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A venda de casas está a cair em Portugal, assim como os pedidos de crédito habitação, dada a subida abrupta dos juros e a queda do poder de compra, por via da alta inflação.
A procura por crédito habitação está a cair em Portugal. E a subida abrupta das taxas de juro é o principal fator que está a retrair as famílias de comprar casa com recurso a financiamento bancário. É por isso mesmo que o montante total de créditos habitação em Portugal está a cair, tendo-se fixado em 99,5 mil milhões de euros em maio, menos 0,1% do que no mês anterior, tal como explica o Banco de Portugal (BdP).
Muitas casas portuguesas têm problemas de conforto térmico - são muito quentes no verão e muito frias no inverno. Para viverem melhor, as famílias têm de recorrer a aparelhos que lhes fazem disparar a fatura da energia (eletricidade e gás).
Os preços das casas para comprar e arrendar continuam a subir em Portugal, assim como os juros no crédito habitação. Mas os rendimentos das famílias não acompanham esta evolução, com a agravante da alta inflação que reduz o poder de compra e a capacidade de poupança.
O combate à alta taxa de inflação que se faz sentir na Zona Euro não permite ao Banco Central Europeu (BCE) tirar o pé do acelerador, o que significa que as taxas de juro vão continuar a aumentar, revelou esta terça-feira (27 de junho de 2023) em Sintra, na abertura do Fórum do BCE, a presidente do regulador europeu, Christine Lagarde. O anúncio da próxima subida das taxas diretoras tem, assim, data definida: 27 de julho de 2023.
Há cada vez menos famílias a pedir crédito habitação para comprar casa em Portugal, dada a subida dos custos de financiamento por via do aumento dos juros.
O Banco Central Europeu (BCE) voltou a subir as taxas de juro diretoras 25 pontos base, elevando a taxa de financiamento para 4%, o nível mais elevado desde 2008. E com o objetivo de continuar a baixar a taxa de inflação na Zona Euro até aos 2%, Christine Lagarde, presidente do regulador europeu, já deixou a porta aberta a novos aumentos. No seu mais recente relatório, o Banco de Pagamentos Internacionais (BIS, na sigla inglesa) traçou o mesmo cenário, antevendo que as taxas de juro podem permanecer altas mais tempo que o previsto.
A habitação pública faz parte da paisagem urbanística da Áustria. Neste país, uma em cada quatro casas são públicas. E na sua capital, Viena, quase metade da população vive em casas públicas arrendadas.
Depois de um longo período de compras no imobiliário alimentadas por taxas de juro baratas, os proprietários e credores estão a enfrentar mudanças na forma de trabalhar e de viver no pós-pandemia, que têm vindo a deixar edifícios vazios ou arrendados por baixo preço.
A venda de casas em Portugal está a arrefecer trimestre após trimestre. E essa tendência é visível um pouco por todo o país, já que o número de transações caiu em todas as regiões nos primeiros três meses de 2023 face ao período homólogo. Foi mesmo na Grande Lisboa onde esta queda foi mais expressiva (28%), tendo mesmo registado o número de casas vendidas mais baixo desde o quarto trimestre de 2016, excluindo o segundo trimestre de 2020 especialmente impactado pela pandemia.
A Comissão Executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI) validou a revisão em alta da projeção de crescimento económico de Portugal para 2,6% este ano, mas deixou um alerta para as vulnerabilidades no setor imobiliário residencial, recomendando uma reserva de capital de risco sistémico setorial. A instituição está preocupada com as famílias, sobretudo com as mais expostas ao aumento dos custos de vida, que podem ver os seus orçamentos para pagar contas estrangulados face a uma contínua subida dos juros.
O ano de 2022 foi marcado por um “ambiente adverso”, ditado pelas consequências da pandemia e da guerra na Ucrânia, espelhadas pela alta inflação e pela subida dos juros.
Os efeitos da subida dos juros e da inflação já começam a ser bem visíveis no mercado residencial português. A venda de casas em Portugal voltou a cair no arranque deste ano, registando uma descida homóloga de 20,8%. Esta foi a terceira vez consecutiva que o Instituto Nacional de Estatística (INE) regista uma queda na transação de casas, que se tem vindo a acentuar. Em resultado, os preços das casas também desaceleraram entre janeiro e março, tendo aumentado 8,7%, menos 2,6 pontos percentuais (p.p.) do observado no trimestre anterior.
O Mais Habitação trouxe para o centro do debate público e político a crise habitacional que se instalou em Portugal há décadas. E todos querem participar, agora, no debate na especialidade.
Promover o sentido de comunidade e liberdade para que todos se sintam em casa. É esse o propósito da LisboaPride – Homes for Everyone, um projeto de João Passos, consultor imobiliário há mais de uma década, que continua a distinguir-se neste segmento de mercado em Portugal. O imobiliário LGBTI+ consolidou-se e atrai investimento, numa altura em que a procura internacional “não para de crescer”, segundo revela o especialista ao idealista/news. No nicho LGBTI+, diz, tem-se assistido a um crescimento da procura nas zonas limítrofes dos grandes centros urbanos e “cada vez mais na margem sul, reservando-se o centro de Lisboa, como o icónico Príncipe Real, mais a arrendamentos”. Portugal é, como nunca, uma “casa apetecível para viver”.
A garantia de 25% de casas acessíveis nas novas construções ou a limitação da variação da taxa de esforço no crédito habitação estão entre as 14 medidas do BE para travar a crise e “preços exorbitantes” do setor.
Na Austrália, os preços das casas subiram nos últimos três meses. Nos EUA, a habitação encareceu 1,6% face a janeiro, e os preços das ações das construtoras tiveram um desempenho duas vezes melhor que o mercado de ações em geral. Na Zona Euro, o mercado imobiliário parece estável.
O Presidente da República defendeu esta sexta-feira (16 de junho de 2023) que o país vive uma “dupla realidade”, onde os números gerais da economia apontados como muito bons demoram tempo a chegar “ao bolso das famílias”. “Isto são os números gerais, mas a projeção dos números nas famílias demora tempo (…) porque os juros para a habitação e para crédito ao consumo ainda estão elevados”, realçou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas no Seixal, Setúbal.
O governador do Banco de Portugal (BdP) disse esta sexta-feira, dia 16 de junho, que após o verão pode haver maior previsibilidade sobre a trajetória das taxas de juro do BCE, já que terão sido recebidos novos dados sobre a inflação.
Mário Centeno falava na apresentação do "Boletim Económico" de ju
A nova subida das taxas de juro diretoras de 25 pontos base anunciada pelo Banco Central Europeu (BCE) esta quinta-feira (dia 15 de junho) deu um novo impulso às taxas diárias da Euribor, que alcançaram novos máximos desde dezembro de 2008. A Euribor a 12 meses ultrapassou mesmo a barreira dos 4% pela primeira vez em cerca de 15 anos.