pedro passos coelho referiu que os reformados que recebem pensões mais elevadas devem ser chamados a contribuir mais que os restantes para o esforço colectivo porque estão a receber mais do que descontaram. “queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande e dizem que estão apenas a receber o que descontaram ao longo da sua vida de trabalho”, afirmou o primeiro-ministro, contrariando a teoria: “não é verdade. descontaram para ter reformas, mas não aquelas reformas” que hoje recebem
de acordo com o chefe de governo, os reformados em causa estão “a receber mais do que descontaram”. “e as suas reformas são pagas por quem está hoje a trabalhar e que, quando chegar a sua vez de ser pensionista, terá reformas mais baixas do que os níveis de hoje. os contribuintes de hoje terão reformas de acordo com a sua carreira contributiva”, explicou
citado pelo público, passos coelho considerou ser “justo que aqueles que não descontaram na proporção que estão a receber e que têm pensões muito elevadas” sejam chamados a fazer um “contributo especial” numa altura de “dificuldades” como a actual. trata-se, de acordo com a publicação, de uma resposta indirecta ao facto de o presidente da república tencionar enviar para o tribunal constitucional o orçamento do estado para 2013, pedindo a fiscalização sucessiva do mesmo por causa de normas como a da tributação especial das reformas. sublinhe-se, no entanto, que cavaco silva irá promulgar o documento
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