
o banco de portugal (bdp) sugere a criação de um período de três meses para que as pessoas que sejam alvo de penhoras e execuções fiscais não sejam logo despejadas e possam ter esse tempo para encontrar uma nova casa. segundo o jornal i, os técnicos da entidade foram ouvidos no parlamento sobre as propostas do crédito à habitação e entre as sugestões que apresentaram aos deputados incluíram uma medida que nenhum partido colocou: uma rede, que pode ir até três meses, para que a pessoa encontre uma habitação e não seja despejada. isto, claro, no caso de todas as outras soluções de renegociação do crédito falharem
de acordo com a publicação, os representantes do bdp sugerem ainda que possa ser possível recorrer a uma segunda hipoteca para quem tem dificuldades económicas e peça um período de carência – alguns meses sem pagar a prestação, num período que pode ir até dois anos, segundo algumas das propostas
no fundo, este segundo crédito é um prolongamento do empréstimo por igual período ao que o cliente tiver de carência. ou seja, no caso de um empréstimo a 30 anos, se for pedido um período de carência de dois, o pagamento destas prestações transita para o final do empréstimo (passando este a 32 anos)
sublinhe-se que os técnicos do bdp, que está a trabalhar com o governo numa solução paralela para os problemas do crédito à habitação, estão de acordo com os partidos relativamente à necessidade de criar dois regimes de regulamentação: um geral que regule o funcionamento da concessão de crédito e a supervisão; e um extraordinário, que responda num período de crise a clientes em risco de incumprimento
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