Mercado de escritórios de Lisboa a recuperar, mas ocupação anual recua 29% face a 2019

Mercado de escritórios de Lisboa a recuperar, mas ocupação anual recua 29% face a 2019

O mercado de escritórios de Lisboa está a sentir os efeitos da crise pandémica, tendo sido ocupados nos dez primeiros meses do ano 114.027 metros quadrados (m2), num total de 76 operações e uma área média de 1.500 m2. Uma taxa de absorção 29% abaixo da verificada no mesmo período do ano passado. Em outubro, no entanto, registou-se uma evolução mensal positiva, com um ‘take-up’ de 11.986 m2 – foram concluídas cinco operações, das quais três com áreas superiores a 2.000 m2.
Ocupação de escritórios está dinâmica no Porto e a abrandar em Lisboa

Ocupação de escritórios está dinâmica no Porto e a abrandar em Lisboa

O mercado de escritórios está a reagir à pandemia da Covid-19 de forma distinta em Lisboa e no Porto: em setembro foram ocupados 8.070 metros quadrados (m2) na Invicta – um dos melhores meses do ano – enquanto na capital foram apenas tomados 4.642 m2. No acumulado do ano, o mercado do Porto está 28% acima de 2019, com 38.650 m2 ocupados entre janeiro e setembro. Em Lisboa, pelo contrário, a atividade decresceu 30% em termos homólogos, tendo sido ocupados apenas 102.041 m2 até setembro. 
Flexibilidade laboral vira moda no pós-pandemia: 92% dos líderes nacionais perspetiva este cenário

Flexibilidade laboral vira moda no pós-pandemia: 92% dos líderes nacionais perspetiva este cenário

A pandemia da Covid-19 “obrigou” muitos portugueses a trabalhar a partir de casa, um cenário que parece ter vindo para ficar, com a flexibilidade laboral a ganhar força nos últimos tempos. E tudo indica que se deverá manter no futuro. Os números são reveladores desta tendência: em 2019, apenas 15% das empresas em Portugal indicava ter um regime flexível, bem menos que os 86% registados este ano. E mais: 92% dos líderes nacionais preveem a permanência deste modelo na fase pós-pandemia. Estas são algumas das conclusões de um estudo realizado pela Microsoft com a Boston Consulting Group e a KRC Research, realizado em 15 países europeus, incluindo Portugal.
Novo edifício sede da Miniclip no Taguspark vai custar 11 milhões

Novo edifício sede da Miniclip no Taguspark vai custar 11 milhões

A empresa de jogos online Miniclip vai ter uma nova sede no Taguspark, em Oeiras. O edifício, batizado como "Simulador II", já está em construção e deverá ficar concluído em finais do próximo ano. "Trata-se de mais um marco na nova fase de desenvolvimento deste espaço, que contempla ainda a regeneração do edificado existente para infraestruturas do século XXI”.
Impostos sobre empresas: cobradas mais de 4.300 taxas – Portugal em 11º lugar na UE

Impostos sobre empresas: cobradas mais de 4.300 taxas – Portugal em 11º lugar na UE

Em nove anos, entre 2008 e 2017, Portugal subiu da 16ª para a 11ª posição entre os Estados-Membros da União Europeia (UE) em matéria de peso dos impostos no volume de negócios das empresas, representando atualmente (em 2017) 20%. Ao todo, Portugal cobra a empresas mais de 4.300 taxas. Estas são algumas das conclusões de um estudo realizado pelas consultoras EY e Sérvulo para a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), que é apresentado publicamente esta terça-feira (6 de outubro de 2020).
Horários de trabalho desfasados nas empresas: tudo sobre as novas regras

Horários de trabalho desfasados nas empresas: tudo sobre as novas regras

Já foi publicado o diploma do Governo que obriga as empresas com locais de trabalho com 50 ou mais trabalhadores a desfasar os horários de entrada e saída, "garantindo intervalos mínimos de trinta minutos até ao limite de uma hora entre grupos de trabalhadores" – trata-se de uma medida que pretende minimizar riscos e prevenir novos contágios no âmbito da pandemia da Covid-19. O decreto-lei, em vigor até 31 de março de 2021, define as novas regras e as várias exceções, e o idealista/news decidiu preparar um guia explicativo sobre o tema.
Ter o próprio negócio, sim ou não? Quase 40% dos portugueses gostava...

Ter o próprio negócio, sim ou não? Quase 40% dos portugueses gostava...

