Despesas

Os números são relativos a 2019, ou seja, a uma era pré-pandemia de novo coronavírus, mas são alarmantes: um terço dos portugueses (33%) – um em cada três – não conseguia pagar despesas imprevistas no ano passado. Trata-se de um valor ligeiramente inferior ao verificado no ano anterior (33,3%), mas ligeiramente superior ao registado na média da União Europeia (UE): 32%.

Sabias que podes ter acesso a uma poupança imediata na fatura das telecomunicações? À semelhança do que ocorre no mercado livre elétrico, os consumidores mais vulneráveis economicamente têm direito a usufruir um desconto neste tipo de serviços, de modo a reduzir as faturas e a minimizar, assim, o impacto que estes gastos apresentam no orçamento familiar todos os meses.

Tudo indica - salvo surpresas inesperadas - que os portugueses vão beneficiar em 2020 de um aumento do poder de compra, graças à melhoria das condições económicas e à quebra do desemprego, a par de uma subida média esperada dos salários acima da inflação. Ainda assim, há que fazer contas à vida e preparar o ano que acaba de arrancar, porque há aumentos à vista e as contas em casa vão somando e o dinheiro saindo. Para te ajudar nesta missão, compilámos alguns dos principais gastos com que podes contar referentes à vida do lar - fora todas as outras despesas que possas ter.

Os portugueses estão a ir às compras mais vezes e a gastar mais dinheiro nas mesmas. Segundo um estudo, a frequência aumentou em 2019 para 46,9 dias, assim como o valor gasto em cada uma dessas visitas às lojas (mais 3,2% face ao ano anterior).

Se estiveres a pensar em casar, o melhor será começares a fazer “contas à vida” e tratar de enumerar a lista de coisas das quais não queres mesmo prescindir. Damos-te alguns valores referência para que nada te escape.

Equilibrar o orçamento familiar não é tarefa fácil. E quando menos se espera... uma eventualidade. E há despesas frequentemente esquecidas que podem arruinar qualquer balanço de contas. Mostramos-te quais são.

Não ter mais despesas do que rendimentos. Esta é a regra de ouro de qualquer orçamento familiar equilibrado. Com a ajuda deste um simulador pode calcular-se o peso dos encargos mensais face aos ingressos.

As aulas começam hoje para a maioria dos alunos portugueses. O que quer dizer que, por esta altura, a maioria dos pais já abriu os “cordões à bolsa”. E é importante agora perceber quais as despesas de educação que podem ser deduzidas no IRS e classificá-las corretamente no e-fatura. Mostramos-te algumas regras às quais deves estar atento.

Setembro é sinónimo de regresso às aulas, mas a preparação do ano letivo começa bem antes. O material escolar é uma despesa que entra habitualmente na categoria de “despesas gerais e familiares” no IRS. Mas há uma forma de as contabilizar na categoria de educação, onde o teto das deduções é maior...

Os portugueses gastam cerca de 70 euros por mês com transportes, sendo que o valor é mais elevado em Lisboa, com um terço das pessoas a gastar mais de 100 euros. Em causa está um estudo realizado pela Deco – Associação de Defesa dos Consumidores em seis cidades.

O Banco de Portugal (BdP) vai gastar 1,25 milhões de euros em assessoria jurídica externa. A contratação, segundo o documento publicado no portal Base, foi feita por ajuste direto à Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, Sociedade de Advogados.

Começa a chegar o momento de preparar o regresso às aulas. E, em vésperas de arrancar um novo ano, convém que não te esqueças de que a maior parte do material escolar deixou de ser, em 2015, uma despesa de educação dedutível no IRS. Há, porém, uma forma de ultrapassar esta limitação. Ensinamos-te tudo.

Gastar mais dinheiro do que o necessário é fácil, muito fácil. E são várias as razões que podem levar a que no final do dia tenhas a carteira menos desafogada através de compras que, na verdade, eram desnecessárias. Podes pensar que “isto é coisa de ricos”, mas não, porque até uma simples ida aos saldos só porque há produtos mais baratos pode não fazer sentido.

Viste que há um ou mais erros nos valores das despesas para deduções à coleta do IRS 2015 que as Finanças publicaram agora? Não te preocupes, porque tens até ao próximo dia 31 de março para reclamar e corrigir os valores. Para isso mesmo, a página da Autoridade Tributária (AT) tem, desde este sábado, uma ligação direta, segundo informou o Ministério das Finanças.