A pesquisa encontrou 3012 resultados
Resultados da pesquisa
São responsáveis pela assessoria e divulgação de negócios imobiliários de milhões de euros. Estão em contacto direto com proprietários e investidores. Sabem, melhor que ninguém, que transações podem estar na calha e que imóveis ou carteiras imobiliárias vão chegar ao mercado. Falamos das consultoras imobiliárias, que têm uma visão geral do setor. O que esperar, então, do ano de 2023? Portugal continuará no radar dos investidores? Athena Advisers, B. Prime, CBRE, C&W, JLL, Savills e Worx revelam ao idealista/news quais as suas perspetivas, dando resposta a estas e outras perguntas.
O vice-presidente do Governo dos Açores, Artur Lima, defendeu a necessidade de se reverem os valores previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para recuperação de habitação na região, que entende serem "manifestamente insuficientes". Artur Lima recordou que os 60 milhões de euros inscritos no PRR para resolver o problema da habitação no arquipélago foram negociados pelo anterior Governo açoriano socialista, que "achou" que o valor seria suficiente para resolver "um dos problemas estruturais" da região.
Apesar do contexto geopolítico e tumulto económico provocado pelo aumento da inflação e taxas de juro, tudo indica que o setor imobiliário português deverá manter-se dinâmico e a atrair investimento este ano. Para 2023, a consultora imobiliária JLL estima, pelo menos, 1.800 milhões de euros em investimento. O montante poderá mudar, face à volatilidade das operações, mas as perspetivas de negócio são otimistas.
Nos últimos meses, os portugueses têm sentido os juros no crédito habitação a subir, por via do aumento da Euribor. E, em resultado, a taxa de juro no conjunto de contratos atingiu os 1,898% em dezembro, o valor mais elevado desde setembro de 2012. A prestação da casa também tem refletido esta evolução chegando aos 299 euros em dezembro, o maior valor desde abril de 2009, mostram os dados esta quinta-feira publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Seja crédito pessoal, de habitação, ou outro género, de certeza que já começaste a sentir o impacto da inflação nos pagamentos mensais não foi?
Os preços das casas para comprar estão a subir a alta velocidade em vários países do mundo. E para travar este aumento, há países proibir os estrangeiros não residentes de comprar casas, como é o caso do Canadá e da Nova Zelândia. Mas será esta uma estratégia a adotar em Portugal, onde os preços das casas também estão em alta? Os especialistas de mercado consideram que não e defendem outras alternativas.
Os bancos centrais de todo o mundo estão empenhados em travar a subida da inflação, aumentando, para o efeito, as taxas de juro de referência. Mas há uma exceção à regra entre as maiores economias mundiais: esta quarta-feira o Banco do Japão (BOJ) optou novamente por manter a política monetária, deixando a taxa de juro nos 0%. Isto apesar de o banco central japonês antecipar a aceleração da inflação no país e de rever em baixa as perspetivas de crescimento da economia nipónica.
As novas regras de renegociação do crédito habitação já estão em vigor, permitindo às famílias encontrar estratégias para aliviar a sua taxa de esforço, num momento em que a inflação e os juros estão em alta. Mas há quem tenha receio de ficar marcado como cliente de risco por avançar com a restruturação do empréstimo. Sobre este ponto, o Banco de Portugal (BdP) veio esclarecer que quem renegociar o crédito habitação não terá qualquer “marcação específica” na Central de Responsabilidades de Crédito que permita a sua identificação por outros bancos.
O início do ano, para muitos, significa planeamento e organização em várias áreas e uma delas é a área das finanças.
A promotora imobiliária Civilria, sediada em Aveiro, comprou dois edifícios no centro em Lisboa – os números 10 e 12 da Rua Engenheiro Vieira da Silva, na zona do Saldanha – por um valor a rondar os 10 milhões de euros. A operação tem como objetivo a conexão e reconversão num ativo único para uso residencial, estando prevista a construção de 50 apartamentos.
