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Numa altura em que se fala de poupanças e de como fazer face a uma inflação galopante a somar ao aumento do custo de vida, é importante que conheças as tuas opções para uma melhor gestão financeira. Os certificados de aforro, por exemplo, são uma solução de poupança para muitos portugueses.
Mesmo num período de instabilidade económica, a maioria das famílias portuguesas continua a optar pelas taxas de juro variáveis no crédito habitação. Mas a verdade é que o peso das taxas fixas (e mistas) nestes empréstimos tem vindo a crescer, já que é uma forma de as famílias assegurarem que pagam sempre a mesma prestação da casa. E quando o interesse e a procura cresce, os bancos acabam por ajustar as suas ofertas de crédito habitação a taxa fixa e mista. Foi precisamente isso que fez o Bankinter, por exemplo. Explicamos tudo na rubrica Crédito habitação do mês de janeiro.
As famílias entraram em 2023 a apertar o cinto devido à alta inflação. E, agora, quem quiser avançar com a compra de casa com recurso a crédito habitação tem de se preparar para pagar mais. Isto porque as taxas de juros dos empréstimos da casa estão a subir à medida que o Banco Central Europeu (BCE) decide aumentar os juros diretores para travar a inflação na Zona Euro - já aumentaram em 250 pontos base. Este cenário tem dado ainda mais gás à subida das taxas Euribor e, por conseguinte, às prestações da casa, tal como mostram as simulações do idealista/créditohabitação.
Um novo ano começa cheio de desafios macroeconómicos. A inflação na Zona Euro fixou-se nos 10,1% em novembro. E a política monetária está mais apertada, depois do BCE ter subido os juros diretores em 250 pontos base em 2022. E assim vai continuar em 2023: a presidente do regulador europeu admite continuar a subir os juros para conter a inflação que, além de ser impulsionada pela guerra na Ucrânia, também é alimentada pelas políticas orçamentais dos países. Se assim não fosse, “seria pior para todos”, frisou Christine Lagarde. Mas a subida dos juros deverá ser mais contida, antecipam analistas.
A economia portuguesa vai crescer 6,8% em 2022, acima dos 6,5% estimados no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), disse o ministro das Finanças esta sexta-feira, dia 30 de dezembro, assinalando que o valor derrota todos os pessimistas.
Antes de um crédito habitação ser concedido a uma família que pretende comprar casa, os bancos devem avaliar vários aspetos para garantir que os futuros mutuários têm capacidade financeira para cumprir com o pagamento das prestações da casa. E um dos indicadores que têm de ter em conta é mesmo a taxa de esforço, que reflete o peso dos créditos sobre os rendimentos líquidos. Num momento em que a subida dos juros nos empréstimos habitação começa a apertar os orçamentos familiares, a forma como os bancos calculam a taxa de esforço começou a ser questionada no mercado. Explicamos porquê.
Há boas notícias no que toca à evolução da inflação em Portugal. Depois de ter atingido o pico de 10,1% em outubro, a inflação começou a dar sinais de descida, caindo para 9,9% em novembro. Esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) informou que a taxa de inflação no nosso país terá descido pela segunda vez consecutiva: a inflação estimada para dezembro é de 9,6%. Os dados definitivos vão ser conhecidos a 11 de janeiro de 2023.
Os Certificados de Aforro voltaram, pela primeira vez em mais de dez anos, a remunerar os aforradores com taxas de juro acima dos 3%. A taxa de juro bruta para novas subscrições e capitalizações de Certificados de Aforro em janeiro será de 3,016%, sendo necessário recuar até 2009 para encontrar uma remuneração semelhante destes títulos de dívida do Estado desenhados para os pequenos aforradores.
Colocar poupanças num depósito bancário é uma forma de proteger o dinheiro num momento de alta inflação, muito embora até há bem pouco tempo os depósitos a prazo pouco ou nada rendiam. Mas este cenário está, agora, a mudar em Portugal e na Europa: as taxas de juro nos depósitos a prazo estão a subir depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter subido as taxas de juro diretoras em 250 pontos base. E, em resultado, as poupanças nos depósitos (a prazo e não só) têm engordado no nosso país. Em novembro, totalizavam 182,3 mil milhões de euros, permanecendo no maior patamar de sempre.
O mercado residencial português começou a dar sinais de mudança na segunda metade de 2022. Os juros dos créditos habitação estão a subir à medida que o Banco Central Europeu (BCE) decide aumentar as taxas diretoras. E perante empréstimos mais caros, há famílias que estão a adiar a compra de casa com recurso a financiamento bancário. É o que nos mostra os dados do Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira divulgados: a taxa de variação anual relativa ao montante total de empréstimos habitação está a desacelerar há quatro meses consecutivos.
Com a escalada da Euribor a impactar cada vez mais as famílias que têm créditos habitação de taxa variável (representam a maioria em Portugal), o Governo de António Costa desenhou duas medidas para mitigar o aumento de custos com os empréstimos bancários. Uma delas permite renegociar o crédito habitação segundo novas regras. E a outra prevê aplicar um desconto no IRS para as famílias que estão hoje a pagar empréstimos habitação, mediante a redução de um escalão na retenção na fonte. A possibilidade de baixar a retenção do IRS pode ser acionada já a partir de janeiro de 2023.
