Viver em casas sustentáveis melhora a qualidade de vida, saúde e felicidade, diz em entrevista a dupla da Habitat Saudável.
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Casas eficientes em Portugal
Marcelina Guimarães e Miguel Fernandes, responsáveis pela Habitat Saudável| Casa Graciosa Habitat Saudável

Construir casas mais sustentáveis está no topo das prioridades cá dentro e lá fora. Isto porque as habitações são responsáveis por uma boa fatia do consumo de energia, contribuindo para as alterações climáticas e também têm impacto direto na saúde e qualidade de vida das famílias. Hoje, há uma maior consciencialização para a necessidade de construir casas mais sustentáveis, tanto pelas famílias, como pelas empresas do setor imobiliário. Mas falta partir mais para a ação, de tal forma que Bruxelas está mesmo a pressionar a construção e reabilitação de casas mais eficientes. E há uma justificação maior para tudo isto: “Na atual conjuntura, a procura por casas eco-saudáveis é a única solução do ponto de vista de edificação sustentável que permitirá deixar um mundo minimamente sustentável em termos ambientais para as gerações vindouras”, alertam em entrevista ao idealista/news Marcelina Guimarães e Miguel Fernandes, responsáveis pelo gabinete de arquitetura Habitat Saudável.

“As famílias estão cada vez mais conscientes dos benefícios de viver em casas saudáveis, principalmente no pós-covid”, reconhecendo que contribui para o seu bem-estar, qualidade de vida e felicidade, admite Miguel Fernandes, também geobiólogo e especialista em saúde geoambiental. E tanto é assim que na Habitat Saudável têm sentido uma contínua procura por projetos de arquitetura integrativa e eco-saudável, sobretudo de portugueses. “Os clientes que nos procuram estão cada vez mais exigentes e informados da importância do espaço casa na promoção da saúde e bem-estar (…) procurando edificar imóveis mais sustentáveis e amigos do ambiente”, destaca a arquiteta Marcelina Guimarães, reconhecendo que, no longo prazo, viver nestas casas traz poupança ao nível da conta da energia, da água, da saúde e ainda há uma potencial valorização do imóvel.

"As condições ambientais do local onde edificamos uma habitação podem ter um impacto positivo ou negativo na saúde dos seus futuros utilizadores", sublinha o geobiólogo Miguel Fernandes

Apesar de em Portugal e na Europa haver uma maior consciencialização das várias vantagens de viver em casas sustentáveis e eficientes, os especialistas da Habitat Saudável reconhecem que “na prática ainda há um longo caminho a percorrer”, porque ainda há falta de informação (para famílias e empresas), de fiscalização, incentivos e ainda falta de mão de obra especializada. Para Miguel Fernandes, “o grande desafio que se coloca no setor da construção é a capacidade de progressivamente nos irmos adaptando à descarbonização”, uma prática que está agora a ser pressionada pela Comissão Europeia tendo em vista atingir um parque edificado com zero carbono em 2050. Para isso, um dos passos essenciais a dar em Portugal passa por apostar na formação profissional em construção sustentável e ainda por desenhar uma “legislação mais eficaz”.

A verdade é que cada um de nós pode tomar medidas para tornar a casa mais sustentável e eficiente em termos energéticos - e até há apoios do Governo para o fazer em Portugal, como o Programa De Apoios a Edifícios Mais Sustentáveis. E Marcelina Guimarães e Miguel Fernandes, responsáveis pelo gabinete de arquitetura Habitat Saudável, explicam como fazê-lo em entrevista conjunta ao idealista/news, seja ao nível da construção de raiz, da reabilitação ou até da renovação da casa. 

Casas saudáveis para viver melhor
Casa Nogueira, Nogueira de Azeitão Habitat Saudável

“Uma casa saudável contribui para a saúde e felicidade da família”, dizem no vosso site. De que forma? As famílias estão hoje conscientes disso?

