Franceses e brasileiros destacaram-se no mercado imobiliário nacional em 2017
O mercado imobiliário português é cada vez mais interessante para os estrangeiros, sobretudo para os brasileiros e franceses. Os dados revelados pelas mediadoras imobiliárias e pela Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) confirmam esta tendência.
Contrato promessa de compra e venda: Fisco está a vigiar cedências de posição
Fazer dinheiro sem chegar a comprar ou vender uma casa? Sim, é possível, cedendo a posição num contrato promessa de compra e venda a um terceiro e recebendo em troca um valor superior ao que se deu de “sinal”. Mas cuidado: o Fisco está atento a estas operações, sujeitas ao pagamento de impostos.
Há mais brasileiros a comprar casa, mas franceses ainda são os que mais investem
Os franceses continuam no topo da lista dos estrangeiros que mais investem no imobiliário em Portugal: representam 29% do total. Ainda assim, o investimento brasileiro está a crescer, e já representa cerca de 19% da compra de casas por parte cidadãos internacionais. Em Lisboa e Porto, porém, os brasileiros já ultrapassam os franceses, com uma representatividade de 24% e 27%, respetivamente.
Salão imobiliário regressa ao Porto em junho
O mercado imobiliário português esteve ao rubro no ano passado. Esteve e estará: adivinha-se um novo cenário positivo para 2018. Lisboa está no centro das atenções, mas o Porto não foge à regra. A Invicta “está na moda” e afirma-se como nova potência no panorama nacional. Este ano, o Salão Imobiliário regressará ao Porto, entre 7 e 10 de junho, na Exponor.
De que precisa o mercado imobiliário: de mais casas, novas... e mais baratas
Mais casas e mais baratas. Onde estão essas casas? Não estão. O mercado imobiliário está a viver um drama: muita procura e pouca oferta a preços acessíveis. As poucas casas que chegam ao mercado são o resultado de reabilitações, na maior parte das vezes a preços incomportáveis. A solução? Mais apoios à reabilitação urbana e, claro, à construção nova.
Stock de casas para arrendar esgota-se em menos de três meses, alerta a APEMIP
Desequilíbrio. Esta é a palavra que melhor define aquilo que se está a passar no mercado de arrendamento em Portugal, segundo a APEMIP. O desajuste entre a oferta e a procura continua a ser uma das características deste segmento e que tenderá acentuar os problemas habitacionais do país. A oferta é escassa e, quando surge, rapidamente desaparece.
Mais de 80% das casas vendem-se em menos de seis meses
O setor imobiliário nacional está ao rubro. As casas estão mais caras, mas nunca se venderam tantos imóveis. E os negócios ocorrem em tempo recorde. Os números revelados pela APEMIP são esclarecedores: mais de 80% dos imóveis transacionaram-se em menos de seis meses.
Mais de 80% das casas vendidas são usadas e não têm garantia. ERA inova e muda o cenário
A maioria das casas vendidas em Portugal são usadas, logo não têm, se tiverem mais de cinco anos, qualquer tipo de garantia para defeitos de construção – as novas têm uma garantia de cinco anos. Tendo em conta este cenário, a ERA tem em vigor uma campanha na qual oferece um seguro que cobre reparações no imóvel (vendido) usado em caso de necessidade e durante pelo menos 12 meses.
Estrangeiros compraram 25% das casas vendidas no país em 2017
No ano passado foram vendidas 152.000 casas em Portugal, sendo que os estrangeiros foram responsáveis pela compra de um quarto desses imóveis. Brasileiros, mas sobretudo franceses, são os grandes compradores de imobiliário em território nacional.
Medidas sobre AL “são perigosas para o mercado”, defende Luís Lima
O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, considera que as medidas debatidas na Assembleia da República – e que passaram para debate na especialidade – são perigosas para a continuidade do mercado de Alojamento Local (AL).
Mediação imobiliária está ao rubro e tem lugar para pessoas formadas e desempregadas
As imobiliárias estão a contratar cada vez mais pessoas experientes e formadas que encontram no setor uma forma de fugir ao desemprego ou melhores condições financeiras. Na Remax Portugal, por exemplo, o consultor imobiliário mais velho tem 83 anos e é recordista de vendas. E a maioria dos consultores imobiliários tem mais de 40 anos. O mesmo acontece na KW Portugal.
Negócios imobiliários com bitcoins chegam a Portugal
As bitcoins estão na moda e parecem ter chegado ao mercado imobiliário. Comprar e vender casas através de moedas virtuais já é uma realidade em vários países, mas em Portugal este tipo de negócio ainda não tem força, um cenário que pode vir a mudar.
Imobiliário a ferver em 2017: vendem-se mais casas e preços disparam
Portugal está entre os 17 mercados imobiliários mais quentes do mundo. Sim, isso mesmo! Os dados constam de um relatório do Global Property Guide conhecido a meio do ano, que analisou o preço das casas em 45 países mundiais – no primeiro trimestre de 2017 face ao período homólogo –, e comprovam que Portugal está (mesmo) na moda e que entrou definitivamente no radar dos investidores.
Construção virou as costas à crise... Estará pronta para dar o salto?
Depois da recessão, a bonança. Adeus crise, olá crescimento? Veremos. O setor da construção está novamente de boa saúde, ou pelo menos a dar sinais de sólida recuperação. Depois da crise, é chegada a hora – dizem os especialistas – de dar o salto. Espera-se que Portugal viva uma forte expansão no setor nos próximos três anos, um aumento previsto de 15% entre 2018 e 2020. O ritmo de crescimento foi cauteloso, mas positivo. Mais que isso: superou as expectativas.
Preço das casas vai continuar a subir em 2018
O mercado imobiliário nacional está ao rubro: comprar casa é 10,4% mais caro que no ano passado, mas as vendas dispararam 23%. O Barómetro Imobiliário da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP) de novembro vem confirmar a tendência de crescimento: os preços dos imóveis vão continuar a subir em 2018.
Comprar ou arrendar casa: um duelo de titãs longe de acabar
Podia ser uma pergunta para um milhão de euros? Podia, mas talvez não seja. São muitas as pessoas que compram casa só porque os valores das rendas são equivalentes aos das prestações do empréstimo. Um bom negócio? Se calhar... nem por isso. Os economistas Nelson Camanho e Daniel Fernandes, autores de “A ilusão da hipoteca”, mostram que muitas das escolhas são precipitadas.
Um recorde: vendidas mais de 150.000 casas em 2017
As dúvidas deixaram de existir. Este foi mesmo o melhor ano de sempre na venda de casas, pelo menos desde que há registo de estatísticas (em 2009). São os melhores resultados dos últimos oito anos, de acordo com a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).
Comprar ou arrendar casa? Portugueses são cada vez mais proprietários
Portugal continua a ser, claramente, um país de proprietários. Isto apesar de o mercado de arrendamento parecer estar um pouco mais dinâmico.
Estão a ser vendidas cada vez mais casas em planta
A “moda” de vender casas em planta parece ter caído em desuso nos últimos anos, mas está a ganhar de novo força. Para Manuel Reis Campos, presidente da CPCI, trata-se de um fenómeno que está ainda muito circunscrito aos centros das cidades de Lisboa e Porto e de algumas zonas do Algarve. Locais onde a oferta de imóveis é menor que a procura.
“Este é o momento certo para vender casa”, avisa Luís Lima
O mercado imobiliário está vivo, de boa saúde e recomenda-se. O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, concorda, e não tem dúvidas de que “este é o momento certo para vender casa”. Reconhece que o setor está a viver uma recuperação fulgurante e que a união entre o turismo e imobiliário “é positiva para os dois”.