
as restrições impostas à concessão de crédito à habitação e a recessão económica quase paralisaram o mercado imobiliário. segundo o jornal de negócios, a queda no valor dos imóveis nos últimos três anos chega aos 20% e 40%, sendo mais forte nas periferias das grandes cidades. mas será que a desvalorização foi estancada?
"ainda que possamos dizer que este é um movimento forte e devemos estar mais próximos de ‘bater no fundo’, temos imóveis onde é possível perceber razões para que os preços estagnem ou desçam ainda bastante mais, e há outros, que por razões muito especificas, podemos mesmo esperar alguma valorização a curto ou médio prazo", explica ao jornal luís rocha, director de investimento da consultora cushman & wakefield
"o ajuste de mercado está a sentir-se e julgamos que não estamos longe do limite mínimo do valor de capital", diz a consultora imobiliária jones lang lasalle, ao mesmo periódico
a opinião que é unânime entre os especialistas contactados, e luís rocha antunes, da c&w acrescenta que as melhores oportunidades estão nos centros das cidades, sobretudo em zonas onde existe uma oferta de qualidade de vida boa, com acesso a transportes públicos, com bom ambiente urbano e forte pressão demográfica
o especialista recomenda "apartamentos para arrendamento com rendas defensivas [não muito elevadas] e projectos de reabilitação urbana modelados para o arrendamento, mais do que a venda a particulares"
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