Miguel Fernandes: As condições ambientais do local onde edificamos uma habitação podem ter um impacto positivo ou negativo na saúde dos seus futuros utilizadores. Ou seja, é essencial compreender que o nosso código postal e tudo o que com ele se relaciona (seja direta ou indiretamente) influencia mais a nossa saúde, do que o nosso próprio código genético, tal como diz a Bióloga e especialista em Bioconstrução, Elisabet Silvestre.

Ao trabalharmos, desde o início do projeto, todas as variáveis que influem no código postal, estamos a contribuir para, no final, termos uma casa o mais saudável possível. Isto implica ter atenção a vários aspetos na hora de desenhar e construir casas, como:

  • projetar espaços personalizados e humanos que funcionem como “refúgio” e priorizem a saúde humana dos seus habitantes;
  • promover a integração plena do edificado na natureza, para que haja um contacto mais próximo e direto do ser humano com elementos naturais;
  • projetar espaços abertos, luminosos e eco-saudáveis para contribuir para uma melhoria plena da qualidade de vida das pessoas, que promove felicidade e saúde;
  • apostar na funcionalidade e identidade arquitetónica dos espaços.

As famílias estão cada vez mais conscientes dos benefícios de viver em casas saudáveis, principalmente no pós-covid. Durante o confinamento, as pessoas foram obrigadas a olhar para as suas casas de uma forma como nunca antes o tinham feito. Perceberam a importância fulcral da orientação solar das suas casas, de uma boa ventilação natural, da presença de plantas naturais e materiais mais naturais e, se possível, até de um pequeno jardim exterior para respirar ar puro. Entenderam a preponderância e relevância de uma organização funcional dos espaços e da sua adaptação às vivências familiares, entre muitos outros critérios, como uma boa qualidade do ar interior. 

"Famílias procuram qualidade de vida, espaços mais saudáveis e humanos, procuram um lar", afirma a arquiteta Marcelina Guimarães

Como têm sentido a procura de casas passivas e sustentáveis em Portugal nos últimos anos? A perda de poder de compra e os elevados juros nos créditos habitação têm impactado?

Marcelina Guimarães: Existe falta de habitação, logo a procura mantém-se em alta. Sinceramente, não sentimos nenhuma quebra na procura por parte dos clientes. No entanto, acredito que os custos dos materiais de construção, da mão de obra e a dificuldade de acesso ao crédito, tornam a habitação própria cada vez menos acessível à classe média. Por outro lado, os clientes que nos procuram estão cada vez mais exigentes e informados da importância do espaço casa na promoção da saúde e bem-estar. Neste contexto, procuram edificar imóveis mais sustentáveis e amigos do ambiente, com materiais mais naturais e de baixa toxicidade ambiental. Já não se deslumbram, apenas, pelas lindas instalações sanitárias em mármore, nem pelas madeiras tropicais, por exemplo. Procuram, sim, qualidade de vida, espaços mais saudáveis e humanos, procuram um lar.

Construção sustentável
Casa do Castro, Amares Habitat Saudável

Qual é o perfil de famílias que mais vos procura para desenhar casas sustentáveis no atual contexto? Mais portugueses ou estrangeiros?

Miguel Fernandes: Muitos estrangeiros, mas mais portugueses. Curiosamente, os estrangeiros já estão mais ambientados e abertos à metodologia de trabalho da Habitat Saudável, provavelmente por ser algo mais comum nos seus países de origem. No entanto, por exemplo os alemães, têm muita dificuldade em compreender o porquê de tanta burocracia e demora nos licenciamentos camarários. Por vezes, alguns estrangeiros também chegam com a expectativa de que em Portugal é tudo barato, e já não é bem assim.

"Medidas [da CE] são positivas numa lógica de combate à pobreza energética e ao mesmo tempo ambiciosas", refere Miguel Fernandes

Há uma maior consciencialização para a sustentabilidade no imobiliário atualmente? O que ainda falta fazer na construção de casas e de outros edifícios a este nível?

