento residencial. já 28% dos inquiridos fez entre três e cinco contratos
de acordo com o sol, que se apoia nos dados do imc, o montante médio dos arrendamentos residenciais variou entre os 300 e os 500 euros (45 %), a mesma percentagem e valores de rendas mensais que em novembro de 2012. mas sublinhe-se que a representatividade dos imóveis arrendados com um valor inferior a 300 euros subiu bastante, situando-se nos 33% (26,1% em novembro)
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