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2013 é um bom ano para comprar casa

comprar casa com o intuito de a vender é um negócio que atrai alguns investidores, mas não é, no entanto, uma actividade assim tão lucrativa, já que na maioria dos casos a rentabilidade anual líquida não ultrapassa, em média, 3 ou 4%, um valor abaixo do retorno mínimo, que se situa nos 5%. “além de não haver garantias de que o imóvel esteja permanentemente arrendado, o proprietário não consegue, em caso de necessidade, reaver o montante do investimento de um dia para o outro”, alerta a deco – associação portuguesa para a de defesa do consumidor

de acordo com a associação, trata-se de um negócio que tem outras desvantagens, como por exemplo as despesas fixas que o proprietário tem mesmo que tenha a casa desocupada. em causa estão, por exemplo, o pagamento do condomínio, do seguro, do imposto municipal sobre imóveis (imi), das taxas municipais e de eventuais obras de manutenção. aliado a estes factores há que ter em conta, segundo o jornal i, a desvalorização contínua dos imóveis

“as condições sociais e económicas instáveis, a diminuição demográfica, o aumento da carga fiscal e a restrição no acesso ao crédito contribuíram para uma diminuição da procura”, refere a deco, salientando que “os preços de venda diminuíram e que aumentou a pressão sobre o mercado de arrendamento”. segundo a associação, o negócio de comprar casa com o objectivo de a vender só será vantajoso se houver “um trambolhão do mercado”, sendo necessário que os preço dos imóveis em lisboa descer entre os 21 e os 54% e entre os 16 e os 54% no porto

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2 Comentários:

7 Janeiro 2013, 14:35

escreve-se o que se quiser diz-se o que bem se entender, na realidade a forma como este artigo é apresentado, dá um visão muito limitada do real, neste negócio.
se assim fosse, já ninguém arrendaria e iria apenas para os produtos financeiros das intituições bancárias, o que parece ser o objectivo do artigo, mesmo que de forma subliminar.

existem muitos imóveis disponiveis no mercado que permitem taxas de rentabilização anual liquida entre os 6% e os 8%.

“além de não haver garantias de que o imóvel esteja permanentemente arrendado, o proprietário não consegue, em caso de necessidade, reaver o montante do investimento de um dia para o outro”, alerta a deco – associação portuguesa para a de defesa do consumidor"
esta frase apenas poderá fazer sentido para quem ainda não se apercebeu que a realidade de mercado é outra, este tipo de pensamento apenas faz sentido quem ficou no passado.... um investimento apenas fará sentido após alvo de um estudo de mercado efectivo que espelhe todo o tipo de cenários e normalmente é feito com prazos minimos defenidos para retorno desse investimento e que normalmente não inferior a 5 anos (adaptado caso a caso dependendo do tipo de negócio, zona de implementação, etc.)

devemos fazer mais filtro ao que nos é dado a ler e tentar fugir a este tipo de manipulações de massa....

7 Janeiro 2013, 23:30

In reply to by Pedro Carcavelos (not verified)

é um facto "escreve-se o que se quiser diz-se o que bem se entender, na realidade", gostaria sim que referi-se as vantagens em arrendar e também que as compara-se com investimentos equivalentes.

Por outro lado não esquecer referir os riscos do negócio "arrendamento" e a % (margem) a pagar ao estado pelo arrendamento!

Se bem me parece é claramente melhor ter o dinheiro comigo, colocar no banco a 5 anos e obter um rendimento liquido acima dos 4%, sim correr riscos do arrendamento, ser ter de pagar condomínio, seguros, etc...

é sabido dinheiro de ano para ano desvaloriza de acordo com a inflação caso não faça nada, mas o imóvel terá que valorizar de modo a combater a inflação e todas as despesas, e não esquecer que precisa de manutenção!!!

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