OE2024: riscos de execução do orçamento sobem com crise política
O atual contexto político aumenta os riscos de execução do Orçamento, apesar da aprovação garantida do documento devido à dissolução da Assembleia da República prevista para depois da votação final global da proposta, consideram os economistas consultados pela Lusa.
“No caso das metas orçamentais a
Presidente da República confirma: eleições antecipadas e OE2024 avança
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou esta quinta-feira (09 de novembro) que irá dissolver a Assembleia da República e convocar eleições antecipadas para 10 de março de 2024, mas só publicará o decreto depois da aprovação final global do OE2024, marcada para 29 de novembro, qu
Subida das rendas em 2024? PR aprova reforço do apoio de 200 euros
Com a crise política instalada em Portugal após a demissão de António Costa, foram muitas as dúvidas que surgiram quanto à subida das rendas da casa para 2024 e os respetivos apoios para compensar este potencial aumento. Agora, sabe-se que as rendas vão mesmo poder ser atualizadas até um máximo de 6,94% no próximo ano. E que o reforço do apoio extraordinário às famílias para compensar esta subida também vai andar para a frente por decisão do Presidente da República.
Habitação: 6 em cada 10 pessoas têm dificuldade em pagar a casa
A crise na habitação está a afetar cada vez mais famílias em Portugal. Seis em cada 10 pessoas sentem dificuldade em pagar a casa e dois terços identificam a necessidade de reparações ou melhorias urgentes no local onde vivem. Em causa estão conclusões do barómetro da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS).
Raio-x à crise da habitação em Portugal no fim da era de António Costa
Ao fim de quase oito anos em funções como primeiro-ministro e, precisamente, um mês depois de o polémico pacote Mais Habitação entrar em vigor, António Costa apresentou, de forma inesperada e devido a uma investigação judicial, a sua demissão ao Presidente da República, que a aceitou de imediato, mas só a vai formalizar depois da aprovação do Orçamento de Estado para 2024 (OE2024). A decisão foi comunicada ao país por Marcelo Rebelo de Sousa esta quinta-feira, quando também anunciou que vai, depois disso, dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas para o dia 10 de março. Isto significa que a proposta do OE2024 do Governo ainda em funções, com votação final agendada para 29 de novembro, tem aprovação garantida pela maioria socialista e vai viabilizar, nomeadamente, algumas das medidas de apoio do Mais Habitação - o polémico programa que o Executivo de Costa desenhou para dar resposta à crise na habitação, mas que foi contestado tanto pela opinião pública, partidos da oposição e pelo setor imobiliário, e cujos resultados estão ainda por ver.
Costa sai de cena e OE gera dúvidas - mas rendas sobem mesmo em 2024
A crise política está instalada em Portugal, depois da demissão de António Costa na terça-feira. E, agora, o país e os mercados internacionais aguardam que o Presidente da República anuncie a solução governativa para Portugal esta quinta-feira, dia 9 de novembro. E há, pelo menos, dois cenários em cima da mesa: ou é nomeado outro primeiro-ministro ou a Assembleia da República é dissolvida, o que implica convocar novas eleições legislativas. A viabilidade do Orçamento de Estado para 2024 (OE2024) é outra das dúvidas em cima da mesa com efeitos na sociedade, na economia e no setor imobiliário. Mas, entretanto, há já uma certeza para 2024: as rendas das casas vão mesmo continuar sem travão, podendo ser atualizadas até 6,94% no próximo ano, tal como confirmam os especialistas legais ao idealista/news. Já os apoios às famílias para suavizar a potencial subida das rendas podem cair por terra por dependerem do OE2024.
Investimento em imobiliário comercial em queda – recua 46%
Nos primeiros nove meses do ano, o investimento em imobiliário comercial somou 1.050 milhões de euros em Portugal, valor que apresenta uma quebra na ordem dos 46% face ao mesmo período de 2022. Em causa estão dados que constam no mais recente Market Pulse, da JLL. Trata-se de um recuo que se deve ao facto de haver “uma postura mais cautelosa dos investidores” e “um atraso na concretização de muitas operações, reflexo da crescente incerteza devido ao quadro macroeconómico e geopolítico”, refere a consultora. Esta é, de resto, “uma tendência global que está a afetar também Portugal”.
Atualização das rendas antigas em 2024: senhorios aguardam explicações
A Associação Lisbonense de Proprietários pediu ao Governo para clarificar se a utilização do coeficiente de atualização das rendas nos contratos antigos impede novas atualizações em 2024 pelo modelo que venha a ser encontrado para esta tipologia de rendas.
Contrato de arrendamento: o que deves saber antes de assinar
O arrendamento de uma casa é, possivelmente, um dos passos mais importantes da tua vida.
Casas para arrendar em Portugal: preços estabilizaram em outubro
O mercado de arrendamento em Portugal continua dinâmico, num momento em que comprar casa com crédito habitação está mais caro e difícil por via da subida dos juros e do custo de vida. E como a procura continua superior à oferta, os preços das casas para arrendar permanecem em alta, tendo subido em cinco capitais de distrito entre outubro e o mês anterior, com Setúbal a liderar os aumentos (+4,4%). Também no Porto as rendas das casas subiram 2,1%. Mas em Lisboa permaneceram estáveis, à semelhança da realidade nacional. Isto porque os preços medianos das casas para arrendar em Portugal mantiveram-se estáveis nos 15,3 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de outubro, apresentando uma variação mensal de -0,4%, segundo aponta o índice de preços do idealista. Já em relação à variação trimestral, a subida das rendas foi de 2,2% e a anual de 26,3%.
