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A partir de sábado, espera-se uma nova onda de calor e a maior parte do país está em situação de seca. Mas quando chega ao Inverno, quase sempre há o problema inverso, com as cheias a inundar cidades, como Lisboa. É para evitar esse cenário habitual, que a Câmara Municipal da capital decidiu avançar com um processo de construção de dois túneis de drenagem que visam escoar a água de chuvas intensas para o rio Tejo.

Até ao final do ano, o Governo prevê lançar 12 concursos para os 33 edifícios históricos que pretende concessionar a privados para projetos turísticos, através do Revive. Até ao momento, o programa lançado no ano passado com o objetivo de recuperar e valorizar o património cultural e histórico, já captou a atenção de mais de 300 investidores nacionais e estrageiros, segundo a Secretaria de Estado do Turismo.

O concurso público internacional para a Reconversão e Exploração do Antigo Matadouro Industrial do Porto foi lançado na semana passada, com publicação do anúncio no Diário da República. A fase de projeto terá uma duração de sete meses, a fase de obra de dois anos e a fase de exploração é de 30 anos. A estimativa preliminar de custo da obra é de cerca de 15 milhões de euros.

O negócio imobiliário está a dar frutos também para Grupo Montepio. Desde 2015 até ao primeiro semestre de 2017 a instituição financeira concluiu a venda a retalho de cerca 2.900 imóveis de negociação, no valor de 450 milhões de euros, que eram da propriedade da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) e das entidades do seu perímetro de consolidação. E com base nos resultados dos últimos meses, a expetativa do banco é que este ritmo de vendas se comece a intensificar cada vez mais.

A reabilitação urbana voltou a ganhar um novo e forte impulso, tendo fechado o segundo trimestre de 24,1% de crescimento na atividade e de 46,8% na carteira de encomendsa. “A reabilitação urbana termina o segundo trimestre de 2017 com crescimento acentuado no nível de atividade”, segundo o barómetro da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), que representa cerca de 8.000 empresas do setor da construção civil e obras públicas.

O Grupo Pestana vai investir cerca de 20 milhões de euros na reabilitação da antiga Fábrica Floral, na zona de Gondomar, com o objetivo de ali abrir um novo hotel. O Pestana Douro Hotel, terá 165 quartos e piscina exterior, devendo abrir as portas em 2019, quando se esperam terminar as obras. Esta unidade vai somar-se aos hotéis Pestana Palácio do Freixo e Pestana Vintage Porto, ambos nas margens do Douro. Inclusive, será totalmente contíguo ao Pestana Palácio do Freixo.

A reconstrução das primeiras 162 casas afetadas pelos incêndios que deflagraram em junho na região Centro ascende a sete milhões de euros, prevendo-se que as obras venham a totalizar 7,123 milhões de euros. Em causa está a reconstrução de 94 casas em Pedrógão Grande, 37 em Castanheira de Pera, 24 em Figueiró dos Vinhos, 10 na Sertã, oito em Pampilhosa da Serra, quatro em Penela e uma em Góis.

O grupo Endutex acaba de adquirir o edifício de escritórios “A Torre” de Oeiras, um projeto emblemático parado desde 2013, no decorrer de um processo de insolvência. Os 6.400m² de escritórios serão agora remodelados e transformados num novo centro empresarial que deverá ser inaugurado até ao final deste ano. As obras vão começar em setembro, a par da comercialização dos espaços.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) vai intervir na reabilitação de 13 casas em Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera e Pedrógão Grande, os três concelhos mais afectados pelo incêndio que deflagrou na região há um mês.

No sul de França, perto do Mónaco e da Côte d'Azur, está à venda um castelo milenar, que está nas mãos dos mesmos donos há mais de 500 anos. Originalmente construído para a ordem monástica da Abadia de Saint Victor de Marselha, o Château de la Barben é um dos poucos exemplos quase intactos de castelos privados da Idade Média em todo o território francês. A família Forbin pede 15 milhões de euros pelo monumento histórico.

Casas, lojas, jardins, espaços culturais, restaurantes e hotéis, beneficiando daquela que é talvez a melhor vista panorâmica sobre Lisboa. Este é o projeto para transformar a degradada zona ribeirinha do Cais do Ginjal, em Cacilhas, numa zona agradável para se viver e passear - à semelhança do que acontece já Cais de Gaia, no Porto, por exemplo. O Plano de Pormenor vai entrar em discussão pública na Câmara Municipal de Almada e prevê a reabilitação total dos antigos armazéns, um passeio à beira-rio com mais de um quilómetro.

Depois de um conturbado processo de adjudicação, as obras de reabilitação do Pavilhão Rosa Mota já têm agora data marcada: arrancam no próximo mês de outubro e devem prolongar-se pelos dois próximos anos, até maio de 2019. O objetivo é converter o espaço num moderno pavilhão multiusos com capacidade para acolher mais de 8.600 pessoas. No total serão investidos oito milhões de euros.