Imobiliário e construção reduzem dívida em 14 mil milhões de euros em cinco anos
A construção, um dos setores que estava mais alavancado em Portugal, reduziu a dívida à banca em 10,5 mil milhões de euros desde a chegada da troika. Por outro lado, as atividades imobiliárias reduziram o seu endividamento 13%, menos 3,5 mil milhões de euros. Ou seja, mais de metade do total da dívida das empresas privadas, que entre junho de 2011 e junho de 2016 baixou 20,4 mil milhões, segundo mostram os últimos dados do Banco de Portugal.
Sabias que é mais fácil despedires ou seres despedido agora, depois da troika em Portugal?
As reformas laborais levadas a cabo em Portugal durante o período da assistência financeira ao país, promovidas pela troika, tornaram mais fácil os despedimentos (sobretudo os individuais, que eram considerados mais protegidos) no mercado de trabalho nacional, de acordo com uma investigação promovida por economistas do Banco Central Europeu (BCE).
FMI diz que há gente a mais na Função Pública - devido ao regresso às 35 horas
O chefe da missão do FMI em Portugal tem receios quanto ao impacto orçamental do regresso das 35 horas semanais para a Função Pública. Subir Lall diz que, "se todo o trabalho que era feito em 40 horas pode agora ser feito em 35 horas, isso pode sugerir um certo nível de sobredimensionamento em algumas partes do setor público", o que, por sua vez, "aponta para a necessidade de uma reforma mais ampla do setor público se agora conseguir fazer mais com mesmo".
Reabilitação urbana, escritórios e hotelaria: as apostas certas para investir no imobiliário em Portugal
O imobiliário em Portugal continua em alta e os setores que maior rentabilidade vão oferecer aos investidores dentro de quatro/cinco anos são a reabilitação urbana, os escritórios e a hotelaria, segundo a Worx, a consultora portuguesa que fez para a Troika a reavaliação dos ativos imobiliários dos bancos.
"A austeridade foi um fracasso para Portugal", diz Nobel da Economia
A baixa perspetiva de crescimento da economia portuguesa este ano evidencia uma "calmaria antes da tempestade", considera o Nobel da Economia Joseph Stiglitz, considerando, por isso, que a austeridade fiscal foi um fracasso para a economia portuguesa.
Troika volta a Portugal dentro de semana e meia e vai dar puxão de orelhas ao país
Dentro de uma semana e meia, a troika volta a Portugal para fazer a terceira avaliação pós-programa e vem com a agenda cheia. Os responsáveis da CE, BCE e FMI chegam no dia 27 de janeiro e trazem um documento de trabalho com 18 pontos no primeiro encontro com o Governo socialista de António Costa, num momento em que se começa a discutr que o programa de ajustamento do país parece ter ficado por concluir.
No Algarve, onde a economia “vive” da construção e do imobiliário, um terço das empresas está em incumprimento
O nível de incumprimento das empresas portuguesas continua a ser muito elevado, sendo o Algarve a região mais crítica, com um em cada três créditos mal parados. E mais: o rácio de crédito vencido das sociedades não financeiras, que em setembro estava nos 31,3%, é quase o dobro da média nacional (16,5%). A segunda zona mais problemática é a Madeira, com 20,3%. Já os Açores estão no lado oposto, com 8,1%.
FMI fecha hoje delegação em Portugal mas continua a vigiar o país até 2022
Quatro anos depois de abrir as portas, fecha hoje a delegação permanente do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Lisboa. Albert Jaeger, em fim de mandado, volta a Washington nos EUA, mas a instituição internacional vai continuar a vigiar a evolução da economia portuguesa e, em concreto, a forma de atuação do próximo Governo.
Concessão de crédito à habitação sobe para níveis de 2011
Os bancos voltaram a abrir a torneira do crédito à habitação. Em junho, os empréstimos para a compra de casa representaram 46,5% do total de novos financiamentos concedidos, a maior percentagem desde o período anterior à chegada da Troika ao país, em 2011.
Bruxelas desiludida na segunda avaliação pós-troika a Portugal
A Comissão Europeia (CE) publicou ontem o relatório da segunda avaliação pós-troika a Portugal. No mesmo, Bruxelas alerta que “não houve quaisquer iniciativas para grandes reformas desde a primeira missão de vigilância pós-programa”, que decorreu entre 28 de outubro e 4 de novembro de 2014. A segunda arrancou no início de junho de 2015.
Nível de vida dos portugueses recua para valores de 1990 e fica 25% abaixo da média europeia
O nível de vida dos portugueses está 25% abaixo da média europeia, tendo em 2013 recuado para valores de 1990. Este cenário é revelado pelo estudo “Três Décadas de Portugal Europeu: Balanço e perspetivas”, apresentado hoje.
