Estrangeiros a comprar casas de luxo em Portugal

Quem compra mais casas de luxo em Portugal? Britânicos e franceses

Portugal continua a ser um destino de eleição para a compra de casas luxuosas, tendo sido considerado o sétimo mercado residencial de luxo mais internacional da Europa no The Wealth Report 2023 da Knight Frank. Mas quem é que compra mais casas de luxo no nosso país? Os principais proprietários estrangeiros são os britânicos, seguidos dos franceses. Além disso, os nómadas digitais também têm sido responsáveis por dinamizar este mercado nos últimos anos.
Estrangeiros compram casa em Portugal

Estrangeiros dinamizam crédito habitação em Portugal: quem são?

A era dos empréstimos mais baratos de sempre chegou ao fim em 2022, depois de os juros nos créditos habitação terem subido para máximos das últimas décadas. Mas nem isso travou a procura de empréstimos para comprar casa em Portugal. Aliás, os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP) indicam que 169 mil pessoas contraíram crédito habitação no nosso país durante o ano passado, mais 2 mil do que em 2021 (e o montante total emprestado também subiu cerca de 14%). Embora a maioria dos créditos continue a ser concedido a portugueses, a procura nacional contraiu durante o ano passado. E foram mesmo os estrangeiros os responsáveis por dinamizar o mercado hipotecário em 2022. Os brasileiros lideraram o crédito para comprar casa em Portugal concedido a estrangeiros. E também os angolanos, norte-americanos, britânicos, assim como os cidadãos ucranianos integram o top10 das nacionalidades que mais pediram crédito habitação no nosso país em 2022.

Olhos postos em Portugal – investidores mantêm aposta no imobiliário

“Portugal está no radar do investimento imobiliário”. “Portugal é um refúgio para os investidores imobiliários”. Estas são algumas das ideias que vários players do setor, entre eles mediadores, consultores e promotores, têm vincado ao longo dos últimos anos. E a verdade é que o país parece continuar a ser um destino apetecível, quer numa ótica de investimento particular, através da compra de casas, por exemplo, quer numa perspetiva institucional, com fundos que estão particularmente atentos a negócios imobiliários em solo nacional. Continuará a ser esta uma tendência, em tempos conturbados como os que se vivem, marcados por inflação alta e taxa de juros a subir? A resposta a esta e outras perguntas é dada por quem anda no terreno, os promotores imobiliários. 
Atrasos nos vistos gold

Atrasos nos vistos gold: investidores ganharam 18 casos contra o SEF

Os problemas relacionados com as emissões e renovações de vistos gold no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) parecem não ter fim à vista. Os atrasos nos agendamentos – um passo necessário para obter a Autorização de Residência por Investimento (ARI) – dispararam depois da pandemia, podendo mesmo um investidor ter de esperar 18 meses pela reunião com o SEF. Perante este cenário, dezenas de investidores estrangeiros estão a levar os casos dos atrasos dos vistos gold a tribunal. Até agora, o SEF já perdeu um total de 18 processos judiciais.
imobiliário em Portugal

"Imobiliário é visto como uma proteção contra a inflação"

O imobiliário continua a ser visto como “um porto seguro” em momentos de incerteza, e Portugal um país atrativo para quem quer investir. Apesar da pressão sentida sobre o setor, devido ao aumento das taxas de juro, abriu-se uma janela para o capital privado, à procura de oportunidades num cenário “particularmente atraente face à escassez de propriedades prime nos mercados residencial e comercial”, segundo diz Marta Espírito Santo, Head of International Relations da Quintela e Penalva | Knight Frank em entrevista ao idealista/news. Para a responsável, imobiliário é visto como uma "proteção contra a inflação" e uma vantagem "devido aos benefícios de diversificação de portfólio que oferece".
Estrangeiros compram casa em Espanha

Governo das Baleares quer proibir compra de casa por estrangeiros

Os preços das casas nas ilhas Baleares, em Espanha, estão a escalar. Tanto que o preço do metro quadrado (m2) nesta comunidade autónoma chegou aos 3.706 euros em 2022 (+10,5% que em 2021), um valor acima do registado na Comunidade de Madrid (3.122 euros/m2) e na Catalunha (2.333 euros /m2), mostram os dados do idealista. Foi por isso mesmo que o Governo das Baleares criou uma comissão para estudar a proibição da compra de casas por cidadãos, estrangeiros ou não, que vivam nesta comunidade autónoma há menos de cinco anos.
Compra de casa por estrangeiros

Vistos gold em brasa - mas estrangeiros compram mais casas em 2022

Em 2022, Portugal provou que continua a ser um país de eleição para o investimento imobiliário estrangeiro, mesmo num clima marcado pela incerteza, alta inflação e pela subida das taxas de juros. A venda de casas às famílias oriundas de outros países não parou de crescer. E mesmo com os vistos gold a navegarem por mares agitados durante todo o ano - passando pela suspensão da plataforma ARI e pelo facto de o Governo estar a avaliar o fim do programa - conseguiram atrair 474 milhões de euros para o mercado imobiliário entre janeiro e novembro de 2022, mais 24% do que no ano anterior.
Investidores continuam a comprar casas de luxo em Portugal

“Sentimos cada vez mais o interesse na compra de casas de luxo"