A generalidade dos portugueses “vê com bons olhos” a possibilidade de ter um negócio próprio. Quando questionados sobre de gostavam de um dia ter o seu próprio negócio, 3 milhões e 352 mil portugueses responderam de forma positiva (“Concordo”), um valor que representa 39,1% dos residentes no Continente com 15 e mais anos. Em causa está um estudo da Marktest com dados relativos ao mês de julho de 2020, já em plena pandemida da Covid-19. 
Multas pesadas para empresas que não cumpram regras do desfasamento de horários

Multas pesadas para empresas que não cumpram regras do desfasamento de horários

As empresas que não cumprirem as novas regras do desfasamento de horários, impostas pelo Governo para a situação de contingência, estão sujeitas ao pagamento de multas pesadas, previstas no Código do Trabalho, por incorrerem em contraordenações “muito graves”. As coimas variam consoante a gravidade: começam nos 2.000 euros, para situações menos graves, que incluem empresas de menor dimensão e volume de negócios, mas podem chegar aos 61.000 euros, em casos mais severos, com empresas que apresentam um volume de negócios de mais de 10 milhões de euros por ano.
Regresso ao trabalho nas grandes empresas: há incentivos ao uso de bicicletas e parques grátis para carros

Regresso ao trabalho nas grandes empresas: há incentivos ao uso de bicicletas e parques grátis para carros

Precaução é palavra de ordem no regresso ao trabalho de milhares de funcionários de alguns dos maiores grupos empresariais portugueses, como por exemplo a NOS, a Altice e a Vodafone. Na semana em que Portugal volta a estar em estado de contingência, estas grandes empresas, que têm milhares de funcionários, continuarão a privilegiar o teletrabalho, mas há incentivos à deslocação em bicicleta ou em viatura própria, com parque para funcionários, para evitar os transportes públicos. 
Empresas vão contratar em 2020 e 2021? Mais de metade não...

Empresas vão contratar em 2020 e 2021? Mais de metade não...

Mais de metade das empresas nacionais (53,8%) pretende manter o número de colaboradores em 2020 e 2021, sendo que 36% das organizações pretende aumentar o número de colaboradores este ano e cerca de 39% no próximo. Apenas 12% antecipa uma redução de colaboradores no corrente ano, um valor que desce para 7% em 2021. Estas são algumas das conclusões do estudo Total Compensation Portugal 2020, realizado pela Mercer, que analisou este ano 140.000 postos de trabalho em 466 empresas no mercado português.
Parfois instala centro logístico para distribuição mundial online no Centro Empresarial da Feira

Parfois instala centro logístico para distribuição mundial online no Centro Empresarial da Feira

A Parfois, multinacional portuguesa de acessórios femininos, escolheu o Centro Empresarial da Feira (CEF), em Santa Maria da Feira, para instalar o seu principal centro logístico mundial. A estrutura funciona num espaço com mais de 4.200 metros quadrados (m2) onde estão colocados todos os artigos destinados aos consumidores que adquiram através da loja online, revela a direção do CEF, em comunicado.
Ageas Portugal compra edifício Expo Tower no Parque das Nações

Ageas Portugal compra edifício Expo Tower no Parque das Nações

O Grupo Ageas Portugal, que em dezembro do ano passado adquiriu três imóveis de escritórios em Lisboa, anunciou agora a compra do edifício Expo Tower, no Parque das Nações, também na capital. Trata-se de um imóvel que tem cerca de 6.000 metros quadrados (m2), incluindo 105 lugares de estacionamento, e que estava na posse de fundos geridos pela Anchorage Capital Group e da Lance Investment Partners.
Fundo britânico Henderson Park quer comprar Lagoas Park por 425 milhões

Fundo britânico Henderson Park quer comprar Lagoas Park por 425 milhões

Em 2018, a Teixeira Duarte vendeu o Lagoas Park ao fundo Kildare Partners, por 375 milhões de euros. Agora, passados dois anos, o parque empresarial em Oeiras pode voltar a mudar de mãos. Ao que tudo indica, o fundo britânico Henderson Park Capital Partners está a negociar o centro de escritórios com a (também britânica) Kildare Partners, e em cima da mesa estará um investimento que ronda os 425 milhões de euros.
Futuro dos escritórios? Vem aí um "modelo híbrido", de teletrabalho e funcionamento "normal"

Futuro dos escritórios? Vem aí um "modelo híbrido", de teletrabalho e funcionamento "normal"

