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O ano ainda não vai a meio, mas a habitação em Portugal já podia ser eleita como tema central de 2023. A crise agudizou-se com a escalada inflacionista e subida repentina dos juros, e o mercado não está a conseguir dar resposta às necessidades da procura. O imobiliário continua a viver dias de dinamismo, mas também de incerteza. As casas já demoram mais tempo a vender-se, ainda assim, os preços mantêm-se estáveis – quer nos imóveis novos, quer usados –, e é provável que assim permaneçam, até porque o país continua a debater-se com um grande problema: a falta de oferta quer para comprar, quer para arrendar.
Lisboa continua a dar provas de como fica de cara lavada cada vez que surge um projeto de reabilitação que devolve a vida a um edificio devoluto e contribui para o aumento da oferta de casas na capital. Em agosto de 2018, como é possível ver na fotografia, o edifício Duque de Loulé 79, localizado na avenida com o mesmo nome, bem perto do Marquês de Pombal, foi vendido. Agora, quase cinco anos depois, o prédio, que foi reabilitado, vai renascer com 34 apartamentos que serão colocados no mercado de arrendamento. E o objetivo é atrair inquilinos portugueses, revela ao idealista/news Georges Matar, General Manager da empresa cipriota Immobilo Investments Ltd, responsável pela gestão do imóvel. Foi ali que em tempos, no início do milénio, a Residencial Dom José teve um hóspede especial: Cristiano Ronaldo.
Quem vive nos grandes centros urbanos da Costa Oeste dos EUA está a enfrentar um momento marcado pelos altos custos dos empréstimos habitação, uma vaga de demissões na área da tecnologia e uma crise bancária regional. E este cenário tem influenciado a dinâmica do mercado imobiliário: a oferta de casas à venda tem vindo a cair em cidades como São José e São Francisco, impulsionando a subida dos preços das casas (ao contrário do que aconteceu em 2022).
O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu a constituição de uma reserva de capital destinada a reforçar a resiliência da banca portuguesa face aos “riscos macrofinanceiros da exposição ao setor imobiliário”. “Para reforçar a resiliência do setor bancário face aos riscos macrofinanceiros da exposição ao setor imobiliário, as autoridades portuguesas poderiam considerar a introdução gradual de uma reserva de capital de risco sistémico setorial, desde que se evitem efeitos pró-cíclicos”, lê-se no relatório da missão do FMI a Portugal ao abrigo do Artigo IV, divulgado esta terça-feira (9 de maio de 2023).
Os vistos gold estão por um fio na Europa. A União Europeia (UE) tem pressionado cada vez mais os seus Estados-membros a acabar com esse programa que considera “antidemocrático”. E há já vários países a querer pôr um fim ao programa golden visa, como é o caso de Portugal. Em Espanha, o Governo também quer endurecer os critérios de concessão de autorizações de residência a estrangeiros que comprem casas no país. E em cima da mesa está até a hipótese acabar de vez com o programa vistos gold em Espanha.
Os lucros das instituições bancárias estão a subir à medida que as taxas de juro nos empréstimos vão escalando.
Hoje, o contexto económico está marcado pela alta inflação, pela subida dos juros nos créditos habitação e pela recente instabilidade financeira. O mercado imobiliário não é imune ao seu cenário envolvente, mas tem vindo a dar provas de resiliência nos últimos anos.
A procura por crédito habitação em Portugal está a diminuir mês após mês, dada a subida a pique das taxas de juro. E para atrair mais famílias para novos empréstimos para comprar casa, os bancos já estão a adotar estratégias, que passam nomeadamente por baixar spreads.
O Presidente da República considera essencial uma reflexão sobre crédito habitação em matéria de prazos, taxas e prestações, salientando as nefastas consequências sociais resultantes da subida dos juros e o atual período positivo da banca.
Há países na Europa, como Portugal, onde prevalecem os créditos habitação de taxa variável. E aqui as famílias viram as prestações da casa a galopar à boleia da Euribor, que vai subindo consoante o Banco Central Europeu (BCE) vai apertando a sua política monetária. Sobre este cenário, Christine Lagarde admite que “há famílias a sofrer com a subida dos juros” no nosso país. Mas, neste momento, a presidente do BCE garante que “infelizmente, não podemos aliviar” as taxas de juro diretoras.
A arquiteta Helena Roseta defende a existência de “programas permanentes” na área da habitação e afirma que desde o Programa Especial de Realojamento (PER), lançado em 1993, o Estado se demitiu de promover habitação pública.
O Banco Central Europeu (BCE) meteu o pé no travão na subida dos juros diretores, suavizando o aumento para 25 pontos base, após cinco aumentos consecutivos de 75 e 50 pontos base.
Os bancos da zona euro reportaram no primeiro trimestre de 2023 um aperto substancial das suas condições de crédito, que superaram, inclusive, as expectativas das próprias entidades, em consequência da maior percepção de risco num contexto marcado pela subida as taxas de juro e turbulências no setor, segundo o último inquérito de empréstimos bancários do Banco Central Europeu (BCE).
Uma das medidas contempladas no programa Mais Habitação do Governo dá luz verde a apoios extraordinários ao pagamento das rendas e das prestações do crédito habitação, com a bonificação dos juros. No caso das ajudas com o crédito da casa, Fernando Medina, ministro das Finanças, adiantou que começam a ser pagos já em maio. Fica a saber como funcionam estes apoios e quem tem direito aos mesmos.
A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) aprovou esta quinta-feira, 4 de maio de 2023, um aumento de 0,25 pontos percentuais da principal taxa de juro de referência, a décima subida desde março de 2022, seguindo a Reserva Federal (Fed) norte-americana.
Embora haja sinais da desaceleração da economia e um clima de instabilidade no sistema bancário, a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) decidiu esta quarta-feira, dia 3 de maio, voltar a subir as taxas de juro em 25 pontos básicos, mantendo a determinação em conter a inflação. Para já, a Fed não tomou nenhuma decisão quanto ao futuro rumo da sua política monetária, num momento em que vários bancos centrais decidiram fazer uma pausa na subida dos juros diretores.
O Salão Imobiliário de Portugal (SIL) e a Tektónica – Feira Internacional de Construção, as duas feiras mais importantes do país nos setores imobiliário e da construção, respetivamente, abriram portas esta quinta-feira (dia 04 de maio) e decorrem até domingo (07 de maio de 2023),
Os mercados financeiros acalmaram, depois da forte turbulência sentida com o colapso do Silicon Valley, nos EUA, e da crise financeira no Credit Suisse, na Europa. Mas a inflação na Zona Euro subiu para 7% em abril, depois caído durante seis meses consecutivos, e a inflação subjacente continua elevada. Foi perante este cenário que o Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta quinta-feira, dia 4 de maio, voltar a subir as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, abrandando, assim, o ritmo de subidas registado nas últimas reuniões.
A construtora Teixeira Duarte encerrou o ano de 2022 com 13,27 milhões de euros de prejuízo, o que significa uma redução de 88,9% face às perdas do ano anterior, que tinham sido de 119,14 milhões de euros. Em causa estão dados divulgados recentemente pela empresa – e comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) – e que constam no Relatório e Contas 2022.
O ciclo de subida de juros de referência já vai longo em algumas economias do mundo. Mas em abril esta tendência mudou. Entre os 36 bancos centrais do mundo que tomaram decisões de política monetária no mês passado, 25 optaram por não subir as taxas de juro de referência. Avaliar o risco de recessão económica e os efeitos do encarecimento dos créditos (habitação) está por detrás da decisão destes reguladores.