No mercado imobiliário há um código não escrito que diz que, se queres ter um cliente feliz, deves ser transparente. A quase todos já nos terá acontecido ir ver uma casa que não se ajustava ao que aparecia nas fotos do anúncio ou que escondia algo que, oportunamente, o fotógrafo tinha deixado fora da imagem. Isto não acontece neste apartamento do Porto, comercializado pela agência Uniplaces, que decidiu mostrar o bom e menos atrativo deste moderno apartamento para arrendar com vista para o cemitério da cidade.
A casa, segundo conta o anúncio, está pensada para estudantes. Está situada numa das zonas mais centrais da Invicta, bem comunicada e próxima das faculdades de Letras, Ciências e Arquitetura, bem como da Av. Boavista ou da Casa da Música. O bairro, Massarelos, tem muita vida graças a numerosos comércios, bares e restaurantes.
O apartamento está mobilado e conta com 110 m2 distribuídos por quatro quartos, cozinha, sala e duas casas de banho. O preço é de 1.200 euros por mês. Além disso, tem a vantagem de que, se de vez em quando os inquilinos fizerem uma festa não incomodam os vizinhos.
E, graças à sua localização, este imóvel tem ainda outra relevante vantagem, neste caso, para o proprietário: como está ao lado de um cemitério paga menos 10% de IMI, de acordo com as novas regras do Imposto Municipal sobre Imóveis. Em contrapartida, se tivesse boas vistas para o rio, uma boa orientação solar ou um terraço iria ser penalizado em até 20% no IMI.
"Vende-se vivenda em Lisboa por 60 mil euros"... afinal, a imobiliária está a anunciar um jazigo
As "casas" para viver depois da morte parecem ser um dos novos negócios no setor imobiliário em Portugal. A Remax está a anunciar a venda de uma, suposta, moradia em Lisboa por 60 mil euros, que afinal é um jazigo particular, no cemitério de Benfica. E, ainda que pareça insólito, o anúncio está a atrair a atenção da concorrência desta imobiliária, que quer começar a fazer negócios do mesmo tipo.
Uniplaces, a plataforma online para arrendar casas a estudantes que já vale milhões de euros
Com três anos de vida, a Uniplaces está perto de chegar às 30 mil casas certificadas e sete milhões de rendas geradas para 3500 senhorios. Nascida no final de 2012, da vontade de três amigos com pouco mais de 20 anos, a plataforma online de arrendamento para estudantes já conseguiu captar investimento de quatro milhões de euros, está a crescer a mais de 1000% ao ano, e espera levantar até 20 milhões de fundos em 2015.
Procura de quartos para arrendar duplica num ano em Portugal
Há um novo negócio a fervilhar no mercado imobiliário português: o arrendamento de quartos. A procura cresceu 123% no primeiro semestre de 2016, face à primeira metade do ano passado, segundo mostra o primeiro relatório de arrendamento de quartos realizado pelo idealista em Portugal. E qual é o perfil de quem está interessado neste tipo de habitação? Gente de 31 anos, que vive no centro de grandes cidades, não fuma (apesar de ser tolerante com q
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
IRS 2024: trabalhadores só podem deduzir rendas da morada fiscal
Na declaração anual de IRS, os contribuintes podem colocar os encargos com imóveis num campo específico, com deduções previstas até 502 euros. Mas as rendas das casas dedutíveis em IRS têm de dizer respeito à sua residência fiscal. Isto quer dizer que os trabalhadores deslocados que tenham de arrendar uma casa ou um quarto noutras cidades diferentes da sua morada fiscal, não podem deduzir estes gastos das rendas no IRS, diz a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
Agentes imobiliários: antes da IA, há que fazer o “básico, bem-feito”
A adoção do uso de Inteligência Artificial (IA) no dia a dia dos negócios, como catalizador de produtividade, é cada vez mais uma realidade, e à semelhança das restantes áreas económicas também no setor imobiliário vai tornar-se indispensável, em articulação com a ação humana. O investimento em tempo, recursos e dinheiro é assim necessário, porque munidos com as ferramentas tecnológicas corretas, os agentes imobiliários podem focar-se nos elementos humanos da operação que s
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