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A região da Madeira é uma verdadeira pérola do Atlântico, que tem atraído cada vez mais estrangeiros e nómadas digitais para visitar e também para viver. São muitos os europeus e os norte-americanos que se têm deixado levar pelos encantos da Madeira e resolvem comprar casa, “porque é a área onde há maior oferta”, revela Eduardo Jesus, Secretário Regional de Economia, Turismo e Cultura, em entrevista ao idealista/news. E avança ainda que “há uma relação direta entre a existência de voos diretos e o número de aquisições de imobiliário feitas por cidadãos desses países”.
O mercado residencial em Portugal muito tem evoluído na última década, embora haja problemas de fundo que permanecem (e até se agravam), como é o caso da dificuldade no acesso à habitação.
A habitação tem sido um dos pontos de maior destaque da política espanhola, desde que Pedro Sánchez começou a governar em 2018. Nestes seis anos, avançaram alterações à Lei do Arrendamento Urbano, chegou a primeira Lei da Habitação, bem como o apoio ao arrendamento jovem. E, com a chegada da pandemia e as consequências económicas da guerra na Ucrânia, o aumento das rendas foi travado e os despejos foram suspensos. Agora, o objetivo do Governo de Sánchez passa por acabar com os vistos gold e dar apoios à compra da primeira casa pelos jovens. Todas estas medidas de intervenção no mercado residencial espanhol geraram desconfiança, perante uma oferta “tímida” e preços cada vez mais elevados numa altura em que a procura de casa continua elevada.
O investimento em imobiliário continua ativo e dinâmico, mantendo uma tendência de crescimento. O setor oferece um mix de estabilidade, valorização a longo prazo e diversificação de portfólio. No entanto, para minimizar riscos e rentabilizar retornos, é essencial uma análise dos diferentes aspetos que influenciam o mercado. Afinal, quais são as tendências do momento?
O bom clima, segurança e qualidade de vida que Portugal oferece parece não ser suficiente para continuar a atrair estrangeiros para viver no nosso país. Isto porque, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a venda de casas a compradores internacionais caiu na ordem dos 20% no início de 2024 face ao trimestre anterior. E, por conseguinte, entrou menos capital estrangeiro no mercado residencial português. O que salta à vista é que esta queda na compra de casas em Portugal por estrangeiros coincide com o fim do regime para Residentes Não Habituais (RNH), nos antigos termos, e o término dos vistos gold para investimento imobiliário. Este impacto do fim dos benefícios fiscais no mercado residencial já havia sido, de resto, antecipado pelos especialistas ouvidos pelo idealista/news.
“O sucesso de um projeto imobiliário está no seu conceito. Olhar para um terreno virgem ou para um bairro e perceber o que se vai fazer ali é a chave. O conceito tem de ser bom daqui a 30 anos”. Quem o diz é Guilherme d’Orey, CEO do grupo imobiliário português BWA. Em entrevista ao idealista/news, o gestor faz o balanço da atividade do grupo, que nasceu no século passado, em 1999, e aborda o atual momento que se vive no setor no país, marcado por uma crise na habitação. “Os decisores estão muito afastados da realidade”, avisa.
O Congresso dos Deputados de Espanha aprovou na quinta-feira, dia 13 de junho, por unanimidade, a suspensão dos despejos por execuções hipotecárias para devedores em situação de vulnerabilidade até maio de 2028.
O Executivo de Montenegro desenhou um novo Plano de Ação para as Migrações, no qual está incluído um novo visto gold “solidário”, que visa dar autorização de residência em troca de 250 mil euros, que serão investidos em equipamentos e infraestruturas de apoio a imigrantes em dificuldades.
O regime democrático instituído em Portugal com o 25 de Abril de 1974 “escolheu não entrar na batalha contra a propriedade privada”, considera a socióloga Ana Drago, para explicar que a habitação seja hoje “o direito menos cumprido”.
A proposta do PS para aumentar a dedução de despesas com rendas no IRS para o máximo de 800 euros, contra os atuais 600 euros, foi aprovada esta quarta-feira (8 de maio de 2024) na generalidade na Assembleia da República. A proposta, que baixa agora à especialidade, foi aprovada com votos contra do PSD e do CDS-PP e favoráveis das restantes bancadas. O objetivo é que a medida se aplique a partir de 1 de janeiro de 2025. Destaque para o facto de a revogação de várias medidas do programa Mais Habitação, aprovado pelo governo socialista, não ter passado na votação dos deputados.
