Setor imobiliário

No seu programa de Governo, o PS apresenta um conjunto de medidas que visam proteger a habitação. Estímulos à reabilitação, ao arrendamento e suspensão de penhoras são algumas das promessas feitas por António Costa.

A atividade de investimento imobiliário no setor comercial em Portugal atingiu em outubro um máximo histórico em termos de volume de capital. Desde janeiro, foram transacionados 1,36 mil milhões de euros, um valor histórico e nunca antes atingido em 25 anos. As expetativas apontam para que até final do ano se atinjam os 2.000 milhões de euros de volume de transação.

O Conselho de Ministros aprovou ontem a Lei Orgânica do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC), o novo organismo que vai substituir o atual Instituto Nacional da Construção e Imobiliário (INCI). Este procedimento é fundamental para regularizar a problemática situação que o setor da construção e imobiliário estava a viver nos últimos meses, devido ao vazio legal que não permitia a emissão de novos alvarás.

A eventual saída da Grécia da Zona Euro terá consequências também para o setor imobiliário. Segundo Andrew Burrell, Head de Forecasting na JLL EMEA (Europa, Médio Oriente e África), “um acordo de última hora poderá ser positivo, desde que seja duradouro”.

O investimento imobiliário português atingiu um máximo histórico nos primeiros cinco meses deste ano, registando transações de 800 milhões de euros, a maioria ativos comprados por estrangeiros. Os últimos dados do setor, avançados pela consultora C&W, confirmam a retoma iniciada no segundo semestre de 2014.

Os principais riscos para a estabilidade dos bancos portugueses são a sua exposição “significativa” ao setor imobiliário e a Angola, revelou o Banco de Portugal (BdP) no seu Relatório de Estabilidade Financeira (REF).

A multinacional General Electric (GE) decidiu vender a sua área de imobiliário por mais de 21,7 milhões de euros ao fundo Blackstone Group e à financeira Wellls Fargo, protagonizando assim o maior negócio no setor norte-americano desde que a Blackstone adquiriu a Equity Office Properties em 2007.

Paulo Dias Fernandes e João Paulo Almeida foram os melhores mediadores da Remax em 2014. Em Portugal e na Europa, sendo que a nível mundial foram os quintos melhores entre mais de 90.000 associados da empresa. Fizeram 225 vendas de casas, a maior parte a estrangeiros, num total de transações que superou os 1,5 milhões de euros.

Nos EUA cada vez utiliza-se mais a técnica de coaching destinado a agentes imobiliários com o objetivo de aumentar as vendas, melhorar a relação com os clientes e motivar os agentes. Na vizinha Espanha também já há algumas companhias, como a Coaching&You, que ensinam a transmitir uma comunicação efetiva e de alto impacto. Alguns dos passos chave para melhorar a comunicação para impulsionar as vendas de imóveis de una imobiliária são comunicar de forma simples, evitar abreviaturas ou acrónimos e ir ao detalhe.

A sabedoria popular diz que “a experiência é que manda” e, quando estás na iminência de comprar uma casa, o conhecimento que te transmite um profissional do setor imobiliário pode fazer a diferença entre um investimento acertado e outro desastroso. A sua opinião sobre um imóvel supõe um valor acrescentado, já que a sua experiência pode ajudar-nos a saber o que é bom e mau no imóvel que estamos quase a comprar.

Fernando Ferreira Santo, administrador do banco Montepio, não tem dúvidas: o setor da construção e do imobiliário recebeu um tratamento diferente daquele que foi dado a outros. Em entrevista ao idealista News, o responsável, que revelou que o banco assumiu em 2014 “o papel de promotor imobiliário”, traça o caminho a seguir no futuro. “O nosso modelo de desenvolvimento na produção de habitação tem de ser completamente reformulado”, conta.

A exposição dos bancos e seguradoras ao setor imobiliário é um dos riscos para a estabilidade financeira identificado pelo Banco de Portugal (BdP), que admite uma nova queda dos preços com impacto nos balanços das instituições financeiras.“Apesar dos sinais de recuperação no mercado imobiliário e da

O idealista News Portugal está a publicar um dossier especial sobre o Orçamento do Estado 2015, em parceria com a PricewaterhouseCoopers (PwC). Fica a conhecer as principais mudanças que o documento, entregue esta quarta-feira (15 de outubro) no Parlamento, traz para o setor imobiliário.

O Parque das Nações é onde o preço das casas é mais alto em Lisboa, com um preço médio por metro quadrado (m2) de 3.625 euros. Logo a seguir, a Lapa, Estrela e Santos são os bairros de Lisboa onde os imóveis são mais caros. Um apartamento nesta zona (chamada de tradicional) custa 3.592 euros por m2, em média.

O governo francês prevê anunciar em breve medidas que visam impulsionar o setor imobiliário. Uma decisão que surge depois de serem conhecidos dados sobre a construção de casas novas no país, que atingiu o nível mais baixo dos últimos 16 anos. Os promotores consideram que tal se deve aos limites impostos ao arrendamento de casas em cidades com mais de 50 mil habitantes, que entraram em vigor este ano.

O setor imobiliário parece estar a dar sinais de recuperação. Segundo o mais recente Market Pulse da consultora Jones Lang LaSalle, relativo ao primeiro trimestre de 2014, “o investimento imobiliário está em rota de crescimento, registando 28 milhões de euros transacionados em ativos de rendimento, um volume assegurado por investidores de origem internacional”.

O Fisco está a apertar o cerco às inspeções no setor imobiliário. Nesse sentido, inspetores de rua estão a contactar diretamente quem tenha casas para arrendar e a fazer fiscalizações a partir de dados já disponíveis e que têm apenas de ser trabalhados e cruzados, nomeadamente de proprietários que têm mais que uma casa.

O preço das casas em Portugal deverá começar a estabilizar ainda em 2014, na sequência de alguma melhoria económica (por enquanto modesta), antecipa a agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P). “Estimamos que os preços podem aumentar 0,5% em 2014 e 1% no ano seguinte, depois de terem caído 3% em 2013”, concluiu a S&P, no último relatório sobre o mercado imobiliário em vários países europeus.