Idosos

O que é o Estatuto do Cuidador Informal e quantos tipos de cuidadores informais existem? É alguém que presta assistência e cuida de pessoas dependentes, seja familiar ou não, tendo acesso a benefícios sociais e apoios específicos. Mas há muito mais a saber sobre esta função. Explicamos tudo sobre este assunto neste artigo da Deco Alerta.

O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, apresentou esta terça-feria (dia 22 de abril) depois de anunciar um excedente orçamental em 2024, apoios económicos a pensionistas e inquilinos com baixos rendimentos, que totalizam 1,1 mil milhões de euros.O pacote de apoios seguiu-se ao anúncio de um

Há uma nova forma de investir em imobiliário em Portugal que ajuda a proteger a população idosa. Trata-se da venda de casas a investidores, com desconto, que permitem o seu usufruto até ao final da vida do proprietário vendedor idoso.

A Câmara do Cartaxo cedeu um terreno na Quinta das Pratas para a construção de “habitação colaborativa e comunitária”, num investimento de 933 mil euros, com conclusão prevista para o final de 2025, anunciou o município.

Portugal, tal como Itália ou Espanha, tem de aumentar a oferta de residências seniores para garantir o bem-estar e a qualidade de vida da população envelhecida, isto porque só há no país atualmente 104.700 mil camas, distribuídas por 2.570 lares/residências seniores (públicos, sem fins lucrativos e particulares). Esta é uma das conclusões a retirar de um estudo da Cushman & Wakefield (C&W). 

As condições da habitação em Portugal estão a degradar-se. É isso mesmo que conclui o estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE): há cada vez mais famílias a viver em casas demasiado pequenas face à dimensão do agregado, isto é, em casas sobrelotadas. E também há mais casos de agregados a viver em casas sobrelotadas com humidade e sem luz natural. Por outro lado, mais de três em cada 10 pessoas vivia sozinha numa casa demasiado grande, uma realidade que toca especialmente os idosos. A baixa capacidade financeira das famílias – e em concreto o risco de pobreza – está associada à inadequação da habitação em Portugal quer ao nível de dimensão, quer ao nível da eficiência energética.

A francesa DomusVi continua a apostar forte na expansão do negócio do alojamento, serviços e cuidados dedicados a idosos em Portugal. A empresa já investiu cerca de 50 milhões no país, onde tem atualmente oito unidades, com capacidade para mais de 750 pessoas. Pretende investir duplicar o investimento até 2026.

Aquele que é o primeiro resort do mundo que promove o envelhecimento saudável vai nascer em Portugal. Será numa herdade em Benavente que vai ser construído o novo resort de 5 estrelas que promete redefinir o conceito de vida sénior. Este é um projeto da Life Plan Resorts, que contará com um investimento superior a mil milhões de euros.

O negócio das residências privadas para idosos em Portugal soma e segue. A Clece – filial do grupo espanhol ACS, liderado por Florentino Pérez (presidente do Real Madrid) – acaba de abrir uma nova unidade em Cascais, na freguesia de São Domingos de Rana. Este é já o terceiro lar de idosos da empresa em Portugal, com capacidade para 70 utentes.

Chama-se “Fazer do Bairro a Nossa Casa” e é um projeto-piloto comunitário que quer juntar crianças e idosos na Penha de França, em Lisboa. Terá a duração de três meses e vai contar com um concurso de ideias dos moradores do bairro para desenvolver iniciativas entre as crianças e os idosos da zona em situação de isolamento social.

Vai nascer na Cova da Piedade, em Almada (Setúbal), uma residência para seniores com 17 quartos duplos, 24 individuais e seis apartamentos para casais e espaços de apoio à comunidade local, distribuídos por quatro pisos. A Residência Nossa Senhora da Piedade, como se chama, é promovida pelo Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro. As obras estão a cargo do grupo bracarense DST, estando em causa um projeto avaliado em mais de 4 milhões de euros que estará concluído em julho de 2022.

O investimento imobiliário no segmento das residências seniores em Portugal promete intensificar-se nos próximos tempos, sendo este um nicho de mercado que parece não estar a passar ao lado dos investidores. É o caso, por exemplo, dos espanhóis da Thor Spain Private Equity (Thor), que vão entrar em Portugal com três residências para idosos, sendo que cada uma terá 120 camas. Setúbal, Guimarães e Algarve são os destinos.

Os lares portugueses têm estado no centro das atenções por causa da pandemia da Covid-19, nomeadamente por causa dos problemas e surtos que lhe estão associados. Para melhorar esta rede de apoio e cuidado a idosos, será criado um programa para construir, reabilitar e modernizar estas instituições (e outras), procurando melhorar as suas condições, aumentar a sua capacidade, e mitigar os contágios. O investimento de 400 milhões deverá chegar a cerca de 150 lares.

Depois de Fátima, o grupo Clece acaba de investir na abertura de uma residência sénior no Areeiro. A sociedade detida pela construtora espanhola ACS - liderada por Florentino Pérez -, planeia investir 35 milhões de euros em 10 residências em Portugal.

Um novo conceito de habitação está a despertar o interesse de autarquias, investidores privados e cooperativas. Há projetos a nascer e o objetivo de incluir na Lei de Bases da Habitação.

Quem decidir reformar-se este ano (e no próximo), sem penalizações, não vai sofrer uma atualização da idade legal de acesso à pensão. O patamar vai manter-se nos 66 anos e cinco meses este ano, e não sofrerá alterações em 2020.

Caso vingue a proposta socialista, no âmbito das negociações do OE2019, os proprietários com mais de 65 anos que vendam as suas casas vão deixar de pagar mais-valias às Finanças. Até agora, a única isenção que existe é quando o valor ganho com a venda de uma casa é reinivestido na compra de outra para primeira habitação própria.

Os portugueses estão entre os europeus que mais temem chegar à velhice sem rendimentos suficientes, de acordo com um estudo da União Europeia feito nos 28 Estados-membros. Apenas 25% da população acredita ter dinheiro suficiente para viver quando chegar a altura de deixar de trabalhar.