Radiografia do dia

Os novos créditos concedidos aos consumidores em março de 2021 somaram 538,1 milhões de euros, mais 38,9% que no mês anterior (387,3 milhões de euros) e menos 2,8% que no período homólogo (553,6 milhões de euros), segundo dados divulgados esta segunda-feira (17 de maio de 2021) pelo Banco de Portugal (BdP).

A taxa de desemprego fixou-se em 7,1% no primeiro trimestre de 2021, tendo descido 0,2% face ao trimestre anterior e aumentado 0,3% face ao trimestre homólogo, segundo dados divulgados na semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A pandemia da Covid-19 chegou a Portugal há já mais de um ano, em março de 2020, e deixou – e continua a deixar – marcas no mercado laboral. Uma das conclusões a retirar da crise pandémica é que o segundo confinamento, no início deste ano, penalizou mais o emprego permanente, isto apesar da quebra no emprego ter sido menor que a verificada na primavera de 2020, no primeiro confinamento.

As pensões de velhice portuguesas vão cair a pique nas próximas décadas, devendo verificar-se uma quebra abrupta na capacidade que as referidas pensões têm de substituir os rendimentos de trabalho. De mais de quatro quintos do salário anterior, as reformas passarão a representar pouco mais de metade dos rendimentos de trabalho até 2040.

Em 2020, ano marcado pelo súbito aparecimento da pandemia da Covid-19, os portugueses reforçaram o seu património líquido. Entre ativos financeiros (como depósitos bancários ou ações) e imobiliário (casa própria), os portugueses tinham ao todo 708,1 mil milhões de euros no final de 2020, mais 5,7% (38,1 mil milhões de euros) que em 2019.

São 11 as vacinas que têm sido usadas para combater a pandemia da Covid-19. Já foram administradas mais de mil milhões de doses em todo o mundo, sendo a da Oxford-AstraZeneca a mais usada, em 135 países.

Em 2019, as despesas públicas dos 27 Estados-Membros da UE com “serviços de proteção contra incêndios” ascenderam a 30,9 mil milhões de euros, segundo dados revelados pelo Eurostat. Globalmente, na UE, a despesa pública com este tipo de serviços tem permanecido estável, a rondar os 0,4/0,5% do total de gastos dos governos.

Os portugueses estão entre os europeus que mais protegem os respetivos dados pessoais nos seus smartphones, segundo dados do Eurostat, relativos a 2020.

A taxa de acidentes de trabalho mortais baixou em 2018 na média da UE para 2,21 por 100 mil trabalhadores. Portugal está a acompanhar esta descida.

Em março de 2021, a dívida pública portuguesa, segundo o critério de Maastricht, subiu para 275,3 mil milhões de euros, mais 1,2 mil milhões que no mês anterior e mais 20.477 milhões de euros que no período homólogo. Trata-se de um novo máximo histórico, segundo a Nota de Informação Estatística publicada pelo Banco de Portugal (BdP) esta segunda-feira (3 de maio de 2021).

Em 2020, a Samsung liderou o mercado de vendas de smartphones, com uma quota de mercado de 18,8%, mais 4% que a Apple.

Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico aumentaram “significativamente” em abril, à semelhança do mês anterior, para níveis do início da pandemia da Covid-19, indicou o INE.

Até setembro de 2021, haverá “70% da população vacinada”, o que significa que todas as pessoas com mais de 30 anos estarão totalmente vacinadas, atingindo-se, assim, a imunidade de grupo.

Espanha é o país mais afetado pela pandemia da Covid-19 em termos sanitários e económicos, sendo seguido pelo Reino Unido e pelo Brasil, que ocupam o segundo e terceiro lugares do ranking. Já a China é, entre as 40 maiores economias analisadas no índice da Oxford Economics, o país menos afetado pela crise pandémica. E foi na China, recorde-se, que o coronavírus começou a circular, em dezembro de 2019. 

O futebol profissional português contribuiu com mais de 494 milhões de euros para o Produto Interno Bruto (PIB) na época 2019/2020, um período já marcado pela chegada da pandemia da Covid-19, sendo responsável por pelo menos 3.163 postos de trabalho e mais de 142 milhões de euros em impostos. Estas são algumas das conclusões a retirar da quarta edição do Anuário do Futebol Profissional Português, produzido pela consultora EY em parceria com a Liga Portugal.

O endividamento total da economia portuguesa atingiu um novo recorde em fevereiro de 2021, para 751,4 mil milhões de euros. Uma subida que foi generalizada, tendo afetado o setor público, as empresas e as famílias, e que já era de certa forma esperada, devido à crise provocada pela pandemia da Covid-19. Em causa estão dados divulgados esta quinta-feira (22 de abril de 2021) pelo Banco de Portugal (BdP).

A taxa de emprego na União Europeia (UE) para as pessoas que têm entre 20 e 64 anos recuou 0,7% em 2020, ano marcado pela chegada da pandemia da Covid-19, para 72,4%, isto face a 2019. Em Portugal registou-se uma taxa de emprego de 74,7%, ou seja, ligeiramente superior face à verificada na média da UE, ocupando o país o 15º lugar do ranking. Em causa estão dados divulgados esta quarta-feira (21 de abril de 2021) pelo Eurostat.

Voltado um ano de pandemia, o cenário do desemprego em Portugal continental e regiões autónomas continua a agravar-se. Março foi o quarto mês consecutivo a registar um aumento do número de desempregados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), atingindo um total de 432.851. Este número representa uma subida de 0,2% face a fevereiro.

Portugal está entre os países da União Europeia (UE) onde a pandemia mais gerou, em 2020, ano marcado pela chegada da pandemia da Covid-19, dias de trabalho perdidos. As ausências no trabalho disparam 67% face ao ano anterior. 

O total das remessas de emigrantes desceu 1,3% em 2020, ano marcado pela chegada da pandemia da Covid-19, para 3.612,9 milhões. Já o dinheiro enviado pelos imigrantes para fora de Portugal subiu 1,6% para os 486,2 milhões, tendo-se posto um ponto final a uma subida do saldo que há oito anos.

A pandemia da Covid-19 teima em deixar marcas na sociedade e na economia, isto mais de um ano depois de ter chegado. Foram muitas as mudanças que, num ano – entre março de 2020 e março de 2021 –, tiveram impacto direto nas finanças dos portuguesas, tendo havido várias alterações nos preços de alguns produtos e serviços do cabaz de consumo. A fruta, os combustíveis e a saúde, por exemplo, ficaram mais caros. Já o vestuário, a hotelaria, o transporte aéreo de passageiros e o calçado baixaram de preço.

Entre 2019 e 2026, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita em Portugal deve subir 10,7% em termos acumulados, segundo as projeções do “World Economic Outlook”, publicado recentemente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Trata-se do nono maior aumento do nível de vida até 2026 face ao pré-crise entre as 22 economias da União Europeia (EU) classificadas como avançadas pelo FMI. 

No espaço de um ano, de 2019 para 2020 – marcado pelo aparecimento da pandemia da Covid-19 –, a esperança de vida à nascença estagnou ou recuou na maioria dos Estados-membros da União Europeia (UE), segundo dados provisórios divulgados recentemente pelo Eurostat. Em Portugal o retrocesso foi de oito meses, tendo descido de 81,9 anos para 81,1 anos.

A produção na construção diminuiu 3,4% num ano, em fevereiro de 2021 face ao mesmo mês do ano passado. Trata-se de um recuo homólogo mais acentuado que o verificado em janeiro (-2,6%), segundo dados divulgados esta terça-feira (13 de abril de 2021) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).