Crédito habitação de taxa fixa: BdP quer evitar "vazio de oferta"
Em momentos de incerteza, a procura por taxas fixas e mistas no crédito habitação começa a aumentar.
Inflação em Portugal atinge 7,8% em 2022 – o valor máximo desde 1992
A subida generalizada dos preços começou a sentir-se no início de 2022 e agravou-se ao longo do ano devido, sobretudo, à subida dos custos da energia e dos alimentos. E agora sabe-se que durante o ano passado, a inflação em Portugal registou uma média anual de 7,8%, o valor mais elevado desde 1992, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira, dia 11 de janeiro. Em dezembro, a inflação fixou-se em 9,6%, confirmou ainda o instituto.
Empréstimo da casa: Centeno diz que incumprimento é "residual"
A subida dos juros no crédito habitação tem deixado muitas famílias em sobressalto.
Preço das casas em Portugal podem cair até 3% em 2023, diz Moody’s
Em Portugal, o mercado residencial manteve-se de pedra e cal ao longo de 2022, apesar dos desafios colocados pela guerra na Ucrânia. Mesmo com a alta inflação e a subida a pique dos juros no crédito habitação, as famílias continuaram a comprar casas e os preços das habitações foram subindo. Mas à medida que as taxas de juros sobem, o risco de correção de preços também aumenta. E, por isso, a Moody’s admite que os preços das casas podem cair até 3% em 2023.
Morar no Porto: preços das casas empurram famílias para as periferias
A cidade Invicta está repleta de histórias, tradições, património e cultura que encanta quem lá vive e atrai famílias de outras cidades para viver. Mas nem todas conseguem pagar uma casa para morar no concelho do Porto. Os preços das habitações para comprar e para arrendar estão em alta e muito acima dos rendimentos médios dos portugueses. E, por isso, milhares de famílias estão a ser empurradas para morar nos concelhos periféricos da Invicta. A questão é que também nos municípios limítrofes do Porto os preços das habitações estão a disparar, mostram os dados analisados pelo idealista/news.
Oferta de casas à venda em Portugal desceu 19% em 2022
O atual contexto de alta inflação, subida dos custos de construção e dos juros tem levado ao atraso de empreitadas e da chegada de novas casas ao mercado. Por outro lado, mesmo com os juros dos empréstimos da casa a escalar e a habitação com preços mais altos, as famílias continuam a comprar casa. Com a procura a superar a oferta, verificou-se uma descida de 19% no “stock” do parque habitacional português à venda no quarto trimestre de 2022, face ao que estava disponível no mesmo período de 2021, segundo um estudo do idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa.
Crédito habitação: bancos estão a dificultar a renegociação
As novas regras para renegociar o crédito habitação já estão em vigor desde novembro de 2022. Este novo diploma permite, por exemplo, às famílias baixar a prestação da casa para um valor compatível com os seus rendimentos, num momento em que os juros estão a subir a toda a velocidade. Os bancos estão obrigados a aceitar os processos, mas estão a dificultar a renegociação dos créditos habitação de várias famílias. Pelo menos esta é queixa cada vez mais recorrente a ser feita à Deco - Associação de Defesa do Consumidor.
BCE “fez dieta” e emagreceu 610 mil milhões – já vale menos que a Fed
No segundo semestre de 2022, já depois do eclodir da Guerra na Ucrânia e da taxa de inflação ter começado a escalar, o Banco Central Europeu (BCE) iniciou um processo de emagrecimento do seu balanço: depois de atingir um pico histórico de 8,84 biliões de euros no valor dos ativos em junho, o balanço recuou para 7,96 biliões de euros no final de dezembro, menos 610 mil milhões de euros que no período homólogo. Uma redução que faz com que o BCE passe a valer ligeiramente menos que a Reserva Federal norte-americana (Fed).
Morar em Lisboa: famílias procuram cada vez mais a periferia
Melhorar a qualidade de vida está no topo das prioridades dos portugueses. E muitas vezes isso passa mesmo por mudar para uma casa com mais espaço e zonas exteriores. Mas, para muitas, não se trata de uma escolha. Com os preços das casas em Lisboa a alcançarem patamares incompatíveis com os rendimentos médios, milhares de famílias estão a ser empurradas para a periferia da capital. Mas também aqui as casas para comprar e para arrendar estão a ficar mais caras. O idealista/news mergulhou nos dados dos municípios da Grande Lisboa e explica tudo.
Imobiliário atravessará “um período de maior instabilidade”
O ano de 2023 será de maior instabilidade para o mercado imobiliário, principalmente devido à subida das taxas de juro que impactará o valor de venda dos imóveis. Esta é a visão de Francisco Horta e Costa, diretor geral da CBRE Portugal. Para o responsável, e em virtude dos juros mais altos, “o financiamento fica mais caro e os preços tenderão a ajustar em baixa”. Esta situação, diz, “poderá impatar também alguns promotores imobiliários com excesso de dívida em terrenos, podendo vir a acelerar a venda dos mesmos”.