Marcelina Guimarães: Consciencialização sim, sem dúvida. Mas na prática ainda há um longo caminho a percorrer. Falta ainda muita informação do lado do consumidor, com muito ‘greenwashing’ nas empresas do setor, o que torna difícil ao cliente/dono da obra tomar uma opção consciente sobre as soluções sustentáveis mais adequadas do ponto de vista do rácio custo/benefício (ao nível do método construtivo, acabamentos, sistemas de climatização, etc). Todos os métodos construtivos têm as suas desvantagens e vantagens. Ainda não conhecemos um método que seja, de facto, 100% sustentável. Gosto de manter esta consciência para continuar a procurar novas soluções, porque o caminho faz-se caminhando. Não gosto de soluções utópicas, nem fundamentalistas, mas sim de bom senso. 

A Comissão Europeia fez uma revisão à Diretiva Europeia sobre a Eficiência Energética dos Edifícios, na qual exige que os edifícios novos tenham 0% de emissões de carbono a partir de 2030 e impõe ainda padrões mínimos de desempenho energético nos edifícios existentes. Como veem estas novas medidas?

Miguel Fernandes: Tendo em conta o facto de os edifícios serem responsáveis por 40% do consumo de energia na UE, é obviamente uma medida que se deve revelar como prioridade no seio das políticas comunitárias. Neste contexto, são medidas positivas numa lógica de combate à pobreza energética e ao mesmo tempo ambiciosas, tendo em conta a atual conjuntura económica e também do setor da construção. Não basta legislarmos, é necessário existir fiscalização para que não venhamos a ter uma série de fenómenos de “greenwashing” ao nível da nova construção em que tudo é sustentável e cumpre os requisitos. De igual modo, é essencial, sobretudo, ao nível do edificado existente que, paralelamente, existam programas de apoio que permitam que as franjas da população mais débeis (em particular proprietários e inquilinos) tenham condições para cumprir os requisitos mínimos de melhoria ao nível de eficiência energética.

Casas ecológicas
Casa Fonte Salgada, Tavira Habitat Saudável

O mercado imobiliário em Portugal está preparado para lidar com as novas exigências de Bruxelas ao nível de eficiência energética? Quais são os principais desafios que enfrentam para alcançar a neutralidade carbónica?

Miguel Fernandes: Penso que o grande desafio que se coloca no setor da construção é a capacidade de progressivamente nos irmos adaptando à descarbonização. Ou seja, de que forma é que criamos as condições ideais para que os novos edifícios sejam verdadeiramente descarbonizados ao longo do seu ciclo de vida. Para tal, é preciso um esforço conjunto de todos os intervenientes no processo, como projetistas, promotores imobiliários ou entidades públicas. É essencial pensar as soluções a implementar num edifício, ao longo de todo o ciclo de vida útil, sempre numa lógica de custo/benefício e respetiva eficácia. Nesse contexto, a formação contínua e uma legislação mais eficaz são essenciais para alcançarmos esta realidade com maior facilidade.

Como funciona a arquitetura integrativa e eco-saudável? Quais são os principais fatores a ter em conta?

Marcelina Guimarães: A arquitetura integrativa permite projetar edifícios eco-saudáveis  que privilegiam, sempre que possível, os materiais e os recursos que a natureza nos oferece. De forma genérica, o projeto de arquitetura começa tendo por base uma análise do terreno ou imóvel do ponto de vista de “Saúde Geoambiental” (olhando para fatores de stress e risco). Com este estudo, pode-se desenhar medidas corretoras e de melhoria do edificado logo na fase de projeto. E esta abordagem acompanha depois todas as fases do projeto de arquitetura com vista a eliminar e/ou mitigar eventuais riscos. Nesta fase, os principais fatores a analisar passam pela envolvente de onde se vai edificar, a qualidade do ar, conforto acústico e térmico, radioatividade ambiental e gás radão, as radiações artificiais (campos eletromagnéticos de alta frequência, os campos magnéticos alternos) e ainda a importância dos materiais de construção no edificado a construir.