Pandemia e teletrabalho são palavras que andam de “mãos dadas” nos últimos tempos. E a culpa é da Covid-19, que levou a que muitas empresas ficassem com os respetivos escritórios desocupados – e os funcionários a trabalhar a partir de casa. Agora, num cenário pós-pandemia, no chamado “novo normal”, o que se pode esperar do futuro do segmento de escritórios? O que vai mudar? Em entrevista ao idealista/news, Nuno Garcia, diretor-geral da GesConsult, diz que “o teletrabalho generalizado mudou o paradigma da presença das pessoas nos escritórios”, uma tendência “que veio para ficar”.
Mercado de escritórios do Grande Porto reage à pandemia: ocupação dispara 38% no 1º semestre

Mercado de escritórios do Grande Porto reage à pandemia: ocupação dispara 38% no 1º semestre

O mercado de escritórios do Grande Porto registou um aumento de 38% no volume de ocupação no primeiro semestre de 2020 face ao período homólogo. Apesar de se registarem menos transações (quebra de 4%), o valor médio contratado por operação aumentou, o que se traduziu num incremento do valor total de área contratada, fixando-se nos 28.381 metros quadrados (m2), mais 7.881 m2 que no mesmo período de 2019. Em causa estão dados que constam no OnOffice, relatório publicado pela Predibisa, responsável por 51% (14.403 m2) da área colocada nos primeiros seis meses do ano.
Lay-off simplificado termina este mês e o novo regime é mais flexível para as empresas

Lay-off simplificado termina este mês e o novo regime é mais flexível para as empresas

O lay-off simplificado, uma legislação criada pelo Governo para responder à crise causada pela pandemia da Covid-19, termina em julho, sendo depois substituído por um novo regime – o mecanismo de apoio à retoma progressiva –, que estará em vigor entre agosto e dezembro de 2020 e que só financia a modalidade de redução de horário (e não de suspensão de contrato), obrigando as empresas a um esforço financeiro adicional para atenuar os cortes salariais. O novo regime é, no entanto, bastante flexível em relação aos trabalhadores a abranger e aos períodos de adesão.
Como melhorar a liquidez das empresas em tempos de pandemia? Estas dicas valem ouro

Como melhorar a liquidez das empresas em tempos de pandemia? Estas dicas valem ouro

A pandemia tem vindo a obrigar as empresas a agir, de forma a “fintar” as consequências de uma crise que chegou sem aviso prévio. O setor empresarial enfrenta agora situações financeiras muito complicadas. É fundamental, por isso, tentar atenuar o impacto da Covid-19 nas contas e, paralelamente, melhorar a liquidez, considera Afonso Arnaldo, partner da divisão de Impostos Indiretos e de Direitos Aduaneiros em Portugal da Deloitte.
Teletrabalho chega às bolsas europeias: operadores do mercado de ações querem evitar escritórios

Teletrabalho chega às bolsas europeias: operadores do mercado de ações querem evitar escritórios

A pandemia da Covid-19 parece estar, de facto, a mudar a forma como empresas e funcionários encaram o mercado de trabalho. Os operadores do mercado de ações da Europa costumavam “olhar de lado” para o teletrabalho, que tem estado, no entanto, a ganhar força nos últimos tempos. Agora, a maioria desses mesmos operadores quer agora evitar os escritórios, pelo menos uma parte do tempo.
Um desafio chamado regresso ao trabalho: 9 dicas que ajudam as empresas a comunicar no pós-Covid

Um desafio chamado regresso ao trabalho: 9 dicas que ajudam as empresas a comunicar no pós-Covid

Covid-19 passou a ser sinónimo de confinamento e teletrabalho. Trabalhar a partir de casa é uma realidade a que as pessoas (trabalhadores) e as empresas terão de começar a habituar-se, porque será, ao que tudo indica, uma prática mais “normal” no mercado laboral no pós-pandemia de novo coronavírus. O regresso ao trabalho será, de resto um grande desafio. Estas nove dicas podem ajudar as empresas a (melhor) comunicar nos próximos tempos. 
Teletrabalho: “Soluções tecnológicas para controlo à distância do desempenho” são proibidas

Teletrabalho: “Soluções tecnológicas para controlo à distância do desempenho” são proibidas

Milhares de pessoas foram obrigadas a ficar em teletrabalho, devido à pandemia do novo coronavírus. A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), que tem sido confrontada com “múltiplas questões” relacionadas com este tema, decidiu dar um conjunto de orientações sobre o mesmo, esclarecendo, desde logo, que “soluções tecnológicas para controlo à distância do desempenho do trabalhador não são admitidas”.