Prestação da casa vai subir em 54% dos créditos até fevereiro de 2023
A maioria das famílias possui crédito habitação de taxa variável no nosso país. E, por isso, têm de estar atentas ao momento em que a prestação da casa é atualizada com a nova taxa Euribor. Segundo os dados do Banco de Portugal (BdP), 54% dos mutuários com contratos de crédito habitação indexados à Euribor a 3,6 e 12 meses vão ver a sua prestação da casa atualizada até fevereiro de 2023. Os empréstimos habitação mais recentes são os que vão sentir um maior agravamento da prestação da casa.
A Palavra do Ano 2022 é…
“Guerra” é a Palavra do Ano 2022. “A invasão da Ucrânia pela Rússia deu início ao maior conflito militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”, lê-se no site da iniciativa, organizada pela Porto Editora. A verdade é que “guerra” foi, de longe, a palavra mais votada, tendo recolhido mais de metade (54%) dos votos. A completar o pódio encontram-se as palavras “inflação” e “urgências”, com 18,8% e 6,6% de votos, respetivamente.
Poupanças nos depósitos a prazo a render 0,35% - o máximo desde 2016
Nos últimos três anos, colocar as poupanças num depósito a prazo pouco ou nada rendia. Mas este cenário está a mudar, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter subido as taxas diretoras em 250 pontos base.
Crédito habitação: taxa fixa média nos novos contratos supera os 4%
O crédito habitação está a ficar mais caro por via da subida das taxas de juro diretoras pelo Banco Central Europeu (BCE). As taxas variáveis estão a aumentar mês após mês em Portugal, dada a subida da Euribor para todos os prazos.
Comprar ou arrendar: mais de 1.000 imóveis com descontos até 65%
Comprar e arrendar casa está cada vez mais caro em Portugal. Durante 2022, os preços das habitações não pararam de subir. E, agora, as famílias têm de lidar com custos do crédito habitação mais elevados, por via da subida dos juros. Com este contexto como pano de fundo, a Remax voltou a lançar a sua campanha de baixa de preços, onde é possível encontrar 1.252 imóveis, de norte a sul do país e ilhas, com descontos nos preços que oscilam entre os 5% e os 65%. Destes, contam-se mais de 500 casas no mercado com desconto. A iniciativa decorre até 28 de fevereiro.
Preços das casas na Dinamarca descem ao ritmo mais rápido desde 2011
A subida dos juros diretores pelo Banco Central Europeu (BCE) em 250 pontos base está a encarecer os custos dos créditos habitação nos vários países que compõem a União Europeia (UE). E vários já estão a sentir os seus efeitos, nomeadamente na dinâmica dos mercados residenciais. Um deles é mesmo a Dinamarca, onde as casas estão a ser vendidas com descontos cada vez maiores. Em resultado, os preços das casas para comprar caíram 2,1% no terceiro trimestre face aos três meses anteriores, sendo esta a maior queda nos preços desde 2011.
Venda de casas cai 30% em Manhattan – e preços descem 5,5%
A dinâmica no mercado residencial de Manhattan, em Nova Iorque (EUA), começou a arrefecer na reta final de 2022.
Canadá proíbe estrangeiros não residentes de comprar casas
No arranque do ano, entrou em vigor no Canadá uma nova lei que proíbe estrangeiros de comprar casas como investimento por dois anos. A lei foi aprovada devido ao aumento dos preços das casas no país desde o início da pandemia, e à crença de alguns políticos de que os compradores estrangeiros são também responsáveis pelas subidas.
Taxa de juro média dos novos créditos habitação já ultrapassa os 3%
A maioria dos contratos de crédito habitação em Portugal é de taxa variável, o que está a ter impacto direto no orçamento de muitas famílias, visto que a prestação da casa tem vindo a aumentar mês após mês, acompanhando a subida galopante das taxas Euribor. Em novembro de 2022, a taxa de juro média dos novos empréstimos para a compra de casa voltou a subir em flecha, tendo passado de 2,86% em outubro para 3,08%. Significa isto que superou os 3%, o que já não acontecia desde o início de 2015, revelou esta quarta-feira (4 de janeiro de 2023) o Banco de Portugal (BdP).
Arrendar ou comprar casa? Renda pesa mais no salário do que prestação
O ano de 2023 já arrancou e para muitas famílias é um ano de recomeços, um ano em que decidiram procurar uma nova casa para morar. E aqui há uma escolha a fazer: será melhor arrendar casa ou avançar para a compra de uma habitação? A pesar na decisão está o estilo de vida do agregado, bem como as poupanças disponíveis. E há ainda outro fator a colocar na balança: a taxa de esforço. Isto porque importa saber que, em Portugal, a renda da casa pesa muito mais no salário (54%) do que a prestação da casa (41%), de acordo com os dados do idealista relativos ao verão de 2022.