A compra de casas em Portugal tem estado a arrefecer, perante os elevados custos da habitação, a par dos altos juros nos empréstimos e baixo poder de compra, que se continuam a fazer sentir. E este arrefecimento da procura de casas no país tem-se refletido nos preços. O Instituto Nacional de Estatística (INE) revela esta terça-feira, dia 23 de abril, que o conjunto de habitações vendidas na reta final de 2023 teve o custo mediano de 1.619 euros por metro quadrado (euros/m2), um valor 7,9% superior face ao período homólogo. Mas em comparação com o trimestre anterior, os preços das casas em Portugal caíram 1,3%, uma tendência sentida em 14 dos 24 municípios mais populosos, Lisboa e Porto inclusive.
Há 50 anos, Portugal estava em alvoroço. O dia 25 de abril de 1974 foi marcado pela Revolução dos Cravos, pela democracia e liberdade de expressão. E também abriu caminho para a reivindicação do direito à habitação, numa altura em que a falta de casas era ainda mais expressiva do que hoje, levando muitas famílias a viver em casas clandestinas, em bairros de lata improvisados. De lá para cá, muito mudou na habitação em Portugal: a construção floresceu, tendo duplicado o número de casas existentes em 50 anos e quase triplicado as casas disponíveis para venda ou arrendamento. Mas as habitações de residência principal passaram a ter menor expressão do que na década de 70 e também há mais casas vazias, sem rumo. Estas são algumas mudanças na habitação em Portugal em 50 anos de democracia que são espelhadas nos dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), que o idealista/news passou a pente fino na véspera dos 50 anos do 25 de Abril.
Portugal continua na mira dos investidores imobiliários internacionais, apesar das recentes alterações legislativas que colocaram um ponto final para os vistos gold e regime de residentes não habitais (RNH). Esta é uma conclusão apresentada pelo ‘The Wealth Report 2024' da Knight Frank, que coloca Portugal entre os 10 países preferidos para comprar casas de luxo em 2024.
Revogar “medidas erradas” do Mais Habitação, criar um programa de apoio à compra da primeira casa pelos jovens, aumentar limites do Porta 65, pôr fim às rendas congeladas, IVA a 6% na construção e reabilitação, ou fomentar a “habitação agrícola”.
É oficial: o Governo de Montenegro vai cumprir a promessa de revogar várias medidas do programa Mais Habitação que considera “erradas”, com destaque para o fim do arrendamento coercivo de casas devolutas, do congelamento das rendas e das restrições ao alojamento local.
Sol, praia, segurança, boa gastronomia e qualidade de vida. Todos estes fatores têm atraído os estrangeiros para comprar casa em Portugal ao longo dos últimos anos. Mas a era dourada de benefícios fiscais dirigidos aos cidadãos internacionais chegou ao fim no país.
A Square Asset Management (Square AM) foi constituída como sociedade independente regulamentada há 22 anos, em 2002. Três anos mais tarde, em 2005, foi lançado o fundo de rendimento aberto CA Património Crescente, o maior fundo imobiliário nacional, e mais recentemente o Property Core Real Estate Fund. Pedro Coelho recebe-nos, sorridente e de braços abertos, no escritório da Square AM, localizado no 14º piso da Torre 3 das Amoreiras, naquela que é uma das melhores vistas sobre Lisboa, como faz questão de referir. “Para o imobiliário haver uma inflação controlada e a 2% até é bom”, diz, com o Tejo como pano de fundo, o CEO da sociedade em entrevista ao idealista/news. “Há uma parte de uma geração nova que não sabe bem viver com a inflação e está habituada a preços fixos, digamos assim. Os mais antigos já tiveram inflações muito mais altas”, argumenta.
Espanha vai acabar com os 'vistos gold' conseguidos com a compra de casa, anunciou esta segunda-feira, dia 8 de abril, o primeiro-ministro, Pedro Sánchez, sem adiantar uma data para a concretização da medida.
Estes 'vistos gold' traduzem-se na concessão de autorizações de residência a pessoas que f
Portugal continua a ser um país atrativo para viver, bem como investir, apesar do contexto económico e político incerto. Mas a falta de casas à venda é um problema estrutural que não tem fim à vista, já que a construção de casas novas não está a acompanhar a procura.
As famílias em Portugal continuam a precisar de casas para viver. Mas o atual contexto económico incerto retraiu a mudança de casa em 2023, tendência que desacelerou o aumento dos preços das casas para comprar ou arrendar. Mas será que em 2024 vai continuar a assistir-se a uma menor subida dos custos da habitação? Ou poderá mesmo haver uma descida nos preços das casas? Foi isso mesmo que o idealista/news procurou saber junto de profissionais do imobiliário, que não acreditam que haja uma correção acentuada dos preços das casas em Portugal. Isto porque, para que isso fosse possível, seria preciso aumentar - e muito - a oferta de casas para comprar e arrendar no país, algo que o Mais Habitação, tal como está, não será capaz de fazer. Resta agora saber se o novo Governo de Montenegro, que tomou posse a 2 de abril, vai alterar ou não este pacote para que haja um maior dinamismo na construção de casas em Portugal.