
a parpública assinou dia 22 de janeiro um contrato de financiamento destinado ao projecto de alta velocidade com o banco santander, bcp, bes e cgd no montante de 600 milhões de euros em condições que o ministério das finanças considera muito vantajosas em termos de custo e de maturidade dos empréstimos. paralelamente, o executivo obteve a garantia em bruxelas de financiamento comunitário. ou seja, estão reunidas as condições para que haja luz verde no projecto da alta velocidade
de acordo com o público, que se baseia numa notícia da tvi, a obra deverá avançar entre 2014 e 2018, num projecto que o governo diz estar agora refocalizado nas mercadorias, mas que aproveita o mesmo corredor para o tgv. citado pelo jornal, o ministério das finanças esclareceu que os fundos do qren que no governo anterior estavam alocados à alta velocidade já se perderam, mas os fundos das redes transeuropeias de transportes (rte) têm agora um sucessor, designados cef (connecting europe facility). estes têm uma taxa de comparticipação de 40% enquanto os rte só tinham de 25%. os fundos, somados com outros tipos de financiamento, podem chegar a uma comparticipação efectiva da ordem dos 85%, revelou a tutela
ao todo, com mais 190 milhões de euros a fundo perdido vindos de bruxelas, o projecto poderá representar um investimento de 790 milhões de euros. sublinhe-se ainda que a linha de crédito de 600 milhões de euros agora obtida para a parpública era a mesma que estava atribuída ao consórcio elos, que no executivo de josé sócrates tinha ganho o concurso para o troço do tgv entre poceirão e caia
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