O ano 2022 prometia ser de recomeços e de recuperação económica depois do impacto da pandemia da Covid-19. Mas, no dia 24 de fevereiro de 2022, o mundo foi surpreendido pelo eclodir da guerra na Ucrânia. E tudo mudou. As famílias começaram a fugir da guerra – e muitas escolheram Portugal para se refugiar. A inflação começou a escalar ao longo do ano. E os bancos centrais começaram a subir os juros diretores para tentar travar o ciclo inflacionista. Todo este cenário teve impactos no imobiliário, aumentando os custos da construção, os preços das casas e os custos com o crédito habitação.
As previsões das principais instituições internacionais para a evolução da economia em 2023 não são animadoras. Isto porque admitem que o crescimento da economia mundial irá abrandar no próximo ano, em particular na Zona Euro, onde algumas das principais economias podem registar uma recessão económica. Uma destas instituições é o Fundo Monetário Internacional (FMI) que diz que o crescimento económico global será de 2,7% em 2023, o “mais fraco” dos últimos 20 anos. Já a economia da Zona Euro deverá crescer ainda menos, 0,5%. Resta saber se Portugal irá esquivar-se ou não à recessão económica.
O Banco Central Europeu (BCE) vai fazer mais subidas das taxas de juro para levar inflação à meta de 2% e a amplitude dessas subidas dependerá dos dados económicos, segundo o vice-presidente da entidade monetária, Luis de Guindos.
O aumento das taxas de juros pelos bancos centrais deixou o mundo em sobressalto. O aumento dos juros de referência foi a principal estratégia adotada nos últimos meses pela Reserva Federal dos EUA, pelo Banco de Inglaterra, bem como pelo Banco Central Europeu (BCE). O seu objetivo é comum: baixar a alta inflação que se faz sentir. Acontece que as suas decisões de política monetária agravaram – e muito – as taxas de juro dos créditos habitação, encarecendo as prestações da casa. Mas o impacto no mercado hipotecário não foi sentido de igual forma por todo o mundo. Explicamos.
Um dos fatores que mais marcou o ano de 2022 prende-se com a alta inflação que se fez sentir na Europa e rapidamente contagiou toda a economia portuguesa. Perante este cenário, o Banco Central Europeu começou a usar a sua principal arma para conter o aumento generalizado dos preços: subiu as taxas de juro diretoras ao longo do ano. Acontece que esta resposta monetária ao ciclo inflacionista acabou por subir os juros nos créditos habitação em Portugal. E, agora, os portugueses têm não só o poder de compra reduzido por via da inflação, como têm de pagar prestações da casa bem mais elevadas.
A pandemia da Covid-19 gerou um boom imobiliário mundial. Durante a crise marcada por vários períodos de confinamento, as famílias passaram a valorizar mais a casa e foram engordando as suas poupanças, fatores que aliados aos baixos juros dos créditos habitação ajudaram a impulsionar a procura de casas para comprar um pouco por todo o mundo. Foi por isso mesmo que os preços das casas à venda continuaram a aumentar mesmo durante a crise. Mas a consequência deste panorama é só uma: as famílias passam mais tempo a pagar a casa, sendo precisos cada vez mais anos de salário para o fazer.
Todos os fatores macroeconomicos parecem estar reunidos para que a tempestade económica se forme a nível mundial. A inflação está nos níveis mais elevados das últimas décadas em vários países. E os bancos centrais de todo o mundo estão empenhados em subir os juros diretores para fazer baixar a escalada de preços, reduzindo o consumo das famílias e o investimento das empresas. Com este cenário como pano de fundo, a Centre for Economics and Business Research (CEBR) afirma que é esperada uma recessão económica global já em 2023.
Apesar do atual contexto económico ser marcado pela incerteza, pela inflação e pela subida dos juros, os preços das casas continuam a crescer pelos vários países do mundo, mas a menor velocidade. Os dados mais recentes da Knight Frank mostram que os preços das casas nas principais cidades do globo estão a subir a um ritmo médio inferior a 10% no verão de 2022 face ao período homólogo. Mas Lisboa e Porto são das exceções à regra: na capital portuguesa as casas ficaram 11,4% mais caras neste período e na cidade Invicta 15,7%.
Muito mudou em 2022. Num momento em que Portugal e o mundo se preparavam para recuperar da pandemia, foram surpreendidos pela guerra na Ucrânia e pelos seus choques económicos. A inflação começou a escalar na Europa e no mundo para valores máximos dos últimos anos, estimulando a subida de juros pelos bancos centrais, o aumento dos custos da construção, bem como o dos preços das casas. Hoje, as casas em Portugal estão 30% mais caras do que antes da pandemia. Mas, dado o atual contexto, é esperada uma correção dos preços das habitações em 2023, algo que já se vê em várias economias mundiais.