Alimentação

Na agitação do dia a dia, nem sempre é fácil escolher os melhores alimentos na hora de ir às compras. Neste processo, saber ler os rótulos nutricionais pode ajudar e muito a tomar decisões mais acertadas para a tua saúde.

Os preços globais dos alimentos dispararam com a chegada da pandemia da Covid-19, em março de 2020, no caso de Portugal. Segundo dados da FAO Food Price Index, já em 2021, os preços dos alimentos aumentaram em média em todo o mundo cerca de 27% face à média verificada entre 2014 e 2016. 

A procura de produtos alimentares de origem biológica tem aumentado um pouco por toda a Europa. E Portugal não é exceção. Em 2019, ou seja, no período pré-pandemia da Covid-19, a área orgânica no país correspondia a 8,2%, um valor ligeiramente inferior ao verificado na média dos países da União Europeia (UE): 8,5%. Em causa estão dados divulgados recentemente pelo Eurostat.

Estar de férias significa para muitas pessoas desfrutar da companhia de familiares e/ou amigos e de uma boa refeição, como por exemplo um churrasco de verão. Mas o preço da carne varia bastante de país para país, sendo que a Áustria lidera o ranking de preços, com um índice de nível de 145, bem mais que a média da União Europeia (UE): 100. Portugal aparece na segunda metade da tabela (83,1), segundo dados divulgados pelo Eurostat.

A pandemia da Covid-19 teima em ser um mistério. Chegou sem aviso prévio e continua, um pouco por todo o mundo, a vitimar pessoas. A cura parece ainda estar, portanto, no “segredo dos deuses”. Importa, por isso, não dar grande importância a tudo o que se ouve e lê na internet, já que são muitos os mitos existentes, nomeadamente os relacionados com a alimentação. Deve ser saudável, claro, mas não há indícios de que determinadas iguarias possam proteger do novo coronavírus. 

A pandemia da Covid-19 mudou a sociedade, tendo deixado marcas – e continua a deixar – em vários setores de atividade e, claro, no dia a dia das pessoas. A alimentação não foge à regra, já que muitos portugueses estão (ou estiveram) em teletrabalho e acabaram por mudar os respetivos hábitos alimentares. Damos-te algumas dicas a ter em conta para que a tua alimentação seja mais saudável e que consigas, ao mesmo tempo, contribuir para preservar o meio ambiente.

A Mercadona exporta atualmente 90% das suas compras a fornecedores comerciais portugueses para Espanha, onde tem mais de 1.600 lojas. Em 2019, a empresa adquiriu 126 milhões de euros em produtos nacionais, mais 43% que em 2018, ano em que fez compras no valor de 88 milhões de euros. Além das lojas de Espanha, os produtos destinam-se também às lojas em Portugal, onde a Mercadona tem 10 lojas e prevê abrir este ano outras 10, nos distritos de Aveiro, Porto e Viana do Castelo.

Mais de cinco milhões de portugueses consomem uma a duas peças de fruta por dia, o que representa 58,6% dos residentes no continente com 15 e mais anos. Um em cada cinco portugueses diz consumir três peças de fruta diariamente e 11,6% mais que três. Há, no entanto, outro número que salta à vista: 749 mil indivíduos dizem não consumir nenhuma peça de fruta ao longo de um dia, o que equivale a 8,8% do total.

Portugal é o 11º país da UE onde as famílias mais gastam com alimentação e bebidas face ao orçamento que têm. Os 16,4% verificados no país são bem superiores ao valor médio gasto pelos agregados da UE, que em 2018 foi de 12,1%, segundo dados do Eurostat.

Portugal é um dos países do mundo onde se consome mais sal. Em média, cada adulto português consome 10,9 gramas por dia. Pior só mesmo Montenegro (10,7 gramas) e China (10,9). Benin e Itália, por esta ordem, completam o top cinco do ranking.

A Direção-Geral de Saúde assinou com várias associações agroalimentares e da distribuição um acordo para reduzir a quantidade de sal, açúcar e gorduras trans em mais de dois mil produtos. As metas deverão ser alcançadas até 2022 ou 2023. 

Há cada vez mais portugueses a consumir ‘fast-food”. No ano passado, mais de 4,7 milhões de pessoas optou por este tipo de refeições num restaurante, que representa 55.2% dos residentes no continente com 15 e mais anos.

Podes até nem gostar de hambúrgueres, mas seguramente já entraste num McDonald’s, certo? Fã ou não deste tipo de alimentação ‘fast food’, é interessante perceber qual é o preço do Big Mac – um dos produtos mais antigos e procurados da cadeia – em vários países. A liderar a lista está a Suíça, onde um Big Mac custa 6,62 dólares (5,82 euros), segundo dados relativos a janeiro de 2019.

Ano novo, vida nova e... novos desafios. Quem nunca fez uma resolução de ano novo ponha o dedo no ar? A liderar a lista de desejos para 2019 está, como seria de esperar, a tentativa de romper com os maus hábitos alimentares trazidos do ano anterior.  

A espanhola Telepizza, que está a negociar uma aliança empresarial com a norte-americana Yum! (detentora da marca Pizza Hut), quer alargar a sinergia em que está a trabalhar na América do Sul a Portugal e Espanha. Não se trata de uma operação de fusão ou compra, mas de uma estratégia de expansão nos mercados internacionais.

Terminar a pesca da sardinha é uma questão que nem se coloca à ministra do Mar. "E muito menos durante 15 anos. Seria impensável", declara Ana Paula Vitorino, garantindo que "os problemas de sobrepesca neste stock também não se colocam". A governante portuguesa vem assim contrariar os dados da Comissão Europeia (CE), que indicavam que se deve parar com a pesca da sardinha, no período de pelo menos uma década e meia.

Às vezes pensamos que no supermercado encontramos variedade, mas não damos conta de que tudo o que compramos (ou praticamente tudo) pertence a dez empresas. Se fossem um país, seriam a 25ª nação mais poluidora do mundo, mais que Finlândia, Suécia, Dinamarca e Noruega juntas. Ganham mais de 800 milhões de euros por dia e reinam numa indústria que está valorizada em cerca de 5,1 biliões de euros.

Há cada vez mais portugueses a receber o subsídio de alimentação através de cartões-refeição, uma modalidade que traz vantagens à empresa empregadora. Em 2012, havia entre 200 a 220 mil pessoas que recebiam o subsídio de alimentação desta forma, um número que mais que duplicou num ano, já que em 2013 cerca de meio milhão de portugueses tinha cartões-refeição.

A primeira fase do projeto de intervenção da revista Time Out no Mercado da Ribeira, no Cais do Sodré (Lisboa), dedicada à restauração, deve abrir dentro de quatro, cinco meses.