Cidades mais caras do mundo

Nos últimos anos, a crescente pressão dos preços tem vindo a acentuar as disparidades entre cidades. Embora os centros tecnológicos e financeiros normalmente enfrentem os custos mais elevados, fatores locais como a moeda ou as importações também impulsionam os preços ao consumidor.

O custo de vida em Portugal tem vindo a agravar-se não só pela inflação, como também pelo aumento do preço das casas (embora de forma mais lenta nos últimos meses).

Quando o assunto é viajar, alguns turistas não poupam a gastos. E algumas cidades são ideais para atraí-los. Da luxuosa metrópole do Dubai à cidade da luz e do amor, Paris, muitos viajantes internacionais buscam experiências opulentas que se foram perderam quando a pandemia da Covid-19 paralisou o mundo, em 2020.

Há no ranking das 25 cidades mais procuradas pelas pessoas mais ricas do mundo para comprar casa uma metrópole portuguesa. Lisboa ocupa o 20º lugar do Barnes Index City 2023, tendo subido quatro posições face à lista do ano passado. A tabela é liderada por Paris, que em 2022 ocupava a quinta posição. A capital francesa destronou, de resto, a cidade norte-americana de Miami, que este ano ocupa o segundo lugar.

No ranking da Knight Frank das cidades mais caras do mundo para arrendamento ‘prime’, os dados do quarto trimestre mostram que as rendas cresceram mais de 28% em Singapura. Globalmente, houve um aumento anual de 10,3% neste mercado residencial de luxo, mas desde a alta de preço em março, os preços caíram 11,8%. Nova Iorque (18,6%) e Londres (17,8%) ocupam o segundo e o terceiro lugar no ranking.

Há muitos benefícios em viver numa cidade icónica como Nova Iorque ou Singapura, mas as comodidades e a exclusividade podem ter um custo alto. As cidades tornam-se caras devido a uma ampla variedade de fatores, como a procura por habitação, a concentração de empresas com elevados salários e um alto padrão de vida. Mas também existem fatores como impostos, custos de transporte e disponibilidade de bens e serviços que podem contribuir para o custo geral de vida nas cidades globais.

Os preços nas grandes cidades mundiais subiram em média 8,1% na moeda local no ano passado, de acordo com a última Pesquisa Global de Custo de Vida da EIU, empresa parceira do The Economist. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia é uma das causas. Os preços da energia subiram 29%, em média, na Europa Ocidental e 11% em todo o mundo desde o ano passado, exacerbados pelo conflito, que teve início em fevereiro.

Roma (Itália), Londres (Reino Unido) e Lisboa. Estas são, por esta ordem, as três cidades onde é mais caro viver, tendo em conta os rendimentos médios disponíveis das pessoas quando comparados com os preços da habitação e com o custo de vida. Significa, então, que a capital portuguesa é a terceira cidade do mundo menos viável financeiramente para se viver. Em causa está um estudo da seguradora inglesa CIA Landlord.

O custo de vida em Lisboa diminuiu em 2020. A capital portuguesa desceu 11 posições no ranking “Cost of Living 2020”, da consultora Mercer, sendo agora a 106ª cidade mais cara do mundo para se viver, num total de 209 metrópoles. No top 10 da lista das cidades mais caras do mundo encontram-se seis asiáticas, sendo que Hong Kong volta a liderar a tabela. Já Tunes, na Tunísia, ocupa a última posição do ranking.

O custo de sair à noite varia muito de cidade para cidade. E os preços oscilam bastante, claro, consoante o tipo de gastos… Fica a saber que Zurique é a mais cara para sair à noite, sendo a segunda mais dispendiosa para combinar um encontro amoroso.

Singapura é pelo sexto ano consecutivo a cidade mais cara do mundo para se viver. Uma liderança que é partilhada, este ano, por Hong Kong e Paris (França). Na cauda da tabela encontra-se Caracas, capital da Venezuela.

Caracas, capital da Venezuela, é a cidade mais barata do mundo para se viver, contrastando com Singapura, Paris e Hong Kong, que lideram o top 10 do ranking das metrópoles mais caras do planeta. 

Se estás à procura de uma refeição barata, então o melhor será ficares afastado de Genebra (Suíça), segundo o relatório “Prices and Earnings 2018” da UBS. O relatório avaliou o custo de vida de diferentes cidades pelo mundo, tendo em conta os preços, níveis de rendimento, o poder de compra e o tempo de trabalho necessário para comprar bens comuns.  

Lisboa está a ficar cada vez mais cara. Num ano, a capital portuguesa subiu 44 posições no ranking do custo de vida e já está entre as 100 cidades mais caras do mundo para se viver. Para esta subida contribuiu a escalada de preços na área da habitação, segundo o relatório elaborado pela Mercer.

Uma subida de 9,5% no comércio de rua faz com que o Chiado, em Lisboa, lidere a lista de maior crescimento no valor das rendas em toda a Europa, no segundo trimestre deste ano, face a março. Em média, as rendas de comércio de rua no continente europeu subiram apenas 0,2%, com a capital por