Diria ainda que a arquitetura integrativa trabalha com outras abordagens como, por exemplo, a neuroarquiteura (usa elementos para criar sensações), o design biofílico (maior conexão com a natureza), técnicas de arquitetura passiva e bioclimática sempre com objetivo de criar edifícios o mais eco-saudáveis possível. Por vezes também trabalhamos com uma técnica milenar “Feng Shui Design Consulting”, com o objetivo de harmonizar o espaço a edificar. Detalhes como o melhor local para implantação, a disposição das divisões, até à decoração do espaço, podem promover a harmonização dos espaços, aumentar a qualidade de vida dos habitantes, criando um ambiente com equilíbrio, paz e alegria.

"Um imóvel saudável permite 'poupar' a longo prazo com gastos diretos e indiretos com cuidados de saúde", refere Marcelina Guimarães

Este tipo de construção tem impacto no preço final das casas? Em que medida?

Marcelina Guimarães: Quanto ao custo deste tipo de construção diria que depende. Em termos de investimento inicial, o custo pode, de facto, ser um pouco mais caro do que o de uma construção tradicional. Mas pode não o ser no final, porque ao longo do desenvolvimento do projeto de arquitetura (sempre de acordo com o programa e respetivo orçamento disponível) conseguimos tomar opções conscientes numa lógica de custo/benefício, que tornam o projeto “sustentável” do ponto de vista económico-financeiro. 

Por outro lado, em termos de rentabilidade a médio/longo prazo, estamos a falar de imóveis com ganhos significativos relativamente a um imóvel tradicional em termos de eficiência energética, por exemplo. Isto para não falar do “valor” que um imóvel saudável permite “poupar” a longo prazo com gastos diretos e indiretos com cuidados de saúde. Do mesmo modo, estamos a falar de imóveis com uma valorização muito maior em termos patrimoniais e também muito mais procurados por um “público/cliente” cada vez mais informado e exigente relativamente a esta realidade quando tem a necessidade de adquirir um imóvel. 

Construir casas eficientes
Casa do Castro, Amares Habitat Saudável

Quais são os principais conselhos que dão às famílias que querem renovar a casa e torná-la mais sustentável? Por onde devem começar?

Marcelina Guimarães: As famílias deverão começar por questões simples e básicas, como por exemplo: 

  1. Investir na melhoria do isolamento térmico (ao nível da cobertura, paredes e chão): é essencial, pois evita as perdas de calor no inverno e os ganhos de calor no verão. E assim reduz os gastos energéticos com sistemas de climatização. Aqui deverão ter atenção para escolher materiais de isolamento térmico com um baixo índice de condutibilidade térmica, mas com baixo teor de energia incorporada;
  2. Escolher janelas eficientes: utilizar caixilharias/vidros de elevada eficiência térmica, que permitem alcançar um melhor conforto térmico-acústico e, consequentemente, uma redução da fatura de energia;
  3. Usar lâmpadas eficientes: optar sempre por lâmpadas que podem resultar numa poupança de energia de até 90% e têm uma durabilidade cerca de 8 vezes superior à normal. Recorde-se que a iluminação é responsável por cerca de 10-15% do consumo de eletricidade total de uma habitação;
  4. Integrar na reabilitação sistemas de captação de águas pluviais para fins diversos (sistemas rega, autoclismos), bem como a opção por equipamentos sanitários para redução do uso de água;
  5. Escolher materiais de construção orgânicos, de baixo impacto ambiental e locais/regionais (cortiça, pedra-calcária, madeiras com certificação de gestão florestal sustentável, tintas naturais, óleos naturais), sempre que possível;
  6. Investir em sistemas de aquecimentos/arrefecimento e de águas quentes sanitárias, que recorram a energia de fontes renováveis, de classe “A” ou superior (bombas de calor, caldeiras, recuperadores a biomassa e sistemas solares térmicos);
  7. Promover a integração de vegetação no imóvel, sempre que possível autóctone ( por exemplo, plantar uma mini horta para consumo próprio).
  8. Substituir eletrodomésticos obsoletos por modelos mais novos e com maior eficiência energética (classe energética A++ ou superior).

