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receitas do imi quase duplicam em dez anos

criado em 2003, o imposto municipal sobre imóveis (imi) veio substituir a contribuição autárquica e previa a reavaliação de todo o património urbano edificado não isento, algo que acabou por não se verificar, já que só os prédios entretanto transaccionados acabaram por ser reavaliados. com a chegada da “troika”, o governo viu-se obrigado a avaliar os cerca de cinco milhões de imóveis qua ainda eram tributados pelas regras antigas, logo tinham um valor tributário patrimonial reduzido. certo é que as receitas com este imposto têm subido de ano para ano, tendo quase duplicado numa década

de acordo com as contas do jornal i, a receita de imi era de 604,5 milhões de euros em 2002, tendo subido para 693,9 milhões em 2003 e para 781,4 milhões em 2004. uma tendência que se mantém até aos nossos dias: 827,4 milhões em 2005, 903,4 milhões em 2006, 1.008,4 milhões em 2007, 1.101,5 milhões em 2008, 1.054,7 milhões em 2009, 1.044,8 milhões em 2010 e 1.137,5 milhões em 2011. ou seja, em dez anos, as receitas do imi quase duplicaram

sublinhe-se que até ao final de 2002 os imóveis eram avaliados pelas regras do código da contribuição autárquica e do imposto sobre a indústria agrícola, aprovado em 1963. em 2003 entrou em vigor o código do imposto municipal sobre imóveis (cimi), tendo o executivo estabelecido duas taxas, uma para os imóveis avaliados pelo primeiro código e outra para os imóveis avaliados pelo cimi. este ano, por exemplo, apenas 21 das 308 câmaras do país aplicarão a taxa máxima de imi, que é de 0,5%

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