O mercado residencial de luxo nacional continua a ser muito atrativo para os investidores estrangeiros, que teimam em considerar que Portugal é um “refúgio seguro”, mesmo em tempos de incerteza como os que se vivem, marcados por alta taxa de inflação, perda de poder de compra, taxas de juro a subir e custos de construção a disparar, entre outros fatores. Isso mesmo garante Filipe Lourenço, CEO da Private Luxury Real Estate (PLRE), ao idealista/news, numa conversa realizada no escritório da empresa na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Por ali chegam a entrar, sem marcação, três clientes por dia, em média. “Sentimos cada vez mais o interesse por comprar mercado de luxo em Portugal”, conta. 
Investimento imobiliário em Portugal

“Há muito capital a querer entrar em Portugal e pouca oportunidade”

“Detesto dizer que somos um mercado pequeno, mas não somos um mercado muito grande e, de facto, há muito capital a querer entrar e pouca oportunidade, ou oportunidades a menos”. É desta forma que Francisco Sottomayor, CEO da Norfin, respondeu ao idealista/news quando questionado sobre se Portugal ainda é um destino atrativo e se continua e continuará no radar dos investidores imobiliários estrangeiros. O contexto atual é de incerteza, devido à inflação alta e à subida dos custos de construção, bem como das taxas de juro, num cenário que tem como pano de fundo uma inesperada guerra, mas confiança parece ser palavra de ordem. 
hotel Infante de Sagres no Porto

Asiáticos compram histórico hotel Infante de Sagres no Porto

O histórico Infante Sagres, o primeiro hotel de luxo da cidade do Porto, foi vendido pelo grupo Fladgate Partnership, proprietário das casas de vinho do Porto Taylor's, Fonseca, Croft e Krohn, aos asiáticos da Gaw Capital – dona do InterContinental Palácio das Cardosas, também no Porto.
Investimento imobiliário em Portugal

Travão no investimento em imobiliário: mas há muitos negócios na calha

Os números relativos ao investimento em imobiliário comercial em Portugal no primeiro trimestre de 2022 ficaram aquém dos registados no período homólogo – foram investidos 191 milhões de euros, menos 27% que no mesmo período do ano passado –, uma quebra que “não reflete a crescente atividade que o mercado tem demostrado, com várias transações em processo de negociação”, revela a Savills em comunicado. Uma ideia, de resto, que já tinha sido deixada pela JLL. Trata-se, ainda assim, do valor mais baixo registado nos primeiros três meses do ano desde pelo menos 2017.
Investimento imobiliário comercial em Portugal

Investimento em imobiliário comercial em queda: mas cenário é animador

No primeiro trimestre de 2022, foram transacionados apenas cerca de 180 milhões de euros em imobiliário comercial em Portugal, menos 30% que no período homólogo. Este é, de resto, o valor mais baixo registado nos primeiros três meses do ano desde 2017. As perspetivas até final do ano são, no entanto, animadoras, existindo um elevado volume de investimento em pipeline. Paralelamente, o mercado português continua bastante dinâmico. Estas são algumas das conclusões a retirar do mais recente Market Pulse, da JLL.
Investimento imobiliário em Portugal

Austríaca Arnold Investments de olhos postos no imobiliário português

A pandemia da Covid-19 e a guerra na Ucrânia não estão a afugentar os investidores imobiliários de Portugal, nomeadamente os de origem estrangeira. Pelo contrário. Prova disso é a chegada a território nacional da Arnold Investments, sociedade multinacional de brokerage sediada em Viena (Áustria) que é especializada em investimentos imobiliários profissionais e que abriu escritório em Lisboa.
investimento imobiliário

Pandemia anima imobiliário: "Trouxe maré de profissionais remotos"

De um lado uma empresa portuguesa, o Grupo Optylon, do outro uma empresa turca, a Krea Real Estate. Desta união de forças resultou, em 2019, uma ‘joint venture’. “A OptylonKrea é uma promotora imobiliária e uma gestora de investimentos. Trabalhamos com pessoas com um elevado património e ‘family offices’ que querem investir o seu capital em empreendimentos imobiliários em Portugal”, conta ao idealista/news William Tonnard, fundador e COO da OptylonKrea. São vários os projetos imobiliários que a empresa tem em carteira em Portugal, um país no qual prevê continuar a investir. Até porque, conforme comenta Frederico Almeida de Carvalho, Business Development Manager da OptylonKrea, “Portugal é uma referência no setor imobiliário internacional".
SIGI em Portugal

Imóveis da SIGI da Sonae Sierra e do Bankinter valorizam 6,6%

Os seis imóveis da ORES Portugal (Olimpo Real Estate Portugal) adquiridos em 2020 valorizaram quase três milhões de euros em 2021. A Sociedade de Investimento e Gestão Imobiliária (SIGI) lançada no final de 2019 pela Sonae Sierra e o Bankinter detém, ao todo, sete imóveis no país, tendo comprado, no ano passado, um armazém logístico em Vila Nova de Gaia, que está arrendado ao Grupo Luís Simões. Esta é, de resto, a única SIGI existente em Portugal. 
Vistos gold: são concedidos menos e há novos investidores

Vistos gold: são concedidos menos e há novos investidores

O investimento captado através da concessão de vistos gold tem vindo a diminuir nos últimos tempos, uma queda que pode ser justificada, entre outros fatores, pelas restrições impostas pela pandemia da Covid-19 e pelas alterações legislativas relacionadas com o programa – a lei muda a partir de 1 de janeiro de 2022. Há também novos investidores – oriundos de outros países – a investir em Portugal, nomeadamente através da compra de casas no valor de 500.000 ou de 350.000 euros, se se tratar de uma construção com pelo menos 30 anos.