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O número de famílias que pediu para renegociar as condições dos empréstimos, tanto do crédito da casa como do crédito ao consumo, cresceu em 2022, segundo o Banco de Portugal (BdP). Um cenário agravado pelo fim das moratórias bancárias no período pandémico, e subida abrupta das taxas de juro e inflação.
Somam-se cada vez mais desafios aos negócios imobiliários. Primeiro a pandemia, depois a alta inflação e a subida dos juros no crédito habitação. E, mais recentemente, a crise financeira decorrente da falência dos bancos nos EUA, a que acresce o polémico Mais Habitação, que muito tem inquietado o mercado. Mesmo perante este cenário, o setor imobiliário tem resistido de boa saúde: as expectativas de negócios das casas estão em alta para 2023. Mas é verdade que a procura vai-se adaptando, com as famílias de classe média de olho em casas mais baratas e em terrenos. E as famílias de classe alta a retraírem as transações devido à instabilidade que o programa Mais Habitação trouxe ao mercado, segundo explicaram os especialistas presentes no Imobinvest – Salão do Imobiliário ao idealista/news na passada sexta-feira, dia 24 de março.
O cenário é de incerteza, devido à alta taxa de inflação, à perda de poder de compra e ao aumento da taxa de juros, entre outros fatores, mas é de esperar uma evolução positiva nas perspetivas de contratação das empresas nacionais no segundo trimestre de 2023. No caso do setor das Finanças e Imobiliário, um dos nove analisados no ManpowerGroup Employment Outlook Survey, as projeções apontam para um aumento de 7% nas previsões de contratação de trabalhadores.
A maior e mais importante feira do setor imobiliário de Portugal está em contagem decrescente. A edição deste ano do SIL, que volta a ter lugar na FIL, em Lisboa, em simultâneo com a Tektónica, realiza-se de 4 a 7 de maio de 2023 e promete aquecer o setor, dando a conhecer, também, novos projetos. “Decorre num momento particularmente desafiante, pelo que é esperada uma grande adesão dos principais players, bem como do público geral”, refere em comunicado a organização do evento, que é promovido pela Fundação AIP e é co-organizado com a Câmara Municipal de Lisboa – o idealista volta a ser media partner.
Perante o aumento do custo de vida gerado pela alta inflação e pela subida dos juros, o Governo de António Costa apresentou na passada quinta-feira, dia 23 de março, um novo conjunto de medidas. E uma delas passa por dar um apoio de 30 euros por mês às famílias mais vulneráveis. Mas quem é que vai receber este apoio? E como é que funciona? Explicamos tudo neste artigo.
Quem pondera hoje comprar casa está mais cauteloso dado o atual contexto económico, marcado pela subida de juros e pela instabilidade financeira. E este cenário pautado pela incerteza tem-se refletido nos negócios das casas e, por conseguinte, no mercado hipotecário.
Na hora de pedir um crédito para comprar casa, um dos passos necessários prende-se com a avaliação bancária da habitação, uma vez que os bancos concedem o empréstimo tendo em conta o menor valor entre a avaliação e o preço da casa no mercado. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam agora que o valor mediano de avaliação bancária fixou-se em 1.478 euros por metro quadrado (euros/m2) em fevereiro de 2023, menos 7 euros face a janeiro. Mas, ainda assim, este é o segundo valor mais alto desde que há registos contabilizados pelo instituto. Já o número de avaliações caiu 8% face ao mês anterior e 29,2% comparando com o mesmo período de 2022.
A chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, pediu este domingo, dia 26 de março, para "se permanecer vigilante" face à "elevada incerteza" no setor financeiro, comentários que surgem depois das recentes turbulências com os bancos ocidentais.
O Banco de Portugal (BdP) reviu em baixa a taxa de inflação este ano para 5,5%, acima dos 4% previstos pelo Governo. Alertou, no entanto, para a aceleração do preço dos bens alimentares. Relativamente ao Produto Interno Bruto (PIB), o supervisor melhorou a previsão de crescimento para 1,8%, estando mais otimista que o Executivo.
Quem está a ter dificuldades em pagar o crédito habitação, devido à subida das taxas de juros a alta velocidade, já poderá questionar a sua instituição bancária se está elegível para beneficiar da bonificação dos juros nos empréstimos da casa. Mas além de terem de cumprir uma série de requisitos para ter acesso a este novo apoio do Governo, as famílias não podem falhar o pagamento das prestações da casa ao banco. Isto porque o cumprimento das prestações é uma condição para manter a bonificação dos juros no crédito habitação, segundo diz o decreto-lei.