Existem também questões comportamentais que deverão acompanhar este tipo de medidas, tais como:

  • não deixar equipamentos elétricos e/ou eletrodomésticos em standby;
  • evitar ter as luzes ou equipamentos ligados quando não são necessários;
  • privilegiar a iluminação natural durante o dia;
  • evitar abrir desnecessariamente o frigorifico;
  • utilizar as máquinas de lavar roupa e loiça com a carga máxima indicada pelo fabricante e em programas de baixa temperatura;
  • colocar em casa um depósito de separação de resíduos domésticos.
Eficiência energética das casas
Casa Nogueira, Nogueira de Azeitão Habitat Saudável

Como avaliam os apoios públicos que há para melhorar a eficiência energética das casas, como o Vale Eficiência e o Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis? O que mais pode ser feito?

Miguel Fernandes: Ambas as medidas são essenciais numa lógica de melhoria e renovação do edificado português e consequentemente da erradicação da pobreza energética. Ou seja, tudo o que possamos fazer neste contexto é sempre positivo. O Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis tem particular relevância, uma vez que permite dotar os edifícios de estratégias que visam a eco sustentabilidade do edificado, não apenas em termos de eficiência energética e diminuição da pegada carbónica, mas também de eficiência hídrica e de melhoria da qualidade do ar interior. Assim, em ambas as situações estamos a contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população através da melhoria do parque habitacional português. Algo que muitas famílias portuguesas não teriam oportunidade, devido aos custos envolvidos, caso não existisse este tipo de apoios. Mesmo assim é necessário haver sensibilização da população portuguesa para a existência deste tipo de programas e da sua respetiva importância. Por outro lado, este tipo de medidas nunca são totalmente suficientes, uma vez que o parque habitacional português é bastante ineficiente do ponto de vista energético.

"É essencial a aposta a 100% na formação profissional de qualidade nos diferentes setores intervenientes no setor da construção", alerta a arquiteta Marcelina Guimarães

Como perspetivam a evolução da construção sustentável nos próximos anos em Portugal? E a procura de casas mais saudáveis?

Marcelina Guimarães: A procura aumenta constantemente, mas é necessária mão de obra cada vez mais especializada, que na prática não existe em quantidade suficiente para a procura. E a pouca mão de obra que temos vive na mentalidade “toda a vida fiz assim”. É uma luta diária.  É essencial a aposta a 100% na formação profissional de qualidade nos diferentes setores intervenientes no setor da construção. A formação profissional não pode ser o local para onde se encaminham os jovens inadaptados ao ensino tradicional. Menos teoria e mais prática, caso contrário as novas soluções não sairão das universidades, nem dos grupos de investigação. É necessário que quem execute e saiba de facto executar, caso contrário viveremos na utopia de um mundo melhor.

Esta dica também se aplica, igualmente para os cursos universitários do setor. Durante todo o meu curso nunca me falaram que existia, por exemplo, um gás radão, o qual é a primeira causa de cancro do pulmão em pessoas não fumadoras, segundo dados da OMS. Como vamos construir casas anti radão se ainda existem técnicos superiores que nem sabem do que se trata e de como se mitigar!? E tal é muito fácil de resolver desde que integrando medidas passivas em fase de projeto (arquitetura/engenharia).

No entanto, pela atual conjuntura mundial a nível ambiental a procura por casas eco-saudáveis é a única solução do ponto de vista de edificação sustentável que permitirá deixar um mundo minimamente sustentável em termos ambientais para as gerações vindouras.

Como tornar a casa mais eficiente
Casa Fonte Salgada, Tavira Habitat Saudável

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