O imobiliário continua a ser visto como “um porto seguro” em momentos de incerteza, e Portugal um país atrativo para quem quer investir. Apesar da pressão sentida sobre o setor, devido ao aumento das taxas de juro, abriu-se uma janela para o capital privado, à procura de oportunidades num cenário “particularmente atraente face à escassez de propriedades prime nos mercados residencial e comercial”, segundo diz Marta Espírito Santo, Head of International Relations da Quintela e Penalva | Knight Frank em entrevista ao idealista/news. Para a responsável, imobiliário é visto como uma "proteção contra a inflação" e uma vantagem "devido aos benefícios de diversificação de portfólio que oferece".
A inflação, a crise energética e a subida dos juros diretores pelo Banco Central Europeu marcaram o ano de 2022. E ao ver os estímulos ao consumo e ao investimento a desvanecer, foram muitos os que colocaram em cima da mesa um cenário de recessão económica na Europa. Mas, para já, as economias têm-se esquivado a este cenário. O governador do Banco de Portugal está confiante de que é possível evitar uma recessão na Zona Euro, até porque o crescimento resistiu no quarto trimestre de 2022. E também Portugal deve escapar à contração económica no curto prazo, acredita o ministro das Finanças.
O Banco Central Europeu (BCE) tem estado empenhado nos últimos meses em travar a inflação que se faz sentir na Zona Euro, subindo as taxas de juro diretoras em 250 pontos base. E prometeu continuar a fazê-lo até que a inflação desça ao patamar dos 2%.
Apesar da alta inflação e da subida dos juros no crédito habitação, a procura de casas para comprar em Portugal continua a ser muito superior à oferta existente. E isso reflete-se no tempo em que as habitações estão no mercado: cerca de 21% das casas compradas em dezembro através do idealista estiveram à venda menos de uma semana. Já 15% esteve no mercado entre duas semanas e um mês, 21% entre um e três meses, 34% entre três meses e um ano e 9% mais de um ano, mostra um estudo publicado pelo idealista, o Marketplace imobiliário do sul da Europa.
Com os juros a subir e a incerteza dos tempos que virão, são muitas pessoas estão a optar por arrendar casa em vez de comprar. Quando falamos em arrendar casa há algumas dúvidas que nos podem surgir. Para que não tenhas nenhum contratempo e para que possas estar informado, deixamos-te alguns conselhos.
Humidade em casa, problemas com infiltrações, frio em casa no inverno e calor no verão. Esta é a realidade em que vivem, cada vez mais, famílias em Portugal. Por outro lado, muitos habitantes têm falta de espaço em casa para a quantidade de gente que vive no mesmo lar. O cenário é traçado pelo Eurostat em dados, analisados pelo idealista/news, que também mostram que mais de 1,6 milhões de portugueses não têm condições para aquecer a casa, apesar da eficiência energética das casas estar a melhorar.
O Governo dos Açores anunciou que vai lançar, nas próximas semanas, o concurso para a empreitada do empreendimento Foros do Solmar em Vila Franca do Campo, permitindo "disponibilizar 23 habitações" em São Miguel para arrendamento com opção de compra.
Em 2022, o mundo foi surpreendido pela subida das taxas de juro diretoras pelos principais bancos centrais na tentativa de baixar a inflação. E foi aqui que se iniciou o ciclo de subida dos juros nos créditos habitação. Este cenário está a arrefecer a procura de casas para comprar e já está a gerar uma queda dos preços das habitações em vários países, uma tendência que se vai acentuar já este ano. A agência S&P Global Ratings prevê que Portugal seja um dos países europeus que vai sentir a queda dos preços das casas mais intensa este ano (-4,4%), seguido do Reino Unido (-3,5%).
A crise do custo de vida é o maior risco a curto prazo, tendo os conflitos e confrontos geoeconómicos desencadeado um conjunto de riscos globais interligados, revela esta quarta-feira, dia 11 de janeiro de 2023, um estudo do Fórum Económico Mundial. Estudo fala em risco de recessão; crescente sobre-endividamento; sociedades polarizadas devido à desinformação e à má-informação; um hiato na rápida ação climática; e uma guerra geoeconómica de tudo ou nada.
Apesar do contexto de incerteza, Portugal deverá manter-se na rota do investimento imobiliário estrangeiro em 2023, nomeadamente na mira dos investidores europeus e dos EUA. Esta é uma das conclusões do Wealth Report: Outlook para 2023 da Knight Frank.