Um ano depois da saída da troika, Portugal continua em ajustamento
A troika saiu oficialmente do país há um ano. Mas o ajustamento, apesar do fim do programa de assistência, não terminou, tal como evidenciam os constantes e repetidos reparos da Comissão Europeia (CE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os credores avisam que o ajustamento está longe de estar completo em Portugal.
Construção de casas caiu a pique nos últimos 12 anos
A construção foi um dos setores mais afetados pela crise. Em 2003, há 12 anos, foram construídos em Portugal mais de 92.500 novos fogos, um número que baixou bastante nos últimos tempos: no ano passado, por exemplo, foram apenas edificados 9.000, menos de um décimo.
Preço das casas sobe pela primeira vez desde a chegada da Troika
O preço de venda de casas subiu, em janeiro, pela primeira vez desde a entrada da Troika em Portugal, o que aconteceu em 2011. Em causa está um estudo mensal com 150 empresas de promoção e mediação imobiliária, que foi apresentado recentemente.
Comissão Europeia acusa Governo português de agravar pobreza
Os cortes aplicados pelo Governo nas prestações sociais afetaram mais e de forma desproporcionada as pessoas muito pobres, considera a Comissão Europeia. O número de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social aumentou em 220 mil entre 2007 e 2013.
Troika "pecou contra a dignidade" de Portugal e Grécia, diz presidente da CE
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, admitiu hoje que a troika “pecou contra a dignidade" de portugueses, gregos e também irlandeses, reiterando que é preciso rever o modelo e não repetir os mesmos erros.
Passos Coelho diz que há “menos nuvens negras” no país e que o futuro está em aberto
Pedro Passos Coelho disse ontem, na sua mensagem de Natal, que “este será o primeiro Natal desde há muitos anos em que os portugueses não terão a acumulação de nuvens negras no seu horizonte”. “Será o primeiro Natal desde há muitos anos em que temos o futuro aberto diante de nós. Houve muita coisa que mudou (...) e finalmente começamos a colher os frutos dessas transformações”, referiu.
Ricardo Salgado garante que BES não fugiu da troika por medo
Ricardo Salgado diz que o BES conseguiu financiar-se nos mercados e que a decisão de não usar dinheiro da troika foi "racional" e não por temer que se desvendasse qualquer "manobra". O BES foi o único grande banco português que não usou a ajuda da troika.
FMI considera que há “constrangimentos agudos nas competências de gestão” em Portugal
Portugal vai ter uma grande dificuldade em sair da crise e em aumentar a competitividade externa, porque o setor público tem “constrangimentos agudos nas suas competências de gestão”, disse o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Lisboa, Albert Jaeger.
Troika levou ao corte de quase 80 mil empregos na administração pública
A administração pública tinha em setembro 646.885 trabalhadores, menos 79.879 que em dezembro de 2011, quando já estavam a ser implementadas algumas das medidas e orientações previstas no memorando de entendimento assinado com a troika.
Famílias pagaram mais de 20 mil milhões de dívidas em três anos
As famílias portuguesas pagaram 20.238 milhões de euros de dívidas entre junho de 2011 – quando a Troika entrou no país – e junho deste ano. De acordo com os últimos dados do Banco de Portugal (BdP), ainda estão por regularizar 157.616 milhões de euros, cerca de 94,6% do PIB, menos que há três anos (102,9%).
Radiografia do dia: Evolução da emigração em Portugal desde 1960
Foram muitos os portugueses que se viram forçados a fazer as malas e a emigrar nos últimos anos. A Troika esteve no país entre 2011 e 2014. Durante esse período, deixaram o país, todos os dias, 260 pessoas. Neste gráfico podes ver a evolução da população nacional emigrada entre 1960 e 2010, bem como os “novos emigrantes”, ou seja, quem rumou a outros cantos do mundo entre 2007 e 2013.
Férias: portugueses estimam gastar 770 euros neste verão, após três anos de austeridade
Após três anos de contenção, os portugueses querem agora gozar férias da austeridade e da crise e, para tal, nada melhor do que… gastar dinheiro. O mais recente inquérito da Cetelem dá conta do regresso do português sem medo e com intenção de gastar, em média, 770 euros durante as férias.
Rumores do dia
Economistas acreditam que é possível cumprir regras da UE com défice mais alto: O debate político português parece dividir-se entre quem quer cumprir o Tratado Orçamental e quem pede uma inversão do rumo. O Governo mantém os objetivos acordados com a Troika, mas no PS fazem-se contas que apontam para uma resposta a favor de um ajustamento mais suave: com um défice de 2,9% do PIB em 2015, acima da meta atual de 2,5%, Portugal cumpre a obrigatoriedade de reduzir em 0,5% o défice estrutural e as imposições do Pacto de Estabilidade e Crescimento (défice abaixo de 3%). (Diário Económico)
Troika: Quais os motivos para o Governo dispensar o último cheque?
E se te dissermos que a decisão do Governo de dispensar o último cheque da troika pode ser explicada da mesma forma que a escolha que fazes quando decides tomar um café numa determinada pastelaria em vez de outras?