Depósitos das famílias a cair

Depósitos das famílias dão maior queda desde 1979 com alta inflação

A alta inflação em Portugal tem apertado os orçamentos das famílias nos últimos meses, reduzindo o rendimento disponível e pressionando o poder de compra. Os dados do Banco de Portugal (BdP) espelham bem esta realidade: em janeiro de 2023 foi registada “a maior redução de depósitos de particulares desde o início da série estatística, em 1979”. A verdade é que as famílias também estão a procurar alternativas para rentabilizar mais as suas poupanças, nomeadamente em certificados de aforro, tendo o as subscrições líquidas registado valores recorde em janeiro de 2023.
Crédito habitação para comprar casa

Crédito habitação: montante total cai em janeiro com subida dos juros

As condições para pedir crédito habitação em Portugal estão menos apetecíveis às famílias dada a subida dos juros e do aperto dos critérios de concessão de empréstimos (ainda que ligeiro). Este cenário tem-se refletido, de resto, no montante total concedido em empréstimos habitação, que desceu cerca de 0,3% em janeiro de 2023 face ao mês anterior, fixando-se em 100 mil milhões de euros, destaca o Banco de Portugal (BdP) esta segunda-feira. Já há seis meses consecutivos que a concessão destes empréstimos desacelera em termos anuais.
Estrangeiros compram casa em Portugal

Estrangeiros dinamizam crédito habitação em Portugal: quem são?

A era dos empréstimos mais baratos de sempre chegou ao fim em 2022, depois de os juros nos créditos habitação terem subido para máximos das últimas décadas. Mas nem isso travou a procura de empréstimos para comprar casa em Portugal. Aliás, os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP) indicam que 169 mil pessoas contraíram crédito habitação no nosso país durante o ano passado, mais 2 mil do que em 2021 (e o montante total emprestado também subiu cerca de 14%). Embora a maioria dos créditos continue a ser concedido a portugueses, a procura nacional contraiu durante o ano passado. E foram mesmo os estrangeiros os responsáveis por dinamizar o mercado hipotecário em 2022. Os brasileiros lideraram o crédito para comprar casa em Portugal concedido a estrangeiros. E também os angolanos, norte-americanos, britânicos, assim como os cidadãos ucranianos integram o top10 das nacionalidades que mais pediram crédito habitação no nosso país em 2022.
Novos apoios ao crédito habitação

Crédito habitação: oferta de taxa fixa é obrigatória e há novos apoios

O pacote "Mais habitação", que obteve luz verde esta quinta-feira pelo Conselho de Ministros, trouxe novos apoios às famílias que estão a pagar créditos habitação. Em concreto, o Governo vai bonificar em 50% os juros dos créditos habitação até 200 mil euros, de famílias que recebam até 38.632 euros anuais e cujo aumento dos juros supere o teste de stress. E vai prever a isenção de mais-valias para quem venda casas para amortizar créditos habitação. Além disso, os bancos passam a ser obrigados a apresentar oferta de taxas fixas.
Subida dos juros no crédito habitação

Proteger casas da subida dos juros? Proposta do PCP foi chumbada

O Parlamento debateu esta quarta-feira, dia 15 de fevereiro, um diploma do PCP que previa a criação de um regime para proteger a habitação própria e evitar situações de incumprimento, como forma de responder ao “problema gravíssimo” gerado pelo aumento das taxas de juro. Mas esta a proposta do PCP acabou mesmo chumbada na casa da democracia.
Procurar casa

Comprar casa: procura nacional arrefeceu na reta final de 2022

Em Portugal, o mercado residencial manteve-se estável e resiliente durante vários meses, mesmo depois de ter eclodido a guerra da Ucrânia, que fez subir a inflação e os juros no crédito habitação. Foi só no último trimestre de 2022 que os efeitos deste novo cenário económico começaram a ser sentidos, refletindo-se num arrefecimento da procura nacional pelas casas à venda, que se espelhou num menor número de casas vendidas. Por outro lado, os estrangeiros estão cada vez mais interessados em comprar casa em Portugal, aponta relatório anual do idealista/data.
Pagar crédito habitação

Maioria dos proprietários em Portugal não paga crédito habitação

As casas em Portugal continuam a ficar mais caras, muito embora o ritmo de subida dos preços já esteja a abrandar em grandes cidades. A verdade é que os preços das casas têm evoluído a uma maior velocidade do que os rendimentos das famílias. E, por isso, muitas recorrem a financiamento bancário para comprar casa. Mas os dados do Censos 2021 revelam que, afinal, cerca de 62% das habitações ocupadas pelos próprios proprietários não têm encargos com a aquisição de habitação.
Mudar de casa em Portugal

Subida de juros leva famílias a mudar para casas mais baratas?

