Investidores estrangeiros

O grupo tailandês Minor vai pagar 82,5 milhões de euros pelos créditos da Hotéis Tivoli, salvando assim a empresa da falência. Os investidores asiáticos que são os novos donos da cadeira hoteleira que era do Grupo Espírito Santo (GES) vão também assumir o passivo corrente que ascende a 69 milhões de euros.

São 144 000 metros quadrados (m2) em pleno centro da cidade e a Câmara Municipal de Lisboa diz que ali se pode fazer tudo, desde casas, escritórios, lojas ou hotéis. Em causa estão os terrenos da antiga Feira Popular que estão à venda e que tem investidores estrangeiros, nomeadamente chineses e àrabes, interessados em comprar.

O investimento imobiliário estrangeiro em Portugal está na ordem do dia, nomeadamente aquele que entra no país através de vistos gold. Após o escândalo da operação Labirinto, foi criado um novo manual de boas práticas, mas o SEF não está a facilitar a consulta do mesmo, o que está a atrasar a atribuição de vistos.

Lisboa esteve representada na 26ª edição do MIPIM, uma das mais importantes feiras do setor imobiliário do mundo – realizou-se em Cannes, França, de 15 a 18 de março –, com nove empresas. Agora, o objetivo da Invest Lisboa, agência de promoção económica, é tentar ter também um stand na Expo Real. A maior feira de investimento imobiliário do mundo decorre em Munique, Alemanha, de 5 a 7 de outubro.

Os arguidos no caso dos vistos gold sabiam da investigação com muita antecedência, sendo avisados previamente das escutas telefónicas e das buscas no âmbito do caso, o que lhes permitiu apagar mensagens e e-mails com potencial incriminatório.

Vilamoura mudou de mãos. O fundo de investimento Lone Star concluiu, finalmente, a operação que estava a negociar há meses para adquirir a Garvecat à Corporación Bética e à Algarvetur, no âmbito do desinvestimento do Catalunya Banc em áreas fora da banca de retalho, tal como o idealista/news já tinha avançado em novembro.

Portugal foi o terceiro mercado imobiliário europeu que atraiu mais investimentos chineses em 2014, depois do Reino Unido e da Espanha. Portugal está entre os "dez principais destinos do investimento externo chinês no setor imobiliário", uma lista encabeçada pelos Estados Unidos, a Austrália e o Canadá.

O volume de investimento imobiliário no Reino Unido atingiu quase 84.000 milhões de euros em 2014, sendo que Londres representa 72% do total de investimento em escritórios e 38% do volume global de investimento. Trata-se de um valor record.

Há cada vez mais estrangeiros interessados no imobiliário nacional. Em 2014, o mercado cresceu entre 9% e 15%, sendo que mais de uma em cada cinco casas vendidas foi comprada por um estrangeiro. Uma tendência que se deve manter este ano.

Os estrangeiros apostaram em força no setor imobiliário nacional. Em 2013, foram vendidas em Portugal cerca de 79.000 casas – usadas ou novas –, um número que deverá rondar os 87.000 este ano. Em causa estão estimativas da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

Os chineses foram os estrangeiros de fora da União Europeia (UE) que gastaram mais dinheiro nas lojas de rua de Lisboa, nomeadamente nas de luxo. Seguem-se os brasileiros e os angolanos, que durante muitos anos foram os principais compradores.

O Brasil representa hoje 6% do total das transações imobiliárias feitas por estrangeiros em Portugal. E o objetivo do setor é aumentar o peso destes investidores na carteira de compras nacional, em que estão atualmente em quarto lugar. Para isso, a CIMLOP - Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa vai ao Brasil entre os próximos dias 15 e 19 de setembro, acompanhada pela CGD.

Uma nova tendência está a marcar as férias este ano no segmento de topo, com cada vez mais pessoas a trocar os hotéis de cinco estrelas por de casas de luxo. Um novo sinal de que o mercado de arrendamento de casas particulares para férias está mais ativo do que nunca e de que há oferta e procura para todos os gostos e bolsos e não apenas para quem quer ter umas férias baratas. Em Portugal, são sobretudo clientes estrangeiros os que mais estão a aderir à moda.

Não são só os chineses que estão a investir forte no mercado imobiliário português, aproveitando as “condições” oferecidas com a concessão de Golden Visa. Também os franceses, que beneficiam do Estatuto do Residente Não Habitual em Portugal, apostam no mercado nacional, nomeadamente através da compra de imóveis por reabilitar que serão depois arrendados.

Os investidores estrangeiros estão a apostar forte no setor imobiliário nacional. Os chineses são dos mais interessados, nomeadamente na oferta existente em Lisboa no segmento não residencial. Recentemente compraram uma loja no Rossio por 2,7 milhões de euros. Em causa está um espaço com 593 m2 que será ocupado por uma agência de um banco.

Lisboa continua nos radares dos investidores internacionais. Desta vez, foi um edifício do Banco Sabadell que foi vendido. O número 37 da Avenida da República, na esquina com a Avenida Miguel Bombarda, é um edifício do século XIX e vai ser transformado em habitação de luxo, mantendo-se o piso térreo para comércio.

Os investidores chineses interessados em investir na compra de ativos imobiliários no mercado europeu têm agora um novo fundo à sua disposição. A Selecta, a gestora de fundos imobiliários detida pela família José de Mello, decidiu criar o fundo Imoecadint, com uma dotação de 30 milhões de euros para aplicar na compra de imóveis na Europa e, principalmente, em Portugal e Espanha.

Portugal tem estado na rota dos investidores estrangeiros e há cada vez mais casas a serem compradas por investidores internacionais. Mas o Governo considera que ainda há negócios por explorar e, para ajudar a atrair mais investimento estrangeiro para o setor imobiliário nacional, o Executivo vai realizar um road-show no segundo semestre do ano, na Ásia e Médio Oriente.

O aumento de impostos tem vindo a ser equacionado pelo Governo, devido aos problemas das contas públicas. Mas o regime fiscal em vigor para os investidores estrangeiros que investem em imobiliário no país não está em risco. E até pode vir a ser melhorado. O anúncio é dado pelo secretário de Estado do Turismo, em entrevista ao idealista News PT.

Estão a aumentar as vendas no Troiaresort, empreendimento turístico localizado em Troia. “Fechámos o ano passado com 39 escrituras, foi um ano muito bom se compararmos com a crise desde 2010 até 2012, que foram anos muito penalizadores para qualquer projeto em Portugal”, disse João Madeira, diretor-geral da unidade. Só no primeiro trimestre foram assinadas 21 escrituras.

Há cada vez mais investidores estrangeiros interessados em adquirir espaços na zona da Avenida da Liberdade, em Lisboa. Recentemente foram anunciados dois novos negócios: a compra do edifício Duque de Palmela 23, na rua com o mesmo nome – junto à Avenida da Liberdade e ao Marquês de Pombal –, e a venda de um parque de estacionamento localizado no nº 245 da referida avenida.