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A subida em flecha dos preços das casas em Portugal, que está a deixar Bruxelas sob alerta, e a falta de produto nas zonas de maior procura, como Lisboa e Porto, marcaram grande parte do pequeno almoço de trabalho designado "Quo vadis, imobiliário?" (o Estado da Nação do setor), organ
Os bancos europeus, nomeadamente os alemães e os holandeses, estão a sondar promotores imobiliários em Portugal, oferecendo financiamento para novos projetos, até agora parados por falta de crédito. Os bancos estão a ser atraídos pelo “boom” do mercado e pelos spreads mais altos.
Luís Lima, presidente da da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), considera que o preço das casas está elevado em “algumas cidades do país”, mas descarta a existência de uma bolha imobiliária. Dados da Comissão Europeia indicam que o valor médio do imobiliário em Portugal subiu 7,6% em 2016 e que os preços da habitação recuperaram os valores pré-crise. Bruxelas vai, de resto, fazer recomendações ao país nos próximos dias.
Os vistos gold fizeram entrar em Portugal 2,7 mil milhões de euros nos últimos cinco anos, mas os grandes clientes deste programa – designado Autorização de Residência para atividade de Investimento (ARI) – estão a fugir do país. As criticas prendem-se com atrasos na emissão e na renovação (obrigatória durante cinco anos) dos vistos, que chegam a ser de um ano.
O mercado de compra e venda de casas está ao rubro. Segundo dados da APEMIP, foram transacionados no ano passado 127.106 alojamentos familiares, mais 18,5% que em 2015. A maioria das vendas (83%) é relativa a imóveis usados, sendo que apenas 17% foram construções novas. Luís Lima, presidente da entidade, deixa um alerta: “É necessário voltar à construção nova, e já há procura para tal, sobretudo nas grandes cidades”.
Os números não deixam dúvidas. Em 2017, o distrito do Porto reúne, pela primeira vez, a maior fatia da procura imobiliária em Portugal, com 39,6%. Seguem-se Lisboa (23,1%) e Faro (11,2%). Segundo dados do Gabinete de Estudos da APEMIP, desde 2014, as intenções de compra no distrito do Porto aumentaram 17,5%.
Uma eventual alteração do Regime Fiscal para Residentes Não Habituais iria prejudicar o setor imobiliário nacional. O alerta é deixado por Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), na sequência de uma conversa entre a ministra das Finanças sueca Magdalena Andersson e Mário Centeno, ministro das Finanças português.
Tudo aponta para que 2017 venha a ser outro bom ano em termos de crédito à habitação, mas aquém dos resultados registados no ano passado, segundo perspetivam vários bancos e mediadoras imobiliárias a operar no mercado nacional.
Comprar casa nas cidades é cada vez mais caro em Portugal, pelo que muitas pessoas acabam por ser "obrigadas" a viver nos subúrbios. Por outro lado, o mercado de arrendamento, que chegou a representar 60% da atividade das imobiliárias no auge da crise, caiu a pique nos últimos dois anos – em 2016, já só valia 25%
A dinâmica do mercado imobiliário português é boa e recomenda-se, mas os números podiam ser ainda melhores. Certo é que em dois anos (2015 e 2016) a venda de casas disparou cerca de 50%. Só em 2016 registou-se um aumento entre 20% e 25% nas transações de alojamentos familiares e entre 16% e 20% em todas as transações imobiliárias (urbanos, rústicos e mistos). Para 2017, as estimativas apontam para uma subida de 30%.
Portugal está em risco de perder o investimento estrangeiro, sobretudo chinês, que tem dinamizado o setor imobiliário nos últimos anos, devido aos problemas que estão, cada vez mais, a afetar os processos dos vistos gold. O alerta é dado, em tom de preocupação, pelo presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima.
A desvalorização da libra face ao euro depois do Brexit e o próprio voto que ditou a saída do Reino Unido da UE estão a incentivar os britânicos a vender casas no Algarve. Alguns destes imóveis são transacionados com desconto e mesmo assim com lucro para os proprietários.
Uma nova obrigatoriedade legal está prestes a chegar ao imobiliário. A chamada ficha técnica vai alargar-se ao segmento de escritórios e lojas, além da habitação, e terá de ser apresentada sempre que um imóvel seja transacionado - com o certificado energético em anexo. Ao abrigo do novo diploma que o Governo tem em preparação para regular este tema, todos os imóveis passarão assim a ser obrigados a ter uma espécie de bilhete de identidade, a Ficha Técnica do Imóvel (FTI), que irá substituir a atual Ficha Técnica da Habitação.
Será talvez um dos temas que mais fez correr tinta EM 2016 e os ânimos exaltou em Portugal, a fiscalidade à volta do setor imobiliário. Além da criação do súper polémico Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI) e do agravamento da tributação do Alojamento Local, o Governo decidiu introduzir outras alterações relevantes ao Código do IMI e ao Estatuto dos Benefícios Fiscais que deixaram contribuintes e investidores à beira de uma ataque de nervos.
A receita do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI) “deve ser diminuta” e, “se não houver mais asneiras”, os investidores estrangeiros vão continuar a apostar no imobiliário nacional.
Portugal e a ilha Maurícia são os destinos preferidos dos franceses, sobretudo reformados, para investir além fronteiras, nomeadamente no setor imobiliário. No caso de Portugal, e devido ao regime de residentes não habituais, os investidores franceses estão isentos de imposto por dez anos, desde que passem pelo menos 183 dias por ano no país e não tenham residência fiscal nos últimos cinco anos.
O programa de vistos gold captou 58,6 milhões de euros em outubro, valor que representa uma variação de 164.000 euros face a setembro. A média apurada nos últimos três meses, 56 milhões de euros, situa-se 39,5% abaixo da verificada no final do segundo trimestre, 92,5 milhões de euros. Sobre a atribuição de vistos, foram concedidos 95 em outubro, mais três que no mês anterior. CPCI e APEMIP mostram-se preocupadas com estes dados.
O imobiliário continua a ser uma carga para a banca nacional, ainda que de forma mais ligeira do que no ano passado. Os cinco maiores bancos a operar no mercado português fecharam o primeiro semestre com quase sete mil milhões de euros em imóveis no balanço, menos 6,55% do que no período homólogo. Juntos, têm atualmente cerca de 12.280 imóveis à venda nos seus sites. Do total, somente uma fatia de 28% são casas.
Desde que há cerca de dois anos rebentou o escândalo do processo de corrupção que envolveu altas esferas políticas, como o ex -ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e o ex-diretor do SEF, Jamelas Paulo, os vistos gold nunca mais foram os mesmos. O ritmo de concessão baixou drasticamente, com os processos de atribuição e renovação a arrastarem-se e os investidores estrangeiros, sobretudo, os chineses a perderem cada vez mais o interesse.
Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), foi reeleito para um novo mandato de três anos – para o triénio 2017-2019 – à frente da associação, com 87% dos votos, num ato eleitoral no qual encabeçava a lista única (Lista A).