A carteira das famílias tem vindo a ser pressionada pela alta inflação e pela subida a pique das prestações da casa. Isto porque as taxas Euribor continuam a aumentar de braço dado com as taxas de juro diretoras do BCE, as quais voltaram, aliás, a subir em 50 pontos na quinta-feira. Este cenário tem vindo mesmo a sufocar muitos agregados, que na dificuldade de pagar a prestação, escolhem mudar para casas mais baratas, tal como explicam especialistas de mercado ao idealista/news. Mas esta tendência não se sente, de momento, em todos os negócios imobiliários, nomeadamente no segmento de luxo.
Renegociar crédito habitação a aumentar

Renegociação do crédito habitação dispara com subida de juros

Quem está hoje a pagar um crédito habitação de taxa variável já está a sentir na carteira os efeitos da subida a pique das taxas de juro. Perante a dificuldade em pagar prestações da casa mais altas, há cada vez mais mutuários a recorrer à renegociação do crédito habitação, que tem novas regras até ao final de 2023. É isso mesmo que mostram os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP): em dezembro de 2022 os contratos renegociados representavam 22% do total de novas operações de crédito para habitação própria permanente, um valor bem superior ao registado um ano antes (6%).
Subida dos juros pelo BCE

BCE sobe juros para 3% e avisa de novos aumentos este ano

A inflação na Zona Euro já está a dar sinais de descida, abrandando para 9,2% em dezembro. Mas ainda está “demasiado elevada” aos olhos do regulador europeu. E por isso mesmo o Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta quinta-feira voltar a subir as taxas de juro diretoras em 50 pontos base. Este aumento eleva a taxa de juro das operações de refinanciamento para 3%, o que poderá influenciar ainda mais a evolução ascendente da Euribor e, por conseguinte, agravar os custos do crédito habitação. Próxima subida dos juros será em março de 50 pontos base, avisa BCE.
Subida dos juros no crédito habitação

Euribor volta a subir: como ficam as prestações da casa em fevereiro?

As famílias que pretendem comprar casa em 2023 vão deparar-se com um mercado hipotecário bem mais caro. As taxas de juros dos créditos habitação – quer fixas, quer variáveis - estão a subir em flecha à medida que o Banco Central Europeu (BCE) decide aumentar as taxas de juros diretoras para travar a inflação na Zona Euro. E este aumento dos juros está a encarecer as prestações da casa em várias centenas de euros. Explicamos.
Ciclo imobiliário a mudar na Europa

Ciclo imobiliário está a mudar na Europa com subida dos juros - como?

As dificuldades em refinanciar um edifício de escritórios em Londres (Reino Unido) ou a tensa venda do Commerzbank Tower em Frankfurt (Alemanha) são exemplos claros da mudança de ciclo no mercado imobiliário europeu, que é marcada pelas crescentes dificuldades na obtenção de crédito face à rápida subida das taxas de juro. Hoje, os investidores estão a enfrentar a maior mudança de ciclo do setor imobiliário na Europa, diz a Bloomberg. E estão também a aguardar os resultados da banca e a sua reação à possível subida do crédito malparado.
Subida dos juros pelo BCE

Juros do BCE vão chegar a 4% em 2023, dizem economistas

Os mercados monetários e financeiros já estão a aguardar um novo aperto monetário na próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), que vai decorrer esta quinta-feira, dia 2 de fevereiro. E, segundo vários economistas e membros do Conselho do BCE, tudo indica que a nova subida das taxas de juro diretoras será de 50 pontos base. Já as previsões para os novos aumentos não são animadoras: os especialistas da Economist Intelligence Unit (EIU) acreditam que os juros de referência na Zona Euro vão chegar a 4% em meados de 2023 e só vão começar a descer no terceiro trimestre de 2024.
Crise no imobiliário

Imobiliário: 16% das empresas em risco de não resistir à atual crise

O atual clima marcado pela inflação e pela subida das taxas de juro tem influência na vida das famílias, mas também nos negócios. A verdade é que boa parte do tecido empresarial português é resiliente ao atual contexto económico. Mas há ainda milhares de empresas que estão em risco de não conseguir resistir à presente crise. Os negócios imobiliários e a construção encaixam-se nesse grupo de risco. Explicamos.
Subida dos juros nos créditos habitação

Crédito da casa: Portugal é o 2º país da UE onde os juros mais subiram

O universo dos empréstimos habitação para comprar casa mudou ao longo de 2022, sobretudo, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter começado a subir as taxas de juro diretoras. Com o preço do dinheiro mais elevado, as taxas de juro no crédito habitação começaram a aumentar em quase todos os Estados-membros da União Europeia (UE), embora a diferentes velocidades. Portugal foi mesmo o segundo país da UE que registou a maior subida dos juros nos novos empréstimos para comprar casa entre novembro de 2021 e o mesmo mês de 2022, fixando-se em 3,08%.
Subida dos juros pelo BCE