Mais de 70% dos jovens em Portugal vive em casa dos pais, diz OCDE
O acesso à habitação em Portugal tem vindo a deteriorar-se nos últimos anos, devido aos elevados preços das casas, ao agravamento do custo de vida e às altas taxas de juro nos empréstimos. E prova disso é que a maioria dos jovens entre os 18 e 34 anos continua a ter dificuldades em emancipar-se, conseguir um emprego estável e comprar ou arrendar casa. Em Portugal, mais de 70% dos jovens continuou a viver em casa dos pais em 2022, sendo o terceiro caso mais grave entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Há muito a fazer para aumentar a oferta de casas e a OCDE faz várias recomendações neste sentido: desde logo, controlar o mercado de arrendamento está fora de questão.
Renda acessível: contratualizadas 17.500 casas – e concluídas 2.900
O ministro das Finanças indicou esta terça-feira (31 de outubro de 2023) que, das 17 mil habitações para renda acessível contratualizadas, perto de três mil já estão concluídas e 10 mil estão em obra, o que disse representar uma "alteração estrutural" no mercado de habitação.
Risco de bolha imobiliária modera-se nas principais cidades do mundo
O aumento da inflação e das taxas de juro nos últimos dois anos reduziu de forma acentuada os desequilíbrios existentes nos principais mercados imobiliários globais, aponta a análise de risco de bolha imobiliária da UBS. Na edição de 2023, apenas Zurique e Tóquio continuam a correr risco de bolha imobiliária. Há um ano, contabilizaram-se nove cidades nesta situação. Agora, Toronto, Frankfurt, Munique, Hong Kong, Vancouver, Amesterdão e Telavive apresentam mercados mais moderados, embora continuem sobrevalorizados.
Rendas das casas batem recordes nas grandes cidades do sul da Europa
De Lisboa a Roma, passando por Madrid e Barcelona. Os preços das casas para arrendar nas seis principais cidades do sul da Europa bateram valores recorde em setembro, segundo os dados mais recentes do idealista, que está presente nos três países. As rendas das casas mais elevadas foram observadas em Milão, Lisboa e Barcelona, estando todas acima dos 20 euros por metro quadrado (euros/m2). E o Porto e a capital portuguesa destacaram-se por apresentarem as subidas das rendas mais expressivas em termos anuais.
Despesas com a casa no IRS: dedução atingiu 199 milhões em 2021
As deduções à coleta do IRS por via dos encargos com habitação ascendeu a 199 milhões de euros em 2021, subindo 4,2% face ao ano anterior, segundo as estatísticas deste imposto.
Promotores imobiliários aplaudem recuo do Governo no travão às rendas
A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) disse ter recebido “com contentamento” a decisão do Governo de não voltar a impor um travão à subida das rendas em 2024, à semelhança do que aconteceu este ano, em que os senhorios só puderam aumentar a mensalidade cobrada aos inquilinos 2%. A partir de janeiro, o aumento será, portanto, de 6,94%, caso os proprietários assim o entendam.
Nova dedução das rendas no IRS vai exigir alterações no OE2024
A partir do próximo ano, as rendas das casas vão poder subir até 6,94%, sendo esta a atualização calculada de acordo com a inflação. O Governo decidiu, portanto, não avançar com um travão às rendas no próximo ano, mas apresentou soluções para compensar os inquilinos desse potencial aumento.
Atualização de rendas em 2024: o que dizem inquilinos e proprietários
Em 2024, os senhorios podem, se assim entenderem, aumentar as rendas em 6,94%. Para mitigar este cenário, o Governo, que para este ano limitou a subida a 2%, anunciou novos apoios aos inquilinos, aprovando um aumento automático para 4,94% do apoio à renda e reforçando do valor de rendas que é dedutível no IRS – passa de 502 para 550 euros. Os inquilinos consideram que o Executivo poderia ter ido mais longe, de forma a alargar o lote de beneficiados dos apoios. E os proprietários destacam o facto de o Governo ter cumprido a lei, não colocando um travão ao aumento das rendas.
Rendas sobem em 2024: mais de 70% dos inquilinos sem direito a apoio
O Governo decidiu não avançar com um novo travão às rendas em 2024, à semelhança do que fez este ano (os senhorios só puderam, por lei, aumentar a renda no máximo até 2%). A partir de janeiro, e com a confirmação de que a norma travão cai por terra, os inquilinos arriscam-se a pagar até mais 6,94% de renda. Um aumento que não afetará todos os arrendatários, visto que o Executivo vai melhorar o apoio extraordinário à renda, acrescentando-lhe 4,9% do valor da renda mensal mesmo que ultrapasse o atual montante máximo do apoio. A verdade é que esta nova ajuda não vai chegar a todas as famílias: mais de 70% dos arrendatários não beneficiará de apoio no pagamento da renda.
Apoios às rendas: bolsas de investigação passam a ser consideradas
O Conselho de Ministros desta quinta-feira, dia 26 de outubro, procedeu à clarificação da tipologia de rendimentos considerados no apoio às rendas, que passa a incluir, por exemplo, as bolsas de investigação, disse a ministra da Habitação, Marina Gonçalves.