O mercado residencial do Grande Porto – tal como o do país - enfrenta hoje uma série de desafios desencadeados pela atual instabilidade económica e financeira. A alta inflação, a subida dos juros no crédito habitação e a recente crise financeira estão a gerar um clima de desconfiança, que ameaça arrefecer os negócios das casas (embora as transações tenham registado um recorde em 2022). Mas os profissionais do imobiliário estão unidos para assegurar que o mercado residencial continua a crescer e a dar provas de resiliência. Muitos vão estar reunidos no Imobinvest – Salão do Imobiliário que vai arrancar esta sexta-feira, dia 24 de março de 2022, na Alfândega do Porto, e que conta com o idealista enquanto portal oficial.
A Reserva Federal (Fed) dos EUA subiu, esta quarta-feira (22 de março de 2023), a sua taxa de juro em 25 pontos base, preocupada em travar a inflação – fica agora entre 4,75% e 5%, encontrando-se no nível mais alto desde 2006. Avisou, no entanto, que a turbulência no setor bancário pode vir a penalizar a economia. O presidente da entidade, Jerome Powell, revelou que, devido à recente crise bancária, os aumentos das taxas de juro podem não ser adequados para conter a subida da inflação, que escalou na sequência da guerra na Ucrânia.
A crise na habitação em Portugal é um problema antigo, mas está hoje na ordem do dia depois do Governo de António Costa ter decidido intervir no mercado com o pacote Mais Habitação – que muita polémica tem gerado e está em consulta pública até amanhã. Afinal, a falta de oferta de habitações para comprar é uma questão estrutural que tem dado gás à subida dos preços das casas nos últimos anos, de tal forma que em 2022 foi registada uma evolução homóloga recorde, de 12,6%. Mas nem os preços altos, nem o atual contexto marcado pela alta inflação e a subida dos juros impediram que em 2022 fossem vendidas 167.900 habitações, o maior número de sempre registado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). E são mesmo os portugueses os responsáveis pela maioria das habitações vendidas durante o ano passado, muito embora os estrangeiros estejam mais ativos na compra de casa em Portugal (e gastem bem mais).
A investigadora Sandra Marques Pereira considera que, com o pacote Mais Habitação, o Governo consegue pela primeira vez “alguma regulação” do setor, embora mostre dúvidas da sua capacidade de execução devido ao perfil burocrático do Estado.
Aprovados num Conselho de Ministros realizado na quinta-fe
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse esta quarta-feira que o banco não está comprometido 'ex ante' com as taxas de juro, pelo que nem se comprometeu em aumentá-las ainda mais, nem terminou com os aumentos.
Lagarde salientou hoje numa conferência com observadores do
Nada parece travar o negócio das casas em Portugal. Mesmo num contexto de instabilidade económica, alta inflação e de subida dos juros no crédito habitação, o mercado residencial somou recordes em 2022. Quem o diz é o próprio Instituto Nacional de Estatística (INE) revelando que foram transacionadas 167.900 habitações em Portugal durante o ano passado, o que constitui o registo mais elevado de sempre. E também os preços das casas subiram 12,6% em 2022, “a taxa de variação anual mais elevada na série disponível”.
O Presidente da República promulgou esta terça-feira (21 de março de 2023) o decreto-lei do Governo que cria apoios às rendas e créditos habitação, considerando que são "medidas necessárias e urgentes", mas "lamentando que não sejam mais alargadas". Esta posição de Marcelo Rebelo de Sousa e a decisão de promulgação constam de uma nota publicada no site oficial da Presidência da República.
Para mitigar os efeitos da subida acelerada das taxas de juro, o Conselho de Ministros aprovou na passada quinta-feira, dia 16 de março, um novo apoio: a bonificação dos juros nos créditos de taxa variável destinados à compra de habitação própria permanente. Mas para aceder a estas ajudas, as famílias têm de fazer um pedido junto da instituição bancária. Depois, o banco terá 10 dias úteis para comunicar se o agregado está ou não apto a receber este apoio, que pode chegar a 720 euros por ano.
Num mundo em constante mudança, torna-se cada vez mais importante adaptar as cidades, casas e edifícios às novas necessidades, em equilíbrio com a natureza e a inovação. Foi com este propósito que nasceu a Emerge - Mota-Engil Real Estate Developers, a portuguesa “solution provider” que já tem vários projetos residenciais em desenvolvimento de norte a sul do país. Em entrevista ao idealista/news, Luís de Sousa, chief purpose officer da Emerge, afirma que a empresa está a adaptar-se ao novo contexto marcado pela alta inflação e subida de juros, admitindo, contudo, que a pressão sobre os preços das casas existe. Mas garante que “apesar do crescente aumento dos preços, optamos por não abdicar do cumprimento dos critérios ESG com o objetivo comum de reduzir a pegada carbónica dos nossos projetos”.
O grupo bancário suíço UBS vai comprar o Credit Suisse, anunciou este domingo (19 de março de 2023) o presidente da Suíça, Alain Berset, considerando que esta é a melhor forma de "restaurar a confiança".