A procura por casas para arrendar em Portugal permanece elevada, embora esteja hoje mais distribuída por uma maior oferta existente. Ainda assim, as rendas não param de aumentar. No último ano terminado em outubro, as rendas das casas subiram 5,7% tendo acelerado face ao crescimento anual registado no mês anterior (4,1%). Esta evolução colocou o custo mediano de arrendar casa no país num novo máximo de 17 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês passado, revela o índice de preços do idealista. A tendência de subida das rendas mantém-se em todo o território nacional, embora com ritmos distintos entre regiões, distritos e capitais.
Rendas mais caras em todas as grandes cidades….
O preço das casas para arrendar subiu em todas as 16 capitais de distrito e regiões autónomas analisadas. As maiores variações registaram-se em Viana do Castelo (21,9%), Faro (19,6%), Santarém (14,8%), Viseu (14,4%), Coimbra (14,2%), Vila Real (14%), Castelo Branco (13,5%) e Leiria (11%).
Com subidas do custo da habitação para arrendar inferiores a dois dígitos estão cidades como: Ponta Delgada (9,6%), Braga (8%), Setúbal (7,9%), Évora (4,7%), Porto (4,2%), Lisboa (4%), Aveiro (3,6%) e Funchal (3,4%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa, com 22,8 euros/m2, seguida do Porto (18,3 euros/m2), Faro (15,8 euros/m2) e Funchal (15,7 euros/m2). A seguir surgem Setúbal (13 euros/m2), Coimbra (12,7 euros/m2), Évora (11,8 euros/m2), Aveiro (11,8 euros/m2) e Ponta Delgada (11,7 euros/m2). Entre as cidades com preços intermédios encontram-se Braga (10,3 euros/m2), Viana do Castelo (9,8 euros/m2), Santarém (9,5 euros/m2) e Leiria (8,9 euros/m2).
Já as cidades mais económicas para arrendar uma habitação são Viseu (8 euros/m2), Vila Real (7,5 euros/m2) e Castelo Branco (7,5 euros/m2).
… e em todos os distritos e ilhas
Dos 20 distritos e ilhas analisadas, os preços das casas para arrendar subiram em todos os territórios, sem exceção, no último ano terminado em outubro. As maiores subidas das rendas foram observadas em Beja (22,1%), Guarda (21,5%), Castelo Branco (17,5%) Coimbra (17,3%) e Portalegre (15,1%).
As casas para arrendar também ficaram mais caras em Viana do Castelo (14,9%), Vila Real (13,9%), Santarém (12,2%), Évora (11,7%), ilha de São Miguel (10,6%), Faro (10,6%), Viseu (9,3%), Bragança (8,4%), Braga (6,9%), Setúbal (6,7%), Leiria (6,3%), Aveiro (5,7%), Lisboa (4,9%), Porto (4,7%) e ilha da Madeira (4,2%).
No ranking dos distritos e ilhas mais caras para arrendar casa, Lisboa lidera com 20,9 euros/m2, seguida pelo Porto (16,2 euros/m2), Faro (16 euros/m2), Madeira (15 euros/m2), Setúbal (14,1 euros/m2), Coimbra (12,3 euros/m2), São Miguel (11,4 euros/m2), Évora (11,2 euros/m2) e Beja (10,5 euros/m2). Logo depois surgem Aveiro (10,2 euros/m2), Braga (10,1 euros/m2), Leiria (9,9 euros/m2), Viana do Castelo (9,7 euros/m2) e Santarém (9 euros/m2).
As localizações mais económicas para arrendar uma habitação são Vila Real (8,4 euros/m2), Castelo Branco (8,2 euros/m2), Portalegre (8 euros/m2), Viseu (7,7 euros/m2) e Guarda (7,3 euros/m2), seguida por Bragança (6,6 euros/m2), que continua a ser o mercado mais acessível do país.
Alentejo tem maior subida das rendas entre regiões
Os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões de Portugal no último ano. As maiores variações anuais registaram-se no Alentejo (16,1%), seguido do Centro (11,3%), Região Autónoma dos Açores (10,9%), Algarve (10,6%), Norte (4,9%), Área Metropolitana de Lisboa (4,9%) e Região Autónoma da Madeira (4,5%).
No que diz respeito aos preços do arrendamento, a Área Metropolitana de Lisboa mantém-se como a região mais cara do país, com 20,2 euros/m2, seguida do Algarve (16 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (15 euros/m2) e Norte (14,8 euros/m2). Com preços mais acessíveis está o Alentejo (11,5 euros/m2), o Centro (10,3 euros/m2) e a Região Autónoma dos Açores (10,2 euros/m2), que continua a ser a zona mais económica para arrendar casa em Portugal.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
O relatório completo encontra-se em: https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/arrendamento/
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