Juros vão subir 50 pontos em fevereiro e março, diz membro do BCE

O compromisso do Banco Central Europeu (BCE) passa mesmo por baixar a inflação na Zona Euro o quanto antes. E, por isso, assume continuar com a sua atual política monetária, marcada pela subida das taxas de juro diretoras. E qual será a dimensão das próximas subidas dos juros? Klaas Knot, membro do Conselho do BCE e presidente do banco central dos Países Baixos, afirma que o regulador europeu deverá subir os juros diretores em 50 pontos base nas reuniões de fevereiro e março. E vai continuar a aumentar as taxas de juro nas reuniões seguintes.
Recessão económica

Portugal e Zona Euro escapam a recessão económica, acreditam líderes

A inflação, a crise energética e a subida dos juros diretores pelo Banco Central Europeu marcaram o ano de 2022. E ao ver os estímulos ao consumo e ao investimento a desvanecer, foram muitos os que colocaram em cima da mesa um cenário de recessão económica na Europa. Mas, para já, as economias têm-se esquivado a este cenário. O governador do Banco de Portugal está confiante de que é possível evitar uma recessão na Zona Euro, até porque o crescimento resistiu no quarto trimestre de 2022. E também Portugal deve escapar à contração económica no curto prazo, acredita o ministro das Finanças.
Queda dos preços das casas em Portugal

Preço das casas em Portugal com queda até 4,4% em 2023, prevê S&P

Em 2022, o mundo foi surpreendido pela subida das taxas de juro diretoras pelos principais bancos centrais na tentativa de baixar a inflação. E foi aqui que se iniciou o ciclo de subida dos juros nos créditos habitação. Este cenário está a arrefecer a procura de casas para comprar e já está a gerar uma queda dos preços das habitações em vários países, uma tendência que se vai acentuar já este ano. A agência S&P Global Ratings prevê que Portugal seja um dos países europeus que vai sentir a queda dos preços das casas mais intensa este ano (-4,4%), seguido do Reino Unido (-3,5%).
Calcular a taxa de esforço

Crédito habitação: como é que os bancos avaliam a taxa de esforço?

Antes de um crédito habitação ser concedido a uma família que pretende comprar casa, os bancos devem avaliar vários aspetos para garantir que os futuros mutuários têm capacidade financeira para cumprir com o pagamento das prestações da casa. E um dos indicadores que têm de ter em conta é mesmo a taxa de esforço, que reflete o peso dos créditos sobre os rendimentos líquidos. Num momento em que a subida dos juros nos empréstimos habitação começa a apertar os orçamentos familiares, a forma como os bancos calculam a taxa de esforço começou a ser questionada no mercado. Explicamos porquê.
Subida de juros no crédito habitação

Inflação e juros altos em 2022 encarecem crédito habitação em Portugal

Um dos fatores que mais marcou o ano de 2022 prende-se com a alta inflação que se fez sentir na Europa e rapidamente contagiou toda a economia portuguesa. Perante este cenário, o Banco Central Europeu começou a usar a sua principal arma para conter o aumento generalizado dos preços: subiu as taxas de juro diretoras ao longo do ano. Acontece que esta resposta monetária ao ciclo inflacionista acabou por subir os juros nos créditos habitação em Portugal. E, agora, os portugueses têm não só o poder de compra reduzido por via da inflação, como têm de pagar prestações da casa bem mais elevadas.
Guerra na Ucrânia

Guerra na Ucrânia atingiu em cheio economia e imobiliário português

O ano 2022 prometia ser de recomeços e de recuperação económica depois do impacto da pandemia da Covid-19. Mas, no dia 24 de fevereiro de 2022, o mundo foi surpreendido pelo eclodir da guerra na Ucrânia. E tudo mudou. As famílias começaram a fugir da guerra – e muitas escolheram Portugal para se refugiar. A inflação começou a escalar ao longo do ano. E os bancos centrais começaram a subir os juros diretores para tentar travar o ciclo inflacionista. Todo este cenário teve impactos no imobiliário, aumentando os custos da construção, os preços das casas e os custos com o crédito habitação.
Subida de juros pelo BCE

Subida de juros no crédito habitação: qual é o impacto em cada país?

O aumento das taxas de juros pelos bancos centrais deixou o mundo em sobressalto. O aumento dos juros de referência foi a principal estratégia adotada nos últimos meses pela Reserva Federal dos EUA, pelo Banco de Inglaterra, bem como pelo Banco Central Europeu (BCE). O seu objetivo é comum: baixar a alta inflação que se faz sentir. Acontece que as suas decisões de política monetária agravaram – e muito – as taxas de juro dos créditos habitação, encarecendo as prestações da casa. Mas o impacto no mercado hipotecário não foi sentido de igual forma por todo